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sábado, 7 de março de 2009

Edição nº 97 – Fevereiro/2009

Terra no São Conrado: família chama Polícia e Prefeitura

Nossa reportagem foi chamada no final da semana de 14 de fevereiro para estar no bairro São Conrado, na rua “F”. No final da rua (sem saída), a Prefeitura tinha colocado vários caminhões de terra, misturada a lixo, resgatada de algum lugar que sofreu com a última enchente. Moradores da rua acreditavam que era terra com lixo do Estacionamento. A terra foi colocada no dia 13, a princípio para cobrir um buraco na rua. Depois, vários outros caminhões de terra foram colocados, invadindo a casa de nº 65. Segundo nos relatou uma moradora, no meio da terra havia muito entulho como banco de carro, peças de metal e outros lixos. A maior reclamação dos moradores era que era tanta terra que invadiu o portão de sua casa e a varanda.
O município de Brumadinho ainda sofre com as consequências da última enchente. No entanto, ali na rua “F”, a terra está sendo carreada para o rio Paraopeba.
Na Rua Aristides Reis, no mesmo bairro, outro problema. Ali, também uma rua sem saída que “acaba” nas margens do Paraopeba, há terra e entulhos colocados. A terra ali também foi colocada pela Prefeitura. Na rua desce muita água de chuvas, com muita velocidade, e os bueiros não dão conta do trabalho. A consequência é que as enxurradas vão levando tudo que acham pela frente, e jogando no rio, como a terra colocada pela Prefeitura, contribuindo, de novo, para o assoreamento.
“Na administração anterior”, disse o morador, “nós falamos para fazerem uma escada para as enxurradas e colocar mais bueiros mas não nos deram ouvidos”. O morador reclama também do intenso mau cheiro causado pelo esgoto que é jogado ali. “Estou pagando taxa de esgoto e sofrendo com esse mau cheiro”, disse, indignado, o morador. “Cansei de reclamar e agora coloquei a casa à venda.” Segundo ele, as reclamações foram feitas na administração anterior e espera, agora, que a taxa de esgoto seja abolida pelo prefeito Nenen da ASA (PV).

Postado pelo Editor Reinaldo Fernandes
Leia a íntegra na pág. 6

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