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sábado, 7 de março de 2009

Edição nº 97 – Fevereiro/2009
Espaço Poético
III Concurso de Poesias do Jornal de fato
"Consumação"

Oh! Por que choras ainda,
Se tudo está consumado?...
Será a alegria que finda
Ao sentires,enfim, domado

Pelo amor que renegastes
Com orgulho e presunção
E só agora o encontrastes
Bem dentro do teu coração?...

É tarde! Nada mais resta.
Sigas no mal que conduz
Ao remorso que te espreita

Já a muito tempo de perto
Assobreando a fresta,
Retendo a entrada da luz.

Poeta: Nídia Maria de Jesus
Pseudônimo: Flor de Lis

"Melodia..."

Música!
Semibreve, bemol...
Música...
Nota si, lá e sol!

As notas, são,
simplesmente
Um segredo numa caixinha
De cristal bem reluzente.

Guardadas em 7 chaves,
Só toca quem treina bastante
Como se diz, espanta os males,
Ah, e também é relaxante...

Agora, já imaginaram?
Vocês, Lá nos quadrinhos,
As notas, desenhadas,
Saindo pelos cavaquinhos.

Podia ser piano,
Cavaquinho porque rimou.
Vamos lá, vamos treinar!
Ainda não treinou?

Tá esperando o quê?


Poeta: Larissa Alves Fernandes
Pseudônimo: Clave de Sol

"Inspiração"

Em um dia uma menina,
Esta menina é poeta,
Tinha pura imaginação,
Mas este dia, estava sem inspiração.

Ela fazia um texto com poucas palavras,
Mas não tinha gentileza,
Outras meninas diziam:
­– Isso é moleza!

Para ela poema não era inspiração,
Mas nem um pouco de imaginação
Ela toda triste,
Escreveu que tinha no coração.

Na hora que ela ia escrever suas últimas palavras,
No seu lindo rosto abriu um sorriso,
Como se fosse o sol saindo atrás das montanhas
Que antes, era como um granizo.

Poeta: Luiza Agostinho Matias
Pseudônimo: Lylys

"Eu quero... eu posso!"

Quero um dia tentar compreender melhor, ou sentir melhor os meus próprios sentimentos.
Quero saber se é de acordo com a intensidade que se vive, é que se sente!
Quero ter no fundo a certeza de que na vida tudo é uma troca,e que nada nem ninguém é tão forte e tão capaz que não precise de alguém.
Saber quais são as verdadeiras prioridades na nossa vida. Todas que pudermos imaginar... filhos, pais,família,trabalho...depois se talvez sobrar um tempinho...Ser feliz quem sabe...
Mas o primeiro passo todo mundo fala que é traçar metas, para que o objetivo seja alcançado. Tá, tudo bem, mas depois de traçadas as estratégias, não é nada fácil trilhá-las.
Vivemos mais em função dos outros do que de nós mesmos. Estamos o tempo todo preocupados com que os outros acham ou pensam de nós. E vai muito além... Entregamos o que melhor temos de nós, na tentativa de que assim algum dia encontremos alguém que valorize, de forma plena e não parcial o que sentimos,e acabamos a cada vez, caindo na frustração de que essa busca é (ou parece ser) infinita!
Quero um dia olhar dentro dos olhos de alguém e reciprocamente sentir o calor refletindo nos meus, não só de desejo mas de entrega, de cumplicidade...
Quero um momento em que planos além de traçados eu possa estar incluída neles, que possa sentir e ter a impressão que alguém tem por mim pensamentos de conquista, e que eu esteja lá, não apenas para comemorar, mas, para compartilhar a doçura e o encanto da vitória alcançada!
Tenho ,e posso chamar de ilusão dentro de mim,que um dia serei importante na vida de alguém...
Seria egoísmo dizer que quero toda a atenção voltada só pra mim, mas me conformo com o mínimo, contanto, que este mínimo,seja aproveitado ao máximo!
Temos mania de achar que está tudo bom,quando na verdade,sabemos que pode ser melhor. Já que na busca do mínimo tão almejado de felicidade, passamos por muitos trancos e barrancos, que dilaceram aos poucos os nossos sonhos...Por que contentar-se então com o: “_Tá ruim, mas tá bom?”

Quero expressar da melhor maneira o que muitas pessoas como eu, gostariam de falar
Que carinho e atenção, não é fácil de encontrar
Mas quem tem as duas coisas sobrando
Sai distribuindo a Deus dará...

Depois me pego reclamando
Por que será que sofro tanto?
Por besteira da minha cabeça
E tudo passa como um encanto.

Quero passar minha vida
Á procura de carinho
Seja por um cafuné
Ou até mesmo um colinho.

Que me ame um bocado
Pois eu sei e entendo
E a única coisa que peço
É que pra mim tenha tempo.

Não quero tempo corrido
Muito menos perdido
Quero amar e ser amada
Sem o relógio ao “pé do ouvido”.

Quero me entregar
A quem tiver esse” tempim”
Aproveitar completamente
Os abraços e o “cheirim”.

Falar de mim e de você
Dos nossos gostos enfim
Depois de muito amor
Nos braços um do outro dormir.

É esse o tempo que quero
Nem distância nem deserto
Um carinho e um afago
Sem atenção não prestam.

A certeza do que se quer
Não tem como medir com precisão
Basta sentir se está feliz ou triste
O compasso do coração.

Estude bem o que se passa
Dentro da sua relação
O amor tem que ser livre
De egoísmo ou obrigação.

Procure no fundo do seu íntimo
Sei que irá encontrar
Um motivo ou a razão
Por vir a se apaixonar.

E se mesmo assim
Achar que não vale á pena amar
Desista de procurar...
Pois a sua felicidade você acabou de matar!



Poeta: Dirlayne Mayre da Silva Costa
Pseudônimo: Kayssa Mylla

Postado pelo Editor Reinaldo Fernandes
Leia a íntegra na pág. 3

Um comentário:

  1. MUITO LEGAL!!! Obrigada, mais uma vez!!! Desse jeito, vou acabar enviando mais poesias, mesmo sem a realização do Concurso, só pra sair nessa maravilha de Jornal! rsrsrs Valeu mesmo!!! A alegria é verdadeira e a admiração é recíproca!!! Sucesso e Bjim!

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