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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Edição 102 – Julho/2009
Chega médica para o PSF Santa Efigênia

O bairro Santa Efigênia é um dos maiores e mais antigos de Brumadinho. Demorou ter suas ruas calçadas e quando recebeu o calçamento, foi de pedra “pé-de-moleque”, muito irregular, que já derrubou e feriu moradores. O bairro possui apenas uma rua asfaltada, a Aranha. Entre os bairros antigos, é o único que não tem praça.
Com a luta de dois vereadores oriundos do bairro e dinheiro do Governo Lula (PT), os moradores conquistaram o Centro da Juventude que leva o nome de uma das pessoas que sempre lutou pela cultura popular na localidade, José Maria Bibiano (nome também de uma das ruas principais). O Centro da Juventude estava funcionando até o ano passado, oferecendo diversas atividades, como cursos para jovens em risco social. Mas o Centro foi fechado pela atual administração municipal que, só recentemente, 7 meses depois, está prometendo abri-lo novamente.

PSF sem médico

“Fui ao PSF ontem (se referindo ao dia 28 de julho) e não tinha médico ainda”, relatou à nossa reportagem uma usuária da rua José Gabriel da Costa. Além de tudo o que sofre a população do bairro Santa Efigênia, ela estava também sem médico. “Desde dezembro não temos médico”, disse outra moradora. “Veio uma médica, ficou um mês e depois não veio mais”, completou ela. Realmente, neste ano passou por lá uma médica que foi retirada de outro Programa Saúde da Família – PSF -, o do bairro do Jota. Durante o período de realização das pré-conferências de saúde deste ano, com a pressão popular, a médica foi envida para o bairro. Passadas a Conferência de Saúde, local onde o fato poderia ser muito criticado, a médica foi novamente retirada do bairro. Só voltou, segundo informou o próprio PSF, no dia 29.
Em contato com Coordenadora de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Paula Gomes, nossa reportagem quis saber se a médica ia ficar ou se, novamente, seria apenas por um breve período, temor da população do bairro. Segundo Maria Paula, há sempre dificuldades de contratação de médicos para os PSFs pois de modo geral eles vão embora depois do período de “residência”. No caso do PSF do Santa Efigênia, segundo Maria Paula, a médica veio para ficar. “Ela gostou da unidade e a escolheu”, disse a Coordenadora, informando que a médica escolheu entre quatro locais o Santa Efigênia.

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