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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Edição nº 101 – Junho/2009: fotos de Reinaldo Fernandes
Edição nº 101 – Junho/2009
Supremo declara inconstitucional obrigatoriedade do diploma para exercer jornalismo

Por 8 votos a 1, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, na sessão do último dia 17, que o diploma de jornalismo não é obrigatório para exercer a profissão e que sua exigência e inconstitucional.
Para o relator, Ministro Gilmar Mendes, danos a terceiros não são inerentes à profissão de jornalista e não poderiam ser evitados com um diploma. Mendes acrescentou que as notícias inverídicas são grave desvio da conduta e problemas éticos que não encontram solução na formação em curso superior do profissional. Mendes lembrou que o decreto-lei 972/69, que regulamenta a profissão, foi instituído no regime militar e tinha clara finalidade de afastar do jornalismo intelectuais contrários ao regime.
Seguindo voto do relator, o ministro Ricardo Lewandowski enfatizou o caráter de censura da regulamentação. Para ele, o diploma era um "resquício do regime de exceção", que tinha a intenção de controlar as informações veiculadas pelos meios de comunicação, afastando das redações os políticos e intelectuais contrários ao regime militar.
Já Carlos Ayres Britto ressaltou que o jornalismo pode ser exercido pelos que optam por se profissionalizar na carreira ou por aqueles que apenas têm "intimidade com a palavra" ou "olho clínico".
O ministro Celso de Mello afirmou que preservar a comunicação de ideias é fundamental para uma sociedade democrática e que restrições, ainda que por meios indiretos, como a obrigatoriedade do diploma, devem ser combatidas.O único voto contrário no julgamento foi dado pelo ministro Marco Aurélio. Ele alegou que a exigência do diploma existe há 40 anos e acredita que as técnicas para entrevistar, editar ou reportar são necessárias para a formação do profissional. "Penso que o jornalista deve ter uma formação básica que viabilize a atividade profissional que repercute na vida dos cidadãos em geral", afirmou.
Disputa jurídica
Os ministros analisaram um recurso extraordinário interposto pelo Sertesp (Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo) e pelo Ministério Público Federal.
O recurso do Sertesp contestava um acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que afirmou a necessidade do diploma, contrariando uma decisão da primeira instância em uma ação civil pública. O Ministério Público Federal sustenta que o decreto-lei 972/69, que estabelece as regras para exercício da profissão de jornalista, incluindo a obrigatoriedade do diploma, não é compatível com a Constituição de 1988.
Está escrito no inciso IV do art. 5º da Constituição Federal do Brasil que “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”, e que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença” (inciso IX), além do que expressa o inciso XIV: “é assegurado a todos o acesso à informação...”

Lei de Imprensa

Já no último dia 30 de abril, os ministros do STF tinham decidido
derrubar uma outra lei considerada autoritária e que representava resquício da Ditadura Militar no Brasil, a “Lei de Imprensa”. Sete ministros seguiram o entendimento do relator do caso, Carlos Ayres Britto, de que a legislação, editada em 1967, durante o regime militar (1964-1985), é incompatível com a Constituição Federal. Agora, o Supremo se manteve coerente com seu entendimento ao reconhecer a inconstitucionalidade da exigência de diploma para o exercício do jornalismo.

Reações

A decisão do Supremo dividiu opiniões. De um lado, os que possuem diploma e exercem a profissão e, do outro, os que também exercem mas sem diploma. No entanto, há os quem mesmo possuindo diploma, consideram como a certada a decisão do Tribunal. É o caso de Carlos Abianque. Diz ele que é “jornalista formado e diplomado”, mas que não é “contra o livre direito”.
“Creio ser tão claro como o céu em dia de sol que o direito pela liberdade de expressão é de todos”, diz outro “formado em jornalismo e ciências políticas”, Sampaio Azevedo. “Ministrei diversos cursos sobre o tema "O jornalismo de todos" e afirmo com convicção que a decisão do supremo está corretíssima”, completa Azevedo.
Já o jornalista Marcos Amorim considera demagogia a defesa da tese de que é necessário ter diploma para expressar o pensamento. Segundo ele, “a grande maioria dos jornais feitos por diplomados apresenta erros muito mais grotescos” do que erros de ortografia. Ainda segundo Amorim, ter lucidez para opinar, mesmo com erros de ortografia “é bem melhor do que ter uma cabeça repleta de ideias inúteis bem escritas”.
Outro que também é favorável a extinção do diploma é o consagrado jornalista Paulo Henrique Amorim.



Edição nº 101 – Junho/2009
7ª Trilha do Cobertor
Solidariedade e Diversão

Era dia da 7ª Trilha do Cobertor, o que nos fazia lembrar do frio e das centenas de pessoas de Brumadinho que sofrem com ele neste inverno, mais rigorosos do que os dos últimos anos. Mas o dia amanheceu lindo, cheio de sol, como se a natureza quisesse dar um presente para os em torno de 150 trilheiros que tinham reservado o domingo, 5 de julho, para fazer uma ação de solidariedade. O grande segredo da Trilha do Cobertor é este: unir solidariedade e diversão. Um achado do Angelo Murta e de toda a turma que organiza o evento.
Nossa reportagem esteve na concentração, animadíssima, ali no Posto Morais. “Nosso objetivo é doar os cobertores, justamente nesta época do ano”, nos contou Maria Elisa Roque Murta, uma das organizadoras. Seguindo ela, para participar, os trilheiros pagaram pela camisa do evento e doaram um cobertor cada um. O dinheiro seria usado numa festa de confraternização, ao final do dia, a ser realizada no Vereda Clube. “Se sobrar dinheiro, a gente compra mais cobertores”, explicou ela. Para confeccionar as camisetas, os organizadores foram atrás dos patrocinadores. A Prefeitura Municipal, que sempre colaborou nos eventos, não colaborou desta vez, o que não impediu que o evento acontecesse.
Já Thiago de Souza Rocha, estreante na Trilha, estava muito feliz e animado. “Gosto muito de trilhas, barro, rally, essas coisas. Acho que vou viver muitas emoções no dia de hoje!” Para Thiago, a Trilha “é muito legal porque arrecada os cobertores para doação e isso é uma maneira da gente exercer nossa cidadania”.

Jipes, motos e autocross

Dos 150 veículos participantes, a grande maioria era de motos. Mas havia também em torno de 25 jipes e duas dezenas de veículos do tipo autocross, um dos hobbies de parcelas da população de Brumadinho. Além da moçada de Brumadinho, participavam também trilherios de outras cidades como Mário Campos, Bonfim, Crucilândia, o que fazia a atividade foiçar mais interessante ainda: além da solidariedade e diversão, o encontro de pessoas de diversas cidades, com certeza, propicia construção de novas amizades, fortalecimento do grupo e por aí vai.
Aos organizadores, nossos parabéns! Se é bom ver gente bonita, animada, se divertindo ao meio da bela natureza de Brumadinho, melhor ainda é vê-los se divertindo e sendo solidários.
Edição nº 101 – Junho/2009
Leci Strada lança Coletânea 30 anos

Ele nasceu em Brumadinho, iniciou sua carreira cantando em bandas de bailes e casas noturnas de BH no ano de 1967, indo depois para o Rio de Janeiro e São Paulo. Agora, Leci Strada acaba de lançar o CD “Leci Strada - Coletânea 30 Anos”.

O disco

Leci é cantor de canto regional, que fala da terra, do o amor, da liberdade, de estrelas e cachoeiras. Coisas simples e universais. Sua coletânea de 30 anos de estrada é um presente para quem gosta de boa música, quer paz e tranqüilidade.
O trabalho, com 21 canções, traz duas músicas das melhores da carreira de Leci Strada, “Voar com gaiola e tudo” e “Seu moço”, a primeira em parceira com Serginho Sá, que o acompanha em várias outras faixas. “Voar com gaiola e tudo, quebrar as regras do jogo, calar a boca das placas, apagar fogo com fogo” é um convite à liberdade e à subversão: “Não aceito o absurdo de quem diz que esta vida pertence a um a só dono”.
“Seu moço” é linda e profunda. Foi, não por acaso, tema da novela Jerônimo, do SBT. Nela, o “eu poético” de Leci Strada ensina: “Olha aí, se cuide, se cuide, seu moço, ou vai ter um dia a corda no pescoço, a vida é muito boa se souber levar. Não deixe que a grana te esgane todo, não gabe a riqueza, não pise no lodo porque de repente pode escorregar.” E alerta o moço: “Dar amor a um filho seu é fácil, ser um bom tio, um bom avô é fácil, quero ver a todo mundo amar!” E não para por aí: “Dar do que sobrou é fácil, cantar e sorrir estando alegre eu faço: quero ver dar do que vai precisar.” È um convite à reflexão e ao cuidado, porém, sem se imobilizar: “Não ponha o carro na frente dos bois, mas também não deixe nada pra depois, correr é tão ruim quanto se acomodar.”
“Canto de louvor”, que ganhou um clipe no Fantástico, horário nobríssimo da TV Globo, é outro convite, desta vez à vida: “Pegar do mar o peixe do sustento... ser sempre solto e puro em pensamento, fazer da vida um ato de viver (canto de louvor!). Deixar a chuva me lavar o rosto.” O clipe pode ser visto em http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/lecistrada/
O CD continua com “Meu jeito”, “Menina” e “Bom seria”. “Bom seria” nos fala do “riso de menino”, uma vida “mais vida, menos dores”.
“Luar Americano”, de Wagner Casabranca e Clóvis Albuquerque tem uma construção muito interessante. É nela que vemos um jogo de palavras muito bem construído: “Quando o clarão da lua não era exportado pelo americano / Quando a lua amada era incomodada pelo ser humano / Quando o sol amigo fazia visita nascendo quadrado”; “O tempo sorria bem dentro de mim / A vida chorava bem dentro de mim “; “Eu tinha a vida toda pela frente / Só meia vida eu tinha pela frente / E a morte sorria no portão da frente”. Além do oposição “doce vida / dura vida / morta vida”. Belíssima música!
O regionalismo de Leci Strada aparece mais fortemente em “A festa de Santo Reis”, na faixa 8 e voltas em uma canção do folclore nordestino, “Flor de Mamulengo”, cheia de romantismo, na faixa 11. O CD tem ainda outra grande canção de Leci, uma versão dos Beatles, “Deixa Estar”. Seguem “Deságua”, e “Coceira de bem querer”, com participação da cantora Amelinha. Mais um sucesso emplacado por Leci Strada, e “Coceira de bem querer” foi tema da novela global “Despedida de solteiro”, não na voz de Strada, mas na voz de Amelinha, essas “sacanagens” muito comuns no meio artístico brasileiro. Com “Coceira de bem querer”, Leci Strada ganhou espaço na mídia, inclusive a televisiva, como se pode ver no You Tube, no endereço:
http://pegacifras.uol.com.br/video/leci-strada-e-amelinha/lKdKPb830s0.
“Definições” e “Cabelo cacheados” também estão no disco. O fã de Leci foi brindado também com “Hoje é dia de rock”, de um dos criadores do “rock rural” no Brasil, Zé Rodrix; e a aplaudidíssima “Casinha Branca de Gilson”, além de “Pássaro Preto”, outra versão do Lennon e MacCartney.
Em “Tô precisando”, do renomado Acioli Neto, o cantor deseja poder ganhar a vida fazendo música: “Tô precisando urgentemente de um contrato que me assegure de fato poder viver de canção”. É a leitura do que é o mundo, o mundo cão da música no país, em que nos vemos obrigados escutar “música” sem nenhum valor – ou de baixíssima qualidade – em detrimento de artistas de muita qualidade: “Tô precisando que um público entendido vá me ver sem ser preciso admirar um belo rosto.” E ele, que foi tema de novela, por duas vezes, termina assim: “Tô precisando que você me diga agora que tá perto minha glória nessa vida de cantor”.
Em “Brumeiro”, como não poderia deixar de ser para um cantor regional, a homenagem a Brumadinho: “Eu sou Paraopeba, eu sou Brumadinho”. “Trovas” traz o português refinado do poeta Paulo Viotti, com um lindo refrão: “Tristezas, se acaso as levas,/ não te queixes por sofrê-las,/ tem a noite as suas trevas/ mas veste um manto de estrelas“. E o CD fecha com o Hino Nacional, uma metáfora de um cantor ao mesmo tempo regional e brasileiro, de norte a sul.
O CD está sendo vendido na rádio Inter FM, na Guta Modas, Fox Games, Farmcenter, Amorim Armarinhos, Tia Nenzinha, Angel Presentes, Bar do Marco Aurélio e Bar do Miguel. O show de lançamento em Brumadinho, em homenagem ao Dia dos Pais, acontece no 7 de agosto, no Bar e Restaurante Marco Aurélio.
A nós, do jornal de fato, resta dizer: Vá em frente, Leci, até o fim!

História e show

Em 1980, Leci Strada teve a primeira oportunidade em disco com seu próprio trabalho, através do MPB Shell da Rede Globo de Televisão, com a música VOAR COM GAIOLA E TUDO, dele e Serginho Sá e lançou pela RGE o primeiro compacto. Logo em seguida lançou o primeiro LP. É deste LP a música CANTO DE LOUVOR também dele e Serginho Sá, que virou clipe no Fantástico. SEU MOÇO, de sua autoria, foi tema na novela JERÔNIMO, do SBT. Com alma cabocla, Leci Strada fez a letra de BOBOCA E BOBÃO que Serginho Sá musicou e César e Paulinho fez ficar famosa no meio sertanejo. Leci teve, também, canções gravadas por grandes nomes da música brasileira. MENINA, de sua autoria, por exemplo, foi gravada por Sérgio Reis. E Celma Reis cantou na novela DESPEDIDADE SOLTEIRO da Globo, DESÁGUA, dele e Serginho Sá.
Hoje, com dois compactos, três LPs, e três CDs gravados, Leci Strada comemora seus 30 anos de carreira. Na comemoração, Leci lança o sétimo trabalho, CD e show, “Leci Strada - Coletânea 30 Anos”. O trabalho traz 21 canções dos trabalhos anteriores. No show “Coletânea”, Leci Strada canta, além de seu repertório autoral, músicas de autores na mesma linha de seu trabalho, como Almir Sater, Renato Teixeira, Zé Geraldo, Geraldo Azevedo e outros.

Novo trabalho

Leci Strada já começou o nono trabalho, o cd SONHOS E VISÕES, que será viabilizado via Lei Rouanet, de Incentivo à Cultura, com patrocínio da CEMIG, com 12 músicas inéditas de sua autoria. Com 5 músicas já gravadas, o CD terá participação especial de Raimundo Fagner e Zé Geraldo, com lançamento para outubro e o DVD para dezembro de 2009.
Edição nº 101 – Junho/2009
Até que enfim!

Demorou. Demorou muito mas, enfim, o trecho da Av. do Bananal até rua Reynaldo Pinto Vieira, no Silva Prado, ficou pronto. Se não está resolvida o obra dos dois lados do Córrego do Bananal, pelo menos, o trecho estáliberado e asfaltado. Para os moradores do bairro Silva Prado, Lourdes e São Bento, além dos pais e familiares de alunos do CEMMA, parecia um filme de terror. São as obras da SOCIENGE no final da Av. do Bananal, no centro da cidade. A obra, de canalização do Córrego Bananal, realizada pela COPASA através da SOCIENGE, estava numa lentidão de dar gosto. Segundo uma das moradoras, depois de reclamar com um vereador, a obra voltou a andar, mas acabar que é bom não acabava. Enquanto isso, a poeira tomava conta, quando não chovia; e o barro, quando chovia. Moradores tinham que dar volta para chegarem à escola, enquanto a prefeitura dizia que o problema era da COPASA, e a COPASA dizia que não é com ela.
Edição nº 101 – Junho/2009
Moradores de Córrego do Barro lutam contra poluição de riacho

Moradores de Córrego do Barro (Monte Cristo), comunidade com em torno de 60 famílias, estiveram reunidos no último dia 5 de julho para discutir um problema que estão enfrentando: a possibilidade de ver poluído o córrego que atravessa a comunidade. O córrego, que faz parte da vida da população local, é usado para aguar plantas, consumo dos animais e para a meninada se divertir no verão. A COPASA, através da empresa SOCIENGE, está implantando o sistema de coleta de esgoto da localidade de Tejuco, que fica logo acima do Córrego do Barro. Segundo um sitiante, um engenheiro da empresa teria dito que o esgoto será jogado no córrego e que o tratamento é de apenas 50 a 60%.
Moradores e sitiantes do bairro acreditam que o lançamento desse esgoto, com a consequente poluição, poderá acarretar maus odores, desvalorização dos terrenos limítrofes, impossibilidade das crianças brincarem no córrego e, é claro, doenças.

Abaixo assinado

Na reunião, moradores iniciaram a coleta de assinaturas para serem enviadas a autoridades, como as da COPASA. Segundo a sitiante Mara Patrícia, na semana que se seguiu à reunião, deveria acontecer um encontro com um engenheiro da COPASA, Marco Aurélio, responsável pela fiscalização das obras no município, para discutir o problema.

Edição nº 101 – Junho/2009
Família cria pousada e aposta no turismo local

Ela promete criatividade como o “Dia das Noivas”, quando a noiva poderá alugar uma suíte, e lá, distante da confusão de um dia de casamento, se maquiar, tomar banhos relaxantes, e, depois do casamento, ser, por exemplo, conduzida a um aeroporto se for viajar. É assim que chega a Lafevi, pousada localizada na área urbana de Brumadinho, pertinho do Centro, no bairro de Lourdes, na rua Pe. Antônio Guilherme Pires Costa, 179. Além de serviços especiais como o “Dia da noiva”, a Lafevi quer ofertar passeios turísticos pela cidade e oferece 6 acomodações simples mas de bom gosto, confortáveis, num bairro bonito e tranqüilo, e a preços bastantes razoáveis, com diárias que vão de R$ 65 a R$ 100.

Lafevi

No dia 12 de junho, Luiz Parreiras e Reinaldo Lima, que vão administrar o empreendimento, reuniu familiares, amigos e convidados para a inauguração. As instalações foram apresentadas aos presentes que foram brindados também com um belo coquetel. O nome da pousada é uma homenagem feito pelo avô, Luiz Parreiras, a três netos, Laís, Felipe e Vinícius. Segundo Luiz, o Instituto Inhotim tem patrocinado reuniões das quais eles têm participado e onde se discute questões ligadas ao turismo. Numa cidade com quase nenhuma opção de pousadas, a Lafevi pode ocupar um lugar onde a demanda é grande. As pessoas que vêm a Inhotim são obrigadas a fazer um passeio rápido, uma vez que não há onde ficar. O contato da pousada é o (31) 3571-1375 e já está em pleno funcionamento.



Edição nº 101 – Junho/2009
Inhotim
Grupo 1° Ato abre programação de férias do Instituto
Atividades serão gratuitas mediante o pagamento da entrada (R$ 10)

Durante o mês de julho, o Instituto Inhotim está com programação especial para públicos de todas as idades. Apresentações teatrais e musicais estão entre as atividades gratuitas oferecidas pela instituição para o período de férias escolares.
A primeira programação foi o espetáculo “Quebra Cabeça”, do grupo mineiro Primeiro Ato, no dia 04 de julho. O espetáculo revela a vocação do grupo em mesclar a dança a outras manifestações artísticas como o teatro, o circo e a mímica. O resultado é uma montagem leve e divertida, de fácil identificação com o público.
Na agenda estão presentes também as quatro bandas parceiras da instituição no programa Brumadinho Musical, desenvolvido pela diretoria de Inclusão e Cidadania.
As informações são de Isabela Marschner, da Assessoria de Imprensa de Inhotim.


Maria Madalena de Jesus
¶ 01/09/1922
U 07/072009

Saudades

Perdi a minha mãe. Foi numa manhã de terça-feira. Ela se foi e não se despediu de filho nenhum. Partiu silenciosa e sem adeus. Somos muitos irmãos, mas nem por isso costumamos dizer “perdemos a nossa mãe”! Ela é sempre singular, é minha, de cada um. Quem conta um caso sobre ela, diz: minha mãe. E assim parece: que temos exclusividade sobre ela, seu amor, seus cuidados, carinhos, repreensões, olhares... ela é minha mãe. É por isso que nos sentimos tão desamparados, sozinhos, órfãos de fato, sentimos falta de tudo. Entender a perda é quase desumano.
E Deus fica lá, olhando e recebendo nossas queixas, observando nosso desespero... e manda ajuda. A princípio nem percebemos o quanto estamos amparados e quem nos ampara em Seu nome. A dor é muita e as mais diversas sensações tomam conta de nós: lembranças boas, difíceis, remorsos, sensação de que deixamos de fazer algo... E aí chegam os amigos (os mensageiros do amparo de Deus, que olha por nós). Alguns nos abraçam, outros não dizem nada, apenas ficam, olham, escutam. Mas estão ali. Cada um do seu modo, alivia a nossa dor, divide-a conosco, nos sustenta. Amigos de infância, de trabalho, de vizinhança, amigos dos nossos amigos, gente, mensageiros, aliviadores e parceiros na dor.
Mamãe, com certeza, vê tudo, silenciosamente. E agradece. Certamente o mérito também é dela. Criou filhos para ter amigos, pessoas que com pequenos gestos aliviam a dor que ela já não pode acudir. E aí percebemos que ela continua viva em nós, na maneira de conduzir a vida, somos o que somos porque ela nos ensinou. Ela vive em cada gesto que praticamos nessa vida, somos o seu espelho e refletimos o que ela é.
Por tudo isso amigos, agradecemos a todos vocês que estavam ali, naquela hora, nos ajudando incondicionalmente. Ai de nós se não fossem vocês. Reconhecemos a grandeza de cada gesto e agradecemos do fundo do coração. Obrigada!
A Deus que estabelece pontes, que ampara, e como pai entende, perdoa e nos manda amigos. Sentimos a Sua presença, Senhor e vamos, humanamente, na medida do possível, ser filhos dignos do seu amor. Obrigada!
Mamãe, que Deus, Maria Santíssima e seu filho Jesus recebam a senhora em sua luz. A senhora não faz idéia de quanto é difícil levantar de manhã, ou acordar a noite lembrando que a senhora não está aqui. Que seu exemplo de vida, suas orações e seus tantos filhos, netos e bisnetos possam refletir na vida tudo de bom que a senhora é. Descansa em paz. Sua passagem por essa vida será mantida nos corações saudosos de seus filhos. Amamos a senhora e vamos continuar dizendo todas as manhãs:
“Bença”, mamãe!

Vânia Lúcia Gonçalves
07/07/2009
Edição nº 101 – Junho/2009
Minerita abre estrada e desmata mata atlântica





A empresa Minerita, que transporta minério de ferro para o embarcadouro em Souza Noschese, executou obras de alargamento da estrada municipal que liga Souza Noschese ao Funil, segundo nos informou proprietário de um sítio às margens da estrada. Nossa reportagem esteve no local e percebeu que pode ter havido muita remoção de muita terra, que teria sido jogada no rio Paraopeba, além de pedras de porte considerável, o que estaria assoreando o rio naquele trecho. Há trechos da estrada com rachadura à margem do rio, o que indica que a terra estaria cedendo rumo ao rio.
Nossa reportagem tentou apurar da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMA - se houve licenciamento ambiental, municipal ou do órgão estadual, para que a empresa pudesse mexer na estrada, abrindo inclusive um desvio num dos trechos. O jornal quis saber, ainda, se houve alguma contrapartida para que a empresa pudesse executar as obras, como recuperação de mata ciliar às margens do rio, por exemplo. Segundo a SEMA, “com relação à estrada de Souza Noschese, a Secretaria Municipal de Obras, com base na Deliberação Normativa 76 do COPAM, comunicou previamente ao IEF que iria fazer a obra. Tal procedimento é possível em caráter emergencial, desde que após a obra seu respectivo projeto seja protocolado no IEF.
Quem realizou realmente a obra foi a Minerita, mas como o projeto não foi protocolado no IEF, fiscais do IEF e da FEAM vieram aqui na semana passada (semana entre 30/6 e 3/7) e autuaram tanto a Minerita como a Prefeitura, mas informaram que, se o projeto for apresentado, os autos de infração podem ser cancelados”.

Multa por desmatamento

Não é a primeira vez que a empresa Minerita causa danos ao meio ambiente. Já foi, inclusive, denunciada por aterrar uma mina de água num sítio particular. Em fevereiro deste ano, a empresa "Terminal Serra Azul Ltda", do mesmo grupo, foi autuada pela SEMA em R$ 40.000,00 por desmatar 4.000 m² de mata atlântica em área considerada APP pelo Decreto Municipal nº 29/86 de 28 de novembro de 1986 (junto à plataforma de embarque do Souza Noschese). A empresa apresentou recurso que se encontra em fase de julgamento.
Edição nº 101 – Junho/2009
CURTAS

Banda São Sebastião comemora 80 anos com apresentação no Inhotim

O Instituto Inhotim foi escolhido como palco para um dos concertos de comemoração dos 80 anos da Banda São Sebastião, parceira da instituição no projeto de Iniciação Musical desenvolvido pela Diretoria de Inclusão e Cidadania com quatro bandas da região. A apresentação aconteceu no dia 14, na Galeria Praça, com entrada gratuita.
O repertório do grupo, fundado em 13 de maio de 1929, contou com antigos dobrados e marchas até compositores clássicos e eruditos como Mozart, Antonio Carlos Gomes, Bizet, Heitor Vila Lobos, e também ritmos como samba, rock e bolero.

Rua do São Conrado sem luz

Moradores do bairro São Conrado reclamam da falta de iluminação pública na Rua Geralda Terezinha Batista, no bairro São Conrado. Segundo os moradores, a CEMIG já sabe do problema mas não toma as providências. Eles lembram também que pagam a taxa de iluminação pública e não consideram justo pagá-la para não ter o serviço. “Há pais que têm que ficar acordados até tarde para buscar suas filhas que vêm da faculdade, porque é perigoso deixá-las caminhar no escuro”, diz uma das moradoras.
Fica aqui mais um registro e um pedido para que a CEMIG resolva o problema.

Asfalto danificado

Morador reclama da qualidade do asfalto em nossa cidade. “É uma vergonha”, nos conta ele. O morador reclama da quantidade de ruas em que o asfalto está com buracos e rachaduras. Fica o alerta para a Prefeitura Municipal tomar as providências.
Edição nº 101 – Junho/2009
Espo poético

Trazemos nesta edição mais cinco poesias. A primeira, “Sobrevivo”, é da Dirlayne, nossa amiga de BH que faz Relações Públicas na Faculdade Anhanguera e concorreu com três trabalhos. “Poema de Aprendiz” é de nossa amiga Inez Lage Faria, pintora, professora, poeta e grande leitora. Gérson Fernando Rios, o Tcheco, um dos vencedores do nosso II Concurso, vem com “Reversível coração”. O nosso velho conhecido Fred Friche vem com “Saudade”. E fechamos este conjunto com “Serra Minha”, de Luiz Carlos dos Santos Cunha.



SOBREVIVO!

Seria fácil dizer
Por que o amor fracassou
Colocamos culpa um no outro
Depois que carinho acabou.

Os planos que tracei
Pra mim tiveram importância
Pra você não passaram
De sonhos de criança.

Já passei noites inteiras
Preparando-te surpresas
Sentimentos gigantescos
Em troca de miudezas.

Registrei no meu presente
Todas as fotos que guardo
Pois recordo a saudade
De quem já ficou no passado.

Provei e comprovei meu amor
De várias formas e maneiras
Faltou pouco pra lhe dar
O céu e as estrelas.

Anulei-me várias vezes
Somente pra te agradar
Raras vezes eu merecia
Um singelo e simples olhar.

Dediquei meus pensamentos
Planos futuros que fiz
Mas nem quis imaginar
Ao meu lado ser feliz.

Guardei dentro do peito
Algumas opiniões
Pra caber tanto amor
Nem se tivesse dois corações.

Caminhei até você
Implorando seu perdão
Jogou fora meu amor
Tripudiou em meu coração.

Resolvi tentar viver
Sobreviver sem você
Hoje sei que não faz falta
Alguém que me fez sofrer!

Poeta: Dirlayme Mayre da Silva Costa – Pseudônimo: Kayssa Mylla

POEMA DA AMIGA APRENDIZ


Quero ser a tua amiga
Nem demais e nem de menos
Nem tão longe nem tão perto
Na medida mais precisa que eu puder.

Mas amar-te, sem medida,
e ficar na tua vida
da maneira mais discreta que eu souber.

Sem tirar-te a liberdade.
Sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar quando for hora de calar,
e sem calar, quando for hora de falar...

Nem ausente nem presente
por demais,
simplesmente, calmamente,
ser-te paz...

É bonito ser amiga.
Mas confesso, é tão difícil
aprender!
E por isso eu te suplico
Paciência.

Vou encher este teu rosto
de lembranças!
Dá-me tempo de acertar
nossas distâncias!...

Poeta: Inez Lage Faria – Pseudônimo: Fênix


Reversível coração

Ao clamor da alma e do sofrimento,
ladrou ao mundo, a língua, pelo alento.
meu silêncio, talvez fosse no conflito,
Mais forte que o meu próprio ”grito”.

Energia de ativação, de brusca reação.
Voz reagente e um instável produto:
[Espírito triste precipitado, volátil solução].
Reversível à mesma voz, no vazio infinito.

Na reação da vontade humana, vejo.
A formação do nobre produto: Paz, vida.
Na proporção estequiométrica definida.
Pela volátil matemática do seu desejo.

Na busca da perfeição duradoura,
com a mistura do forte e do fraco,
obtenho a tenaz têmpera do aço,
para todo espírito e a pessoa.

Ingenuamente do tempo esqueço:
Pela energia, no fim e desde o começo,
da tendência de toda matéria
em retornar à primitiva forma.

Mais forte que o meu próprio grito.
Meu silêncio, talvez fosse no conflito.
Se o silêncio representasse o artifício
e resignação do metal de sacrifício.

Sendo o tempo pretérito e eu imperfeito,
homem semelhante dissolve semelhante,
na impossibilidade, de novo experimente.
Conclui- se: Bate um coração dentro do peito.

Poeta: Gérson Fernando Rios – Pseudônimo: Tcheco

Saudade

To vazio, sem graça, estranho, não entendo.
Vício, paixão?
Não, paixão não, amor, devoção.

Querer, não ter
Tenho não posso tocar
Muito menos abraçar
Mais tenho, sei que tenho

Não é suficiente
Sem estar perto, coração sente
Corpo ausente, desejo ardente.

Espero, dias longos,
Noites sem estrelas, céu vazio
Onde está a lua?
Saudade continua.

Dor sem sangrar
Pior dor de segurar
E a saudade?
Essa é constante
Aumenta a cada instante

O que mais surpreende é ter você perto
Dentro, no interior da alma
Mais não encontro, to perdido
Mas sigo, vou, caminho.

Com certezas, não dúvidas.
Sei que estou vagando, não ter como pisar
Vou me achar, braços abertos a esperar
Seu corpo, completar vida, seguir em frente
Unir pra valer, viver, desfrutar,
Enfim amar.

Poeta: Frederik Friche Maciel – Pseudônimo: Fred Friche

SERRA MINHA

Ó Serra, Serra minha,
Que com sua beleza nos encanta...

És o motivo da minha inspiração,
Mas sua devastação me espanta.

Não dá para entender o que leva o homem,
Que sem coração te trata com tamanho desprezo...

Ele deveria contigo ter mais carinho,
E com muito amor te tratar com mais zelo.

Ele só não entende que,
Você pode até ser um meio sustentável.

Mas me diga...
Por que ele não pode ser mais amável.

Sei que os minerais que você fornece
Faz com que o mundo se desenvolva.

Mas se para isso ele rouba sua beleza,
Então nem que seja em partes, devolva.

Ó Serra, Serra minha,
Meu coração por ti chora.

E me dói muito saber
Que essas tais mineradoras,

Sua beleza um dia
Elas levarão embora.

Poeta: Luiz Carlos dos Santos Cunha – Pseudônimo: Hansks
Edição nº 101 – Junho/2009
Só rindo
Em Minas é assim...
Os dois caipiras se encontram no ponto de ônibus em Cocalinho para uma pescaria.
__ Então cumpade, tá animado? - pergunta o primeiro.
__ Eu tô, home!
__ Ô cumpade, pro mode quê tá levano esses dois embornal?
__ É que tô levano uma pingazinha, cumpade.
__ Pinga, cumpade? Nóis num tinha acertado que num ia bebê mais?!
__ Cumpade, é que pode aparece uma cobra e pica a gente. Aí nóis desinfeta com a pinga e toma uns gole que é pra mode num sinti a dô.
__ É... e na outra sacola, o que qui tá levano?
__ É a cobra, cumpade. Pode num tê lá...
As maiada ou as marrom
Num certo dia, um empresário viajava pelo interior. Ao ver um peão tocando umas vacas, parou para lhe fazer algumas perguntas:
__ Acha que você poderia me passar umas informações?
__ Claro, sô! __ As vacas dão muito leite?
__ Qual que o senhor quer saber: as maiáda ou as marrom?
__ Pode ser as malhadas.
__ Dá uns 12 litro por dia!
__ E as marrons?
__ Também uns 12 litro por dia! O empresário pensou um pouco e logo tornou a perguntar:
__ Elas comem o que?
__ Qual? As maiáda ou as marrom?
__ Sei lá, pode ser as marrons!
__ As marrom come pasto e sal.
__ Hum! E as malhadas?
__ Também come pasto e sal!
O empresário, sem conseguir esconder a irritação:
__ Escuta aqui, meu amigo! Por que toda vez que eu te pergunto alguma coisa sobre as vacas você me diz se quero saber das malhadas ou das marrons, sendo que é tudo a mesma resposta? E o matuto responde:
__ É que as maiáda são minha!
__ E as marrons?
__ Também!
Passagem pro Esbui
O caipira vai a uma estação ferroviária para comprar um bilhete.
__ Quero uma passagem para o Esbui - solicita ao atendente.
__ Não entendi, o senhor pode repetir?
__ Quero uma passagem para o Esbui!
__ Sinto muito, senhor, não temos passagem para o Esbui. Aborrecido, o caipira se afasta do guichê, se aproxima do amigo que estava aguardando e lamenta:
__ Olha Esbui, o homem falou que prá ocê não tem passagem não!
Em se plantando, tudo dá
Uma pesquisadora do IBGE bate à porta de um sitiozinho perdido no interior.
__ Essa terra dá mandioca?
__ Não, senhora. - responde o roceiro.
__ Dá batata?
__ Também não, senhora!
__ Dá feijão?
__ Nunca deu!
__ Arroz?
__ De jeito nenhum!
__ Milho?
__ Nem brincando!
__ Quer dizer que por aqui não adianta plantar nada?
__ Ah! ... Se plantar é diferente.
Edição nº 101 – Junho/2009
DICAS
para viver mais e melhor

Por Reinaldo Fernandes

Não seja covarde. Lute, sempre. E em todos os lugares. Pero si perder la ternura jamás!
Edição nº 101 – Junho/2009
Social
Dona Licinha comemora aniversário em alto estilo

Dona Licinha, a mãe da Coeli, do Véio, do Caninha (Adair), do Luizinho, da Luzia e do Salvador, comemorou seus 80 anos no dia 13 de junho. Além dos filhos e netos de Brumadinho, parentes de Ouro Branco encheram a festa, com uma presença especial: Zizinha, única irmã viva de Dona Licinha. Mas não foi só: metade do bairro Santa Efigênia, bairro onde sempre morou, estava lá. Dona Licinha, de meiguice e simpatia sem limites, sorriu, conversou, dançou, se emocionou com tanta festa. Para melhorar ainda mais a comemoração, Marcelo Jabah tocou o que há de melhor da música popular brasileira e de música de raiz.

Fotos: Reinaldo Fernandes

Mais Aniversários
Nossos parabéns para Luíza H Amaral da Rosa, que aniversariou no dia 24 de junho. Vida longa pra você, Luíza! Luíza é filha da Gláucia Amaral e completou 10 anos.

Nossos parabéns para Elba Caroline, que aniversariou no dia 3. Binha: vida longa pra você! Que todos os seus sonhos se realizem.
No dia 20 foi a vez da Preta soprar velinhas, nossa amiga do Canto do Rio, mãe da Flávia e do João Flávio. Tudo de bom, Preta. Que Deus te proteja sempre.












Edição nº 101 – Junho/2009
A Estica do Fim

No primeiro dia, ensaiaram a destruição.
E nós não dissemos nada.
No segundo dia, destruíram.
Ficaram os escombros.
E a arte contemporânea.






















Edição nº 101 – Junho/2009
Editorial II:
Os Atos Secretos do Legislativo

A sociedade brasileira está às voltas com mais um lamaçal na nossa política. Trata-se, agora, dos atos secretos do Senado da República. Quando se esperava que nosso legislativo tivesse chegado ao máximo da corrupção com o caso das passagens aéreas, descobre-se que não. Agora a coisa é pior: como diz meu amigo Paulo Viotti, agora é “a descoberta de um ambiente secreto nos porões da sede do Senado, equipado com frigobar e de onde vinham sendo editados os atos secretos”. E não é um ou dez, são centenas deles, passam de seiscentos!
Tendo acesso aos atos secretos do Senado, a imprensa descobre onde chega o cinismo de políticos como José Sarney (PMDB): netos, sobrinha, sobrinho recebendo milhares e milhares de reais em salários do Senado, mesmo morando na França, na Espanha e por aí, por este mundo de meu Deus, sem nunca ter ido ao Senado.
Agora, boa parte dos senadores quer entregar à sociedade a cabeça de Sarney numa bandeja. Mas é apenas Sarney, o “dono do Maranhão”, o culpado? E os outros senadores, não sabiam de nada? E o DEM, que há anos ocupa a 1ª Secretaria do Senado, não sabia de nada?
Não precisa ser muito sábio para saber como as coisas chegam neste estado. Isso é construído ao longo dos anos, aos poucos. Uma coisinha aqui, que é boa para todos os políticos que ocupam a casa e deixa estar; mais uma coisinha aqui, e deixa estar. Outra coisinha, novamente em que todos os “nobres edis” ganham alguma coisinha, e deixa como está. E assim, os “nobres edis” vão perdendo o senso, vão se acostumando com aquilo, a sociedade vá aceitando, vai aceitando, e os políticos continuam fazendo. Até quando?
Observem o caso do deputado dono do castelo de 50 milhões. A sociedade chiou, a imprensa chiou e depois deixou pra lá. E lá continua o deputado do castelo, absolvido pelos “nobres colegas”, votando leis para que nós cumpramos.
E os nossos políticos, como estão? Está de parabéns a câmara de vereadores quando envia os projetos de lei para a imprensa local, quando patrocina um programa radiofônico, quando mantém notícias num site. Mas e a “verba indenizatória” dos nossos vereadores? De quanto é? Quanto eles gastam com correios, telefones, gasolina etc se cada um dos vereadores de Brumadinho tem salário de R$ 5 mil mas custa em torno de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais) por mês para a população (ver matéria nesta edição)? E a “Divulgação Orçamentária” (quanto o legislativo de Brumadinho recebe e quanto ele gasta) que a Câmara tem divulgado apenas internamente, não deveria, assim como os projetos de leis, enviar também para a imprensa local? Não corremos o risco de, nós também, nos tornarmos um “senado”? Se a transparência de nossa câmara é apenas parcial, não se poderia considerar, aqui também, um ambinete de “atos secretos”?
Edição nº 101 – Junho/2009
Editorial

“É livre a manifestação do pensamento”

“É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”, está escrito no inciso IV do art. 5º da Constituição Federal, Carta Magna, Lei Maior do Brasil. E mais: “IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; XIV - é assegurado a todos o acesso à informação...”
Apesar do que vem expresso, há mais de 20 anos, na Lei Maior, havia um conflito estabelecido na sociedade brasileira quanto ao acesso a esses direitos. Pelo Brasil afora, milhares de pessoas se expressam através de jornais impressos, rádios, TVs comunitárias etc, de um lado, sem ter diploma de jornalista; enquanto outros, por outro lado, com diploma de jornalista, esbravejavam contra aqueles. Agora, o conflito foi resolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao decidir que a exigência de diploma para o exercício do jornalismo é inconstitucional. A Justiça tardou, mas chegou. Antes tarde do que mais tarde.
Não tinha cabimento, convenhamos, a interpretação de que jornalistas e proprietários de veículos de comunicação ou pessoas ligadas a eles faziam da questão, querendo passar por cima da nossa Constituição. Ou mudava-se a Constituição ou mudava-se a implicância

com os que, mesmo sem diploma, têm competência para escrever, exercem
o direito de expressão: “é livre a manifestação do pensamento.” Ou é ou não é. Meio termo não vale! Essa história de que era “livre a manifestação do
pensamento ” desde que, na falta de um jornalista, o veículo pagasse a um
para assinar o jornal tinha mesmo que acabar.
Acabou! Assim, o Supremo Tribunal Federal prestou um inestimável serviço
ao jornalismo e, portanto, à democracia. Afinal, é livre a manifestação
do pensamento!

Reinaldo Fernandes, Editor
Edição nº 101 – Junho/2009

Cenas da cidade

CAPS está abandonado

Além do Centro da Juventude, no bairro Santa Efigênia, a nova sede do CAPS – Centro de Atenção Psico-Social – de Brumadinho, situada à rua Florisbela Cordeiro dos Santos, 241, no bairro São Conrado, também está abandonada. O prédio, de aproximadamente 600 metros de área construída, está sem cercas, pichado em vários lugares e tomado pelo mato, como se pode verificar nas fotos abaixo. A obra custou cerca de um milhão de reais aos cofres públicos e está abandonada pela Administração do Município. Enquanto isso, a Prefeitura continua pagando milhares e mais milhares de aluguéis por toda a cidade.
foto: reinaldo fernandes


Aluguéis


Para se ter idéia do que a Prefeitura Municipal gasta com aluguel, basta verificar o projeto de Lei nº 36/2009, enviado pelo Prefeito Nenem da ASA (PV) à Câmara. Só com aluguéis do CISMEP são 15 mil reais, mais 30 mil com a casa do PSF Centro e internato rural; mais 32 mil reais para aluguel do canil municipal e “visa”, somando, só aí, R$ 77.000,00 (setenta e sete mil reais).
Edição nº 101 – Junho/2009
Motoristas da Saúde revoltados com vereadores
Projeto de Lei nº 32/2009 acarretou prejuízos para a categoria.

Motoristas da Saúde estão revoltados com os vereadores. É que foi votado na Câmara o Projeto de Lei nº 32/2009 que acarretou prejuízos para a categoria.
Pressionado pelos motoristas das outras secretarias da Prefeitura, o prefeito Nenem da ASA (PV), enviou o projeto à Câmara. Para a surpresa dos motoristas do SUS, que tinham um Plano de Careiras á parte, e mais vantajoso, o prefeito, ao invés de propor as vantagens dos motoristas do SUS para os outros, fez o contrário: propôs a retirada dos benefícios dos motoristas do SUS, igualando as duas categorias por baixo.

Negociação

Com a aprovação do Projeto, os motoristas do SUS tiveram prejuízos como o fim do biênio, benefício conquistado quando o Plano de Cargos, Carreiras, Vencimentos e Salários - PCCVS – SUS – foi aprovado, recentemente, no final da Administração anterior.
O projeto chegou a ser negociado com os vereadores do prefeito (Adriano Brasil, Xodó e Fernando Japão, do PV e Itamar Franco, do PSDB) mas que voltaram a atrás depois que o prefeito retirou o projeto e o enviou novamente. “Aquele Adriano (se referindo ao vereador Adriano Brasil) não consegue entender as coisas, mesmo que agente explique”, disse, revoltado, à nossa reportagem um dos motoristas. O motorista avalia que “a Câmara está pior do que era antes”, lembrando da dificuldade de fazer os vereadores entenderem que não era necessário prejudicar os motoristas da Saúde para resolver problemas de outros.
Em panfleto distribuído para os servidores, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde – Sind-Saúde – de Minas Gerais se posicionou-se contrariam,ente ao projeto, informando os motoristas que “o departamento jurídico do Sindicato analisa os procedimentos legais e os transtornos que podem causar a aplicação da lei”.

Edição nº 101 – Junho/2009
Câmara aprova gastos de 63 mil anuais com Faculdade do Prefeito

Foi aprovado na Câmara o Projeto de Resolução de nº 3/2009. O Projeto, de autoria dos vereadores Itamar Franco (PSDB), Adriano Brasil (PV) e de José de Figueiredo Nem Neto, o Zezé do Picolé (PV), Mesa Diretora e aliados do Prefeito, propunha que os vereadores autorizassem o Presidente da Câmara Municipal, o vereador Zezé do Picolé, a “celebrar convênio” com a Faculdade ASA para que estagiários da Faculdade prestem assistência judiciária a cidadãos carentes. Com o convênio, a Câmara poderá gastar, só em “auxílio-bolsa”, R$ 5.250,00 (cinco mil, duzentos e cinqüenta reais) mensais, R$ 63.000,00 (sessenta e três mil) anuais e ainda terá despesas com seguro de vida e acidentes pessoais de 15 estagiários, material de expediente, dentre outras. A Faculdade é de propriedade da família do prefeito Nenen da ASA (PV). Segundo consta do site da Câmara, acessado em 4 de julho, o projeto foi “aprovado em turno único por unanimidade”.
Edição nº 101 – Junho/2009
Vereadores de Brumadinho gastam demais
Câmara de Brumadinho é a que mais “cara” na Grande BH

Entre as câmaras municipais de 29 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a câmara de Brumadinho é a que custa mais caro para os cidadãos. Em Brumadinho, cada morador gasta anualmente R$ 73,83 com o Legislativo veja quadro ao lado). Como a população é de 31 mil pessoas, isso significa em torno de R$ 2.300.000,00 (dois milhões e trezentos mil reais) por ano, aproximadamente 200 mil por mês. Como temos 9 vereadores, cada um deles custa em torno de 22 mil por mês para a população.
As informações são de uma pesquisa realizada pela Fundação João Pinheiro. Segundo as pesquisadoras Elisa Maria Pinto da Rocha e Jane Maria Carvalhais, Brumadinho gasta mais do que Belo Horizonte, Contagem e Betim, que são as 3 cidades mais ricas da Grande BH e estão entre as 4 mais ricas de Minas. Em Betim, os vereadores custam R$ 59,43 para o cidadão; em Contagem, custa um terço de Brumadinho, R$ 25,90; e em BH custa R$ 30,52, bem menos da metade. As pesquisadoras lembram que, em Brumadinho, apesar do cidadão gastar R$ 73,83 com os vereadores, “não há investimentos na área de habitação e o investimento em saneamento é inferior a 1%”. Os dados usados na pesquisa são de dois e mil e seis e foram extraídos da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), da Fundação João Pinheiro e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Edição nº 101 – Junho/2009
Opinião:
Já é Tempo de se Fazer!...E o Povo Ver!
Margarida de Mello Silva
CRA -32988 - MBA-FGV Gestão de Pessoas com Ênfase em Estratégias-Mediadora e Árbitra Pela CBMAE. Certificada pela INFOCO em Administração Pública. Consultora, Escritora e Poeta, Analista Político/Social e Aprendiz de todo Dia.

Na atual conjuntura política aderindo ao contexto Estadual, Nacional e Mundial já é tempo de se fazer e o povo ver. Isto posto passemos a realidade que vivemos em nosso município, onde em outubro 2008 o vencedor das Eleições obteve vitória com um desempenho quase que ótimo na campanha e o “novo” o diferente e o certo venceu.
A população ansiava por mudanças radicais e justas.
Após seis meses, período do qual foram tirados 60 dias para adaptações, ajustes e conhecimento de Administração Pública nada mudou do encontrado nos mandatos anteriores. As queixas motivo que nos leva a escrever este artigo, continuam vindo de todas as classes e de locais diferentes, pois os déficits anteriores persistem e os erros e falhas permanecem. A cada dia que passa, cada semana, cada mês, fixam mais as lacunas encontradas, a falta de ações positivas, a falta de criatividade para gerir atada a falta de qualificação de várias chefias, que se limitam a seguir com o encontrado. O encontrado estava ruim e permanece ruim. Não aconteceram mudanças que fizessem da atual administração até o presente momento Transformadora, Inovadora, Progressista, Moderna, Saneadora, como se apresentou na Campanha. Parece que não houve um plano de ação para se ajuntar o Prometido em Campanha com os Atos da Administração depois de Eleita ou será que era só para a campanha?
Por isso, Já é Tempo de se Fazer!...E o Povo Ver. Porque se espera o estouro da “bolha” com o surgimento não de outras “bolhas” para canalizações de ações, estas têm que ser holísticas, públicas para todos. De acordo com o dicionário do Aurélio, Público está como: relativo ou destinado ao povo à coletividade. Quando se planeja bem se leva em conta o inesperado, o risco torna-se nesse caso pequeno ínfimo, não sendo capaz de paralisar ou de impedir a retomada do crescimento. No Choque de Gestão implantado pelo atual Governador do Estado O Professor e vice Governador Antônio Anastásia deixou claro que o Governo só não conseguirá o progresso. Que o Poder Público mais a sociedade como um todo poderão vencer as barreiras e trazer o progresso com renda e emprego. E que o Choque é fazer o Estado funcionar bem. Minas está funcionando bem.
Já no cenário Nacional o Presidente de todos os brasileiros, Lula surpreendeu o mundo e os contra Lula com suas tomadas de decisões ágeis, políticas públicas corretas e planejamento onde o Povo é o foco e a integração das Pastas colocou seu governo mesmo em época de “crise” no topo do mundo e no coração do povo. Ele faz.
A Brumadinho é necessário o encontro (a atual administração foi e é o caminho) a remoção de barreiras que impedem a entrada de capitais ao mesmo tempo em que flexibilizem as remessas de retornos, como componentes da imagem da Organização, (Pública); que focalize uma estratégia que seja padrão de ações e de locações de recursos destinados a atingir os objetivos da Instituição (Povo) e que sejam capazes de modificarem o ambiente externo. (Município). No interno, trabalhadores Municipais, trabalho público é aquele que proporciona o aprendizado e o desenvolvimento de tarefas de acordo com as normas, objetivando a agregação de valores para a vida em seus aspectos profissional, pessoal, e intelectual proporcionando ótimo atendimento às necessidades dos cidadãos e cidadãs. Os trabalhos precisam ser desenvolvidos com alegria cortesia e competência e satisfação o povo merece. Ai Brumadinho irá funcionar Bem. Nos mandatos passados, mais recentes, não aconteceu à sintonia povo e prefeitos, com grandes canalizações de benefícios e o descumprimento das normas legais, e aplicações de verbas de forma indevida levou Brumadinho e seu povo honrado e trabalhador a constatação da cassação de seus Prefeitos. O atual Prefeito precisa ser mais ágil nas ações e ter atitude para que possa desfazer-se das falas populares espalhadas de que seguirá as mesmas linhas internas, dos anteriores de favorecimentos e canalizações e nepotismo só não pode para os outros? Funcionários fantasmas, que ninguém nunca viu trabalhando, funcionário Doril, tomou o lugar e sumiu apareceram aposentados. Recebe tem que ter comparecimento, comprometimento com o público e trabalhar. Após este período de seis meses (meio ano), as realizações municipais não aconteceram como prometido o que gera dúvidas e descrença e o medo de cenários, páginas viradas voltarem. Não estamos aqui para criticar negativamente a Atual Administração, mas apenas como porta voz das pessoas e com a nossa consciência de cidadã que nos leva pela linha de vida de trabalho, pela nossa formação e pela nossa vida de prestação de serviços públicos dizer: que o tempo não para e os Resultados dos Governos especialmente o municipal são os Serviços Públicos e já está no Tempo de se Fazer e o Povo Ver. Acreditamos que será feito o prometido e o fantasma da mesmice não será incorporado à vida dos Brumadinhenses.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Edição nº 100 - Maio/2009
Arrecadação da Prefeitura cai apenas 16%

A crise financeira mundial chegou também a Brumadinho. Mas, ao contrário do que o prefeito Nenen da ASA (PV) afirmou em panfleto distribuído à população, a queda na arrecadação não foi de 45% (quarenta e cinco por cento). A queda é bem menor, de 16,4 (dezesseis virgula quatro por cento).
A previsão orçamentária do Município, para o ano de 2009, feita quando já tinha sido anunciada a crise mundial, é de R$ 83.000.000,00 (oitenta e três milhões de reais). Desses, R$ 76.504.000,00, em torno de 91,5 % do total, são recursos de transferências do governo federal (R$ 16.326.000,00) e do estadual (R$ 50.151.000,00). A principal queda na arrecadação diz respeito às transferências da União, uma vez que o Presidente Lula (PT), para combater a crise, reduziu impostos como o IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados – de onde saem os repasses para os municípios. Acontece que os recursos federais significam menos de 20% do orçamento de Brumadinho. Dessa forma, mesmo que fosse verdade o percentual de 45%, eles seria principalmente em relação aos R$ 16.326.000,00, o que significaria uma queda bem menor no conjunto da arrecadação.

Queda de apenas 0,55% (meio por cento)

Segundo jornal Estado de Minas, dos 853 municípios mineiros, 280 perderam até 23% das receitas de transferências constitucionais no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2008. Em média, o conjunto das cidades do estado enfrentaram uma queda média de apenas 0,55% (meio por cento) nas de transferências principalmente do ICMS, FPM, IPVA, Lei Kandir, Fundeb, Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) e Imposto Territorial Rural (ITR), segundo levantamento da Gerência de Economia e Finanças da Assembleia Legislativa de MG.
Apesar do choro generalizado dos prefeitos, inclusive o de Brumadinho, o maior impacto da perda não se refere ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). As transferências do FPM aos municípios de Minas cresceram, em média, 0,66% no período. Também as transferências do ITR subiram em média 11,45%. Já os repasses do Fundeb aumentaram em média 12,08%. Brumadinho recebeu, neste ano, R$ 2.645.264,44 (dois milhões, seiscentos e quarenta e cinco mil, duzentos e sessenta e quatro reais e quarenta e quatro centavos), de Fundeb, nos meses de janeiro a abril.

Choradeira sem razão

“Em geral, os prefeitos reclamam do FPM sem razão”, avalia Hélio Ferreira dos Santos, consultor da Gerência de Economia e Finanças da Assembleia Legislativa. “Além de as transferências do FPM, em média, não terem caído, nenhum prefeito se lembra de assinalar que os repasses do Fundeb cresceram”, considera Santos. É que este ano a cesta de contribuições para com o Fundeb está mais gorda. Na composição do fundo que financia a educação, a contribuição do FPM, do ICMS e do Fundo de Participação dos Estados (FPE) passou de 18,33% para 20%. Com isso, o bolo distribuído às cidades diminuiu. Ao mesmo tempo, as receitas do IPVA, ITR e do ITCD, que no ano passado contribuíram com 13,33% da arrecadação do fundo de educação, este ano engrossaram-no com 20% do total de sua receita.

Arrecadação em Brumadinho cai 16%

A cota dos municípios relativa às transferências da Lei Kandir, que compensa a desoneração de ICMS sobre as exportações, caiu em média 26,12%. Por seu turno, os repasses do ICMS aos municípios no período tiveram uma retração média menor, de 6,5%.
Os principais perdedores de transferências constitucionais no primeiro trimestre são Itabira e Itabirito, que no conjunto enfrentaram uma redução de aproximadamente 23%, seguidas de Mariana, Barão de Cocais, Ipiaçu, Ouro Preto e Brumadinho, com perdas que variam de 21 a 16%, que é o caso de nosso Município, a cidade que menos perdeu. Todas tiveram no período aumento de 0,27% nos repasses do FPM e de em média 12% do Fundeb.

Brumadinho arrecada de mais de 20 milhões em 4 meses

Em transferências estadual e federal, a Prefeitura de Brumadinho já arrecadou, de janeiro a abril deste ano, R$ 20.267.479,12 (vinte milhões, duzentos e sessenta e sete mil, quatrocentos e setenta e nove reais e doze centavos). No mesmo período do ano passado, a arrecadação tinha sido de R$24.208.741,75 (vinte e quatro milhões, duzentos e oito mil, setecentos e quarenta e um reais e setenta e cinco centavos). A queda é de 16%¨(dezesseis por cento) e não de 45% como tinha dito o Prefeito Nenen da ASA (PV). Nesse ritmo, o Município pode chegar a R$ 61 milhões, o que seria menos de 20% de queda, bem distante dos 45% ditos pelo Prefeito Nenen da ASA (PV). Como o mundo inteiro, inclusive o Brasil, dá mostras de recuperação diante da crise, nossa arrecadação não deve cair tanto quanto afirmou o Prefeito.
Edição nº 100 – Maio/2009
Crianças recebem material escolar

Na primeira quinzena de maio, alunos da Rede Pública de Brumadinho começaram a receber o material escolar. Durante a campanha eleitoral, o então candidato a prefeito Nenen da ASA (PV), prometeu, aliás, assumiu o compromisso com a população de entregar o material escolar “na primeira semana de aula” (veja fac-símile de seu material de campanha). A proposta foi a de nº 21, registrada em cartório sob o número 2685, do Livro C-4, Títulos e Documentos. Essa é mais uma proposta de campanha que Nenen da ASA (PV) não conseguiu cumprir, nem na primeira semana, nem na segunda, nem no segundo mês, nem no terceiro mês.

Pais tiveram quem pagar enquanto prefeitura se desculpa

Como o material escolar não foi entregue “na primeira semana de aula”, conforme prometido pelo prefeito, pais tiveram que dar “contribuições”. Em pelo menos duas escolas infantis (EMEIs), essa contribuição foi de R$ 110,00 (cento e dez reais).
Enquanto isso, em documento datado de 13 de maio, distribuído aos pais, a Administração, através de sua Secretária Adjunta de Educação, a Sra. Janice Luiza Dias de Sousa, e da titular Sônia Aparecida Barcelos Maciel, alega motivos para que a promessa de campanha não fosse cumprida. Segundo ela, uma das causas era o fato de ser início de uma “nova gestão”, o que teria levado a uma “sondagem sobre o andamento das escolas e do número de alunos matriculados no município”. O argumento pelo descumprimento da promessa de campanha é faço, uma vez que, a Adjunta Janice Luiza já era da Secretaria de Educação do governo anterior. Além disso, as matriculas são feitas no ano anterior e, portanto, a Secretaria de Educação já sabia quantos eram.

Mais promessa

Apesar de a Administração Municipal não ter cumprido a promessa de campanha de entregar o material “na primeira semana de aula”, o governo, através de sua Secretária Adjunta, Janice Luzia Dias de Sousa, insiste na questão e diz para os pais: “Para o ano de 2010 nos comprometemos a entregar o material já na PRIMEIRA SEMANA DE FEVEREIRO”, registrado assim no documento, com letras garrafais. Agora é esperar para ver se mais essa promessa será descumprida.

Edição nº 100 – Maio/2009
Alunos municipais sem uniforme

Os alunos da rede municipal de ensino ainda não receberam seus uniformes, apesar de o ano letivo ter começado há mais de 4 meses atrás. E, pelo que o de fato pode apurar, as crianças não receberão tão cedo as peças. Ao que tudo indica, ficará mesmo para os 4 meses finais do segundo semestre. Enquanto isso, é torcer para que a ausência de uniforme não cause nenhum problema para os alunos e suas famílias.
Edição nº 100 – Maio/2009
A Ponte, o Analfabeto e o “Acordo”
Analfabeto faz acordo para construção de ponte para Inhotim

Está sendo executada, na região da COHAB-Inhotim, uma estrada que fará a ligação para a sede do Museu. Na placa referente à obra se lê: “Pavimentação e construção de ponte sobre o Rio Manso. Governo de Minas.” A obra custará aos cofres públicos a quantia de R$ 2.450.894,53. É o tipo de obra que, além de ser encarecida pela construção de uma ponte, é de difícil compreensão: da ponte da COHAB até onde sairá a nova ponte, somam-se 400 metros. Isso significa que a nova estrada encurtará o caminho em aproximadamente 50 metros. A pergunta é: por que então construir uma outra ponte ao invés de terminar a ponte já existente? Ao que parece, só pode ter uma explicação: a nova estrada com sua ponte tem por objetivo impedir que os turistas passem em frente à COHAB. Se com um décimo dos custos se completaria a ponte da COHAB e com menos da metade se pavimentaria a estrada que já existe – diga-se de passagem, muito charmosa - é difícil arranjar explicação para a nova estrada.

Desapropriação

No caminho da nova ponte havia uma pedra. Ou melhor, uma velha casa, onde morava Josiel Amaro da Silva, 34 anos, filho de Edson Amaro da Silva, 66, e Terezinha Maria da Silva, 59. Segundo a mãe, Josiel teria ido morar de aluguel na COHAB, pagando 300 reais por mês.
A casa estava em parte do terreno de Edson Amaro, o Negão da Arapuca, como é conhecido em Brumadinho. Analfabeto, assim como sua esposa, Edson contou à reportagem do de fato que fez um “acordo” para vender parte de seu terreno onde passará a ponte. Quando perguntamos com quem fora feito o acordo, se com o Estado, DER ou outro, não soube responder. Disse-nos que era um homem, chamado de “Bira”, e que estaria acompanhado de uma mulher, cujo nome não soube dizer. Questionado sobre o valor, ele disse: “Eram 9 condos (cômodos), tamanho de 9 condos, eles disseram. Vão me dar 5 mil, me deram uma esmola”, disse ele. Reclamando do preço que seria pago, Edson disse que fora pressionado: “Disseram que se eu não fizesse o acordo, eles iam desapropriar tudo, me tirar daqui”, conta ele. “Ele discutiu com meu marido, brigou, ali!”, disse Terezinha Maria, apontando um lugar perto da tronqueira da casa. Edson disse também que, quando a esposa ficou sabendo que poderia ter que sair dali, passou mal e ele teve que “correr com ela” para o hospital. Para dona Terezinha, seria doloroso demais sair dali, onde mora há 30 anos.

Acordo

Quando a reportagem insistiu em saber com quem fora feito o “acordo”, ele decidiu buscar os documentos para mostrar. Numa pasta, nossa reportagem pode ver que o terreno possuía registro de cartório e que havia um termo de acordo, onde seu Edson e sua esposa tinham colocado suas impressões digitais. A assinatura, representando o casal, era de uma pessoa que, embora não fosse advogado, assinava como se fosse. Seu Edson não sabia explicar por quê. Duas mulheres assinaram como testemunhas. Verificando a documentação, a reportagem viu que o “acordo” fora feito com a empresa que executa a obra, a Socienge, o que pareceu estranho, uma vez que, sendo obra do Estado de Minas Gerais, o normal seria o Estado fazer a desapropriação e não a empresa “comprar” o terreno.
No contrato, a reportagem verificou também que a empresa deveria ter pago o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) até o dia 27 de maio. Disso o Sr. Edson sabia. O que ele não sabia era que, a cada dia de atraso, a empresa deveria pagar mais 100 reais, dom que foi informado pelo jornal. Questionado se sabia contar dinheiro, o Sr. Edson disse que sim, mas demonstrou dificuldades com quantias como a que iria receber. Também não sabia o que era “recibo”.
Mais tarde, nossa reportagem descobriu que o “Bira” que negociara com o Sr. Edson Amaro da Silva era o engenheiro Ubiraci Solha de Alcântara, o Birinha, ex-Secretário Municipal Adjunto de Obras no governo de Tunico da Bruma. Segundo uma parente, Birinha estaria trabalhando para Inhotim na questão da construção da ponte. O jornal tentou uma resposta oficial de Inhotim, entrando em contato com a Assessoria de Imprensa, para saber se Ubiraci Solha de Alcântara estava prestando serviços pra o Instituto mas, até o fechamento desta edição, não obteve resposta.

Pagamento atrasado e sem multa

Antes de fechar esta edição, no domingo, nossa reportagem voltou à casa do Sr. Edson e foi informada de que o pagamento foi feito na segunda-feira, na casa de um advogado que, supostamente, estaria advogando a favor do marido de dona Terezinha. Sr. Edson disse que, apesar de fazer o pagamento no dia 1º de junho, cinco dias depois do que estava no contrato, a Socienge não pagou os quinhentos reais de multa, cláusula do próprio contrato assinado por José Maria Magalhães de Azevedo, representante da empresa. Questionado se tinha sido feito algum documento, Sr. Edson mostrou à nossa reportagem um recibo onde se via sua impressão digital. Além da impressão do Sr. Edson, três pessoas assinavam o recibo, um homem – o mesmo que assinara “pelo casal” no “contrato” de “acordo”; e mais duas testemunhas, uma que também assinara o “contrato de acordo” e outra mulher. Nossa reportagem constatou ainda que, apesar de o pagamento ter sido feito apenas na segunda-feira, 1º de junho, o recibo tinha data de 27 de maio. Como ele não sabe ler, “assinou” com o dedo achando que receberia os R$ 5.500,00.
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Edição nº 100 – Maio/2009
Terceira Idade de Brumadinho promove desfile

Estavam lindos! Cada um mais o que o outro, do que a outra. E tinham uma cara de felicidade! Foi assim o II Desfile de Moda da Terceira Idade de Brumadinho. O evento foi realizado no dia 30, na Câmara Municipal da cidade com promoção do Inhotim e seus parceiros no programa Bem Viver, o Clube de Mães do Bairro Santa Efigênia, Conselho Central da SSVP, Grupo da Terceira Idade do Belo Ramo e Lar dos Idosos Pe. Vicente Assunção, o Asilo. Trinta idosos, entre homens e mulheres, apresentam a Coleção Outono/Inverno 2009, com trajes emprestados por comerciantes de Brumadinho. O objetivo foi o de estimular e promover a auto-estima dos idosos, com foco no cuidado corporal, na beleza e elegância. “Mesmo sendo mais velhas, todas nós podemos ficar mais bonitas e bem vestidas”, disse Ligia Rodrigues de Souza, participante e uma das organizadoras.
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Terceira Idade de Brumadinho promove desfile

Estavam lindos! Cada um mais o que o outro, do que a outra. E tinham uma cara de felicidade! Foi assim o II Desfile de Moda da Terceira Idade de Brumadinho. O evento foi realizado no dia 30, na Câmara Municipal da cidade com promoção do Inhotim e seus parceiros no programa Bem Viver, o Clube de Mães do Bairro Santa Efigênia, Conselho Central da SSVP, Grupo da Terceira Idade do Belo Ramo e Lar dos Idosos Pe. Vicente Assunção, o Asilo. Trinta idosos, entre homens e mulheres, apresentam a Coleção Outono/Inverno 2009, com trajes emprestados por comerciantes de Brumadinho. O objetivo foi o de estimular e promover a auto-estima dos idosos, com foco no cuidado corporal, na beleza e elegância. “Mesmo sendo mais velhas, todas nós podemos ficar mais bonitas e bem vestidas”, disse Ligia Rodrigues de Souza, participante e uma das organizadoras.
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Edição nº 100 – Maio/2009
IV Motorock de Brumadinho
Por Milton Roque

O IV Motorock de Brumadinho, realizado nos dias 24, 25 e 26 de abril trouxe atrações diferentes que muito agradaram ao público. Apesara da redução do tempo de apresentação das bandas, o evento contou com “casa” cheia durante os três dias. Além da já conhecida banda Performance, participaram também a banda Plêiades, com a jovem vocalista Cíntia, que contagiou o público na noite de sexta-feira, abrindo o show da banda Trem das Sete que fechou a noite repleta de pedidos musicais.
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Edição nº 100 – Maio/2009
Feira dos Produtores pode mudar de lugar
Por Milton Roque

A Feira dos Produtores de Brumadinho, já tão conhecida pelo público da cidade, vem discutindo, através da EMATER e Secretaria Municipal de Agricultura, a questão da mudança de local das suas atividades que, atualmente, funciona aos sábados e domingos na Av. Vigilato Braga. A discussão já dura três meses, mas até o momento não se chegou a uma decisão concreta se continuamos na Avenida ou se vamos para outro local. Os feirantes temem que a mudança para outro local, dependendo de onde seja, prejudique-os. A mudança pode fazer cair suas vendas e, consequentemente, sua renda.
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Edição nº 100 – Maio/2009
Servidores municipais fundam sindicato

Por Milton Roque

Servidores públicos municipais se reuniram na câmara municipal no último dia 20 de maio para a criação de mais um sindicato na cidade. A idéia é a de representar os servidores municipais que não são representados pelos outros dois sindicatos existentes no Município, o Sind-UTE, que representa profissionais da educação e o Sind-Saúde. A Assembleia de fundação contou com o apoio do Sind-UTE, através de sua coordenadora, a vereadora Lilian Paraguai (PT) e da Central Única dos Trabalhadores, a CUT, que esteve representada pelo diretor Sardinha.
Foi feita a escolha da primeira diretoria e do Conselho Fiscal: Presidente: Eustáquio João da Silva; Vice presidente: Aendson Caio; Secretário Geral: Hernane Patrício de Rezende; Tesoureiro: Wilan Vagne de Oliveira; Diretora Jurídica: Eliene Fernandes do Carmo; Diretor de Comunicação: Celso Borges Santos; Diretor Intersindical e Formação Sindical: Marcos Luiz de Aguiar; Diretor de Política Social: Atenagos Moreira de Jesus; Diretor Cultural: Alessandra Andrade Gonçalves; 1ª suplente: Vânia Ferreira da Fonseca; 2º suplente: Fernando Luiz de Souza. O Conselho Fiscal ficou formado com Antônio Custódio Peixoto; José Onório Damasco; e Milton José Machado; com os suplentes Sérgio Augusto Álvares, José Eustáquio Peixoto e Geraldo Magela Vilefort.
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Edição nº 100 – Maio/2009
Servidores municipais mantém campanha

Servidores municipais continuam em campanha salarial. Apesar de o prefeito ter anunciado reajuste zero, os trabalhadores ainda não “entregaram os pontos”. Professores fizeram uma assembleia no dia 27 de maio, na Câmara Municipal, quando profissionais de diversas escolas paralisaram suas atividades.

Sindicato contesta dados da Administração sobre queda da receita

Em “carta aberta à população”, os trabalhadores relatam que, “segundo dados do Jornal Estado de Minas, 1º caderno, página 5 do dia 1 de Maio de 2009, a arrecadação de nosso município teve uma queda de 16,40% relativa ao primeiro trimestre deste ano, o que contradiz a “Carta à população”, (...) na qual informa que a queda fora de 45%, sendo esta, o motivo da decisão da não concessão do reajuste aos servidores municipais”.

Outro lado

Quatro dias depois de circular a carta do Sindicato, a Administração “deu o troco”. Em carta distribuída nas escolas, a Secretaria e Educação acusava o Sindicato de não comparecer às reuniões. Mas não dizia de quanto será o reajuste.
Edição nº 100 – Maio/2009
Conferência de Saúde vota saída da empresa que opera no Hospital
Nos dias 22 e 23 de maio aconteceu, na Câmara Municipal, a X Conferência Municipal de Saúde, organizada pela Secretaria de Saúde e Conselho Municipal de Saúde. A Plenária final da Conferência aprovou várias propostas discutidas em 5 grupos de trabalhos. Uma delas foi o “fim do contrato entre Prefeitura e a empresa que presta serviços ao Hospital João Fernandes do Carmo e abertura de concurso público como manda o art. 37 da Constituição Federal”. A proposta foi aprovada anteriormente no grupo 5, que discutiu “Controle Social”.
A empresa é a Araújo e Aleixo, que tem um contrato “absurdo” com o Município, como disse o palestrante Paulo Carvalho – representante da CUT no Conselho Estadual de Saúde. Pelo contrato, o Município paga o aluguel do prédio para uma “fundação”, paga enfermeiras, e todos os demais trabalhadores; entra com toda infraestrutura e a empresa apenas com os médicos de plantão. Até 2006, o contrato custava 90 mil reais mensais aos cofres públicos para 60 plantões de 12 horas. Os proprietários da empresa já foram acusados de prestarem um mau serviço e ficar operando bolsas de valores de dentro da unidade.

Mais delegados na próxima Conferência

A Plenária Final aprovou a seguinte resolução: “Para o Regimento Interno da XI Conferência de Saúde, nas pré-conferências, a cada 5 (cinco) pessoas presentes na pré-conferência, seja eleito 1 delegado e 1 suplente.”
A Plenária Final aprovou também proposta do grupo 5, Controle Social, sobre a eleição dos conselheiros representantes dos usuários. Ficou aprovado “que os candidatos ao Conselho, usuários, disponham de pelo menos 3 (três) minutos cada, para expor suas ideias e dizer por que querem ser conselheiros, antes da eleição.”

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Edição nº 100 – Maio/2009
Gente nova no cenário musical

Tem gente nova no cenário artístico-musical de Brumadinho. è a banda Manáha. O nome surgiu de uma brincadeira. “Estávamos no MSN, eu e Paulo, discutindo qual seria o nome da banda. Depois de um tempo, a gente não chegava a uma conclusão e ele escreveu: ‘Vamos deixar pra manáha!’ ‘Legal! Manáha!’, respondi. ‘Não, Netinho: eu disse pra gente deixar pra amanhã!”, nos contou José de Sales Neto, o Netinho, líder da banda. E aí está: Netinho, no violão principal; Paulo Henrique, violão e voz; Tamires, contrabaixo; Ademir, bateria; e Danielle, vocal, a MANÁHA.
A banda surgiu quando Netinho teve a iniciativa de formá-la. “Eu conhecia todos, sabia do potencial de cada um, e sempre tive bandas, sempre quis fazer uma banda boa, acústica”, disse-nos o músico. Segundo ele, Danielle canta no coral juvenil de Inhotim e sabia que Tamires tocava violão. Ele próprio, Netinho, e Paulo e Ademir são membros da Banda São Sebastião. Depois disso, convidou a cada um dos outros membros para participarem, sabendo qual seria o papel de cada um no grupo.
A Manáha se apresentou no dia 16 de maio, sábado, na abertura do Concerto da Banda São Sebastião. Além de abrir um grande concerto, ainda foi acompanhada por parte da São Sebastião, em verdadeiro som acústico. Foi a primeira apresentação em público da Manáha. “Agora já recebemos convite para tocar em outro lugar”, disseram à nossa reportagem. Quando o de fato perguntou dos planos para o futuro, Netinho explicou que a idéia inicial era apenas juntar a turma para fazer um som lega, para se divertir. “Agora, vamos fazer o máximo para ir pra frente”, concluiu ele.
De nossa parte, do jornal de fato, desejamos muito sucesso à banda. Aliás, foi o que dissemos a eles no final da entrevista: “Quando chegarem ao sucesso, não se esqueçam da gente."