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sexta-feira, 19 de março de 2010

Edição 110-Fevereiro/2010
Espaço Poético

Dando continuidade à publicação dos poemas do IV Concurso de Poesias do Jornal de fato, trazemos nesta edição 4 novos trabalhos: dois são de Luzia Vera Lúcia Alves Costa, outro de Larissa Alves Fernandes e o último de Alysson Lopes.
Luzia Vera Lúcia Alves Costa participou pela primeira vez do nosso concurso, somando-se ás duas filhas que sempre participaram, Nayane e Neyla. Luzia mora no centro da cidade, gosta de escrever e de ajudar o próximo. Seus poemas são “Asas para voar” e “Chama de fogo”. Larissa é estudante da 6ª série, adora ler gibis da turma da Mônica, ler livros e revistas, escrever e desenhar, mantém vários blogs na internet, a maioria deles tratando de mangá, o desenho de origem japonesa. Participou do concurso pela segunda vez, com o poema “Alfabético”.
O professor Alysson Lopes, que em 2008 faturou três prêmios, se confessa “escravo da literatura” e participou com três poemas. Nesta edição publicamos “Carnes da Diaba”.
Vamos a eles.

Asas para voar

Pseudônimo: Verusca

A se eu tivesse poder
Adormecesse para sonhar
Voar como uma garça
Chegar ao encontro do mar!

Quem me dera ser uma fada
Para o vento poder soprar
Trocar meus braços por asas
Para com o vento voar!

Acabar com tristes lembranças
Plantar a saúde para os doentes
Mas para o meu desespero
Onde posso encontrar a semente?

Se eu pude-se mudava o tempo
Trazia de volta a infância
Atrás do passado tirava o presente
Os velhos cansados transformariam em criança!

Sentir o gosto do perfume da maça
E as rosas não desfolhassem
Que a violência adormece se
E a morte fosse um disfarce!

Queria ser uma brisa
O mundo queria cobrir de rosas
Segurando o laço da amizade
Perdoar todas as pessoas maldosas

Deixar cair o sereno
A relva deixar molhar
A lua quando fosse se esconder
Faria o sol com ela se encontrar...

O céu seria a terra
A terra seria o céu
As nuvens seriam o mar
E as águas com sabor de mel!

Chamaria as águas passadas
Jesus no barco ia chegando
Na areia branca da praia
Seus rastos iam marcando!...

Autora: Luzia Vera Lúcia Alves Costa


Chama de fogo

Pseudônimo: Verusca

Rosas chamada de amor
Amor chamado carinho
Carinho chama paixão
Paixão chama espinhos...

Vento chama o mar
Mar chama a chuva
A chuva chama a semente
Da semente brota a uva!!!

Lembrança chama saudade
Saudade chama a dor
 Dor chama a felicidade
Felicidade

Felicidade chamada de amor...
Amor chama o desespero
Desespero chama a saída
Saída acha o caminho

Mostrando o rumo da vida!!
Momentos chamam os pensamentos
Pensamentos chamam a memória
Memória chama a lenda

A lenda no livro da historia!
Chama levanta o fogo
Fogo levanta a fumaça
Fumaça sobe no céu

A cana chama cachaça...
Cachaça chama maldição
Maldição chama fraqueza
Fraqueza chama a fome

Tirando o pão de sua mesa!
A se todo mundo chama-se
Principalmente a sorte
Só não queria o ultimo
Chamado da morte

Autora: Luzia Vera Lúcia Alves Costa


“Alfabético”
Pseudônimo: Sincronia

Um afeto discreto,
Pai, avô, neto
Pra viver um teto,
De dinheiro é repleto,
Não tem nada de incorreto

Um segredo secreto,
Escondido por completo.

É animado, inquieto
99% sem nada incompleto
Um dos maiores tesouros, exceto.
Tudo tem, inclusive...
Um projeto
Deixar de ser...
Analfabeto.

Um segredo secreto,
Ainda escondido por completo?

É atlético
Honesto, ético
Tudo de dietético
Nada de diabético
Só não é... “Alfabético”?

Um segredo secreto,
Escondido por incompleto.

Autora: Larissa Alves Fernandes

Carnes da Diaba
Pseudônimo: Nafnazirra

Os seios são alvas latescências,
Vagas de olor e opulências.
Impuras carnes da diaba;
Montes róseos, onde meu espasmo acaba:
Em cuspos, golfos e excremências.

Autor: Alysson Lopes

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