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domingo, 12 de setembro de 2010

Edição 116-Agosto/2010
A relação entre mineração e qualidade de vida
Seminário apresenta alternativas de inclusão social e desenvolvimento sustentável associados à atividade minerária.

Belo Horizonte, agosto de 2010 – Cerca de 80 pessoas, entre jovens e adultos de várias comunidades de Brumadinho, participaram do Seminário Mineração e Qualidade de Vida, promovido no Museu Inhotim pelo Centro de Estudos Avançados em Mineração (CEAMIN), em parceria com a Ferrous Resources do Brasil. O evento teve como proposta fomentar a construção do conhecimento sobre a atividade minerária no município.
A engenheira de Minas Maria José Gazzi Salum, consultora da RGS Consultoria e Gestão de Projetos e professora voluntária do Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), iniciou o seminário associando sustentabilidade e mineração. Para ela, é imprescindível considerar o meio ambiente, os atores envolvidos nos processos e as condições locais e regionais.
No exercício da mineração, além de conquistar as licenças mineral – concedida pelo Ministério de Minas e Energia (MME) – e ambiental (dada pelos órgãos ambientais), Maria José ressaltou que as empresas necessitam também da licença social. Construída dessa maneira, a sustentabilidade torna-se um ativo da empresa, disse a palestrante, que foi, no Governo Lula, diretora de Desenvolvimento Sustentável na Mineração da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, além de representante titular do MME no Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA).
Maria José lembrou que o cenário do setor para os próximos anos envolve a agregação de valor ao minério de ferro, por meio da instalação de siderúrgicas no Brasil para fabricação de aço.
Para evitar a repetição de erros cometidos no passado, Maria José citou duas iniciativas recentes: a Agenda 21, em Congonhas (MG), e Juriti Sustentável, no Pará, que são articulações permanentes de diálogo entre sociedade, governo e empresas para discutirem o futuro das localidades em que a atividade mineral está inserida.
O segundo convidado foi o engenheiro de Minas e metalurgista José Mendo Mizael de Souza. Consultor e presidente do CEAMIN, Mendo abordou a relação entre a mineração e a qualidade de vida, destacando que “não existe a vida que imaginamos hoje sem que tenhamos minerais disponíveis”.
Para o consultor, o homem é capaz de praticar o desenvolvimento sustentável para atender às necessidades do presente – sem comprometer as gerações futuras – por meio do investimento em conhecimento e tecnologia. Segundo Mendo, que também foi presidente do IBRAM, a mineração é uma das atividades econômicas com maior conteúdo tecnológico.
Ao final das apresentações os palestrantes responderam a perguntas da plateia e destacaram que os projetos em mineração, de uma maneira geral, implicam no desenvolvimento da infraestrutura dos municípios e no aumento da oferta de cursos e capacitações, potencializando a inclusão da população local.
As informações são da FSB Comunicações. 

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