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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Edição 118-Outubro/2010
Opinião

“A maior enfermidade é não ser ninguém para ninguém” Teresa de Calcutá.
DIVERSOS
Falamos hoje, sobre vários assuntos atendendo pedidos. Explicamos que por o jornal ser mensal, não tivemos condições de atender a todos, pedimos desculpas. Toda vez que abordamos um tema o fazemos na certeza de colaborar para que se possa executá-lo de uma maneira melhor do que está sendo; por pensar que duas ou mais cabeças têm mais possibilidades de acerto; simplesmente atendendo pedidos; principalmente por partilha, combatendo as injustiças e porque o Jornal de Fato vive a realidade de Brumadinho.
Saúde:
O LEMA DO S.U.S  EM TODA SUA ESTRUTURA E NÍVEIS É: ACOLHIMENTO, ATENDIMENTO, HUMANIZAÇÃO DAS AÇÕES EM SAÚDE –
O POVO EM PRIMEIRO LUGAR, PORQUE O PÚBLICO É DO POVO, PARA O POVO E PELO POVO. Quem age fora desta máxima está em lugar errado, além de todo transtorno causado as pessoas e famílias, generaliza negativamente a Administração Municipal.
a- A recepção e a direção do Hospital; a selecionadora de atendimento da Policlínica interferem diretamente no mau atendimento e acolhimento dos pacientes, com falta de informação clara, precisa e caridosa; pois a incerteza e a demora no alívio da dor, do sofrimento e do esclarecimento gera um amontoado de pessoas em uma entrada sem acomodações corretas, abafada, não arejada e misturado (Hospital). Por exemplo: Pessoas sangrando junto a crianças; os estatutos legais de idosos e adolescentes, não são cumpridos no que se refere à prioridade; Pessoas com torções, pés quebrados, de pé ou escornados nos passeios e marquises, jogadas de um lugar para o outro. Espera de cinco seis horas, com grosserias renovadas, esperando médico especialista atender na policlínica primeiro.
b- Direções que praticam a mesmice e de uma dureza assombrosa! Recusam-se a mudar por presunção e se acharem donas do melhor jeito de ser. Quando na verdade precisam é aprender a tratar as pessoas bem e criarem e executarem projetos que supram as necessidades setoriais e terem educação e solidariedade.
c – Os pacientes contam somente com a humanidade dos médicos, que se desdobram e são pacientes, paradoxalmente, e da Profissional do Raio X.
d- Às famílias: crianças pequenas em postos de saúde e hospital só doentes, são locais perigosos para elas.

Valeu a Pena: Parabéns! Com atraso na publicação, porque era pertinente o IPTU: A emoção de assistir ao Sete de Setembro foi demais. Está de Parabéns mesmo a comunidade Educacional: Professores, Diretores, Supervisoras, Orientadoras, Secretaria. A Banda São Sebastião 10 como sempre!.  Alunos que se portaram com galhardia na comemoração do Dia da Independência do Nosso Querido Brasil, 10 com louvor! A integração das comunidades rurais aos da sede oportunizou a todos o conhecimento dos talentos regionais. Abraço especial a Escola de São José do Paraopeba que tem o nome da minha amada mãe Yolandina de Mello Silva (dona Yayá); a Padre Machado brilhante, que luta para não fechar! São 64 anos de existência, educando. Alguém esquece? Não dá para esquecer, pois é parte integrante de Brumadinho.

Voluntariado: _ Várias instituições, micro empresas, pessoas empreendedoras estão precisando de orientação para abrir ou seguirem melhor seus caminhos. Conclamo a quem puder disponibilizar tempo e conhecimento a elas, pois é muito bom ser voluntário, venha conosco! Façamos juntos possibilidades maiores de final de ano e para 2011.

 ABRAÇO APERTADO: A todas as pessoas que estão firmes no movimento Contra o IPTU 2010, Absoluto e sem respeito aos cidadãos de Brumadinho assim como a Câmara Municipal. Quem é livre não pode aceitar ser aprisionado nos desmandos do poder. Permaneçamos juntos unidos e firmes em defesa dos nossos direitos e deveres, Isso é exercer a cidadania com dignidade e ordem. Todos, dia 11 de novembro na casa do Povo.  Querem nos vencer pelo cansaço!  
Esperança: Desejamos a vitória da Dilma, para que possamos ter um Brasil para Brasileiros!!!
Nota: Agradeço aos meus amigos e amigas e a minha família o encontro do dia 18/10/na minha casa. Noite inesquecível ao som do violão seresteiro e perfeito do talentoso Amador Júnior. Abraços em laços de amizade e agradecimento a todos.

Zumbi de Palmares e o Dia da Consciência Negra

Ricardo Barros*

No próximo dia 20 muitas cidades brasileiras comemorarão o Dia da Consciência Negra. Essa data não existe por acaso. Em 20 de novembro de 1695, Zumbi, principal liderança do Quilombo dos Palmares – a maior comunidade formada por escravos fugitivos das fazendas no interior de Alagoas – foi morto em uma emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco, após liderar uma resistência que resultou no início da destruição daquela comunidade. Portanto, comemorar o Dia da Consciência Negra nessa data é uma forma de homenagear e manter viva na memória coletiva essa figura tão importante para a história do Brasil e para o povo negro em particular. Não somente a imagem do líder, mas também a sua importância na luta pela libertação da escravidão e na melhoria das condições de vida para esse povo.
Mas, quem foi Zumbi?
Ele teria nascido livre, em Palmares, no interior do estado de Alagoas, no ano de 1655. Capturado, foi entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos de idade. Muito inteligente, Zumbi aprendeu rapidamente português e latim e ajudava o religioso na celebração de suas missas. Apesar dessa iniciação na cultura ocidental européia, Zumbi fugiu e foi morar em Palmares. Logo se tornou conhecido por sua destreza e astúcia, sendo considerado um ótimo estrategista militar.
Em 1678, o governador da Capitania de Pernambuco, exausto do longo conflito com o Quilombo de Palmares, propôs a Ganga Zumba, líder do povoado, uma trégua: todos os escravos seriam considerados livres se aceitassem se submeter à Coroa portuguesa. Ganga Zumba logo aceitou, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e continuou a resistir às investidas contra o Quilombo.
No dia 6 de fevereiro de 1694, após diversas tentativas de destruição do Quilombo, a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apunhalado numa emboscada organizada pelos bandeirantes resistiu, mas foi morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda de que Zumbi era imortal.

* Ricardo Barros é Professor de História do COPI – Colégio Paulista -, Mestre em Educação pela Universidade de São Paulo, Bacharel em História e Licenciado em Pedagogia pela mesma Universidade. 

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