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domingo, 17 de abril de 2011

Edição 122-Março/2011
CPI que apura corrupção reclama de Leônidas

A Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI – que investiga denúncias de corrupção em Brumadinho reclama do Presidente da Câmara Municipal, Leônidas Maciel (PMDB). A Comissão é formada pelos vereadores Marta da Maroto (PMDB), Itamar Franco (PSDB), Adriano Brasil (PV) e Lilian Paraguai (PT) - suplente. Três deles, Marta, Itamar e Lilian acusam Leônidas de não dar a devida colaboração à Comissão. Uma das reclamações é a falta de Assessoria Jurídica. A CPI quer uma assessoria para acompanhar os trabalhos da CPI, que fosse de fora, “imparcial”, pedido negado pelo Presidente Leônidas. Leônidas se defende dizendo que nomeou uma comissão multipartidária para dar legitimidade à Mesa Diretora. Sobre a contratação da assessoria jurídica, Leônidas disse que “a câmara já tem um contrato com uma empresa conceituada, respeitada, à disposição da CPI para auxiliá-la nos trabalhos”.

Daniele Barcelos

Daniele Rose Barcelos, a sobrinha de Nenen da Asa (PV), que estaria ocupando um cargo irregularmente na Câmara Municipal, continua lá. Os trabalhos da CPI apontam no sentido de que sua contratação foi mesmo irregular, que ela não possuía o Ensino Superior exigido pelo Pano de Cargos e Salários e que os documentos apresentados seriam falsos. Na reunião do dia 17 de março, quando usou a tribuna para fazer novas denúncias contra o prefeito Nenen da ASA (PV), Cláudio Teixeira disse ao presidente da câmara, Leônidas Maciel (PMDB), que afaste a servidora Daniele Rose Barcelos, recomendação que já foi feita pelo Ministério Público Estadual. Segundo Teixeira, Daniele tem total acesso aos documentos de interesse da CPI e que isso poderia atrapalhar os trabalhos da comissão. “Neste caso acredito que seria de bom dom que ela fosse afastada, até porque há uma recomendação ministerial solicitando a exoneração dessa servidora”, disse Cláudio. Mas Leônidas ainda não tomou nenhuma providência, alegando que a Assessoria Jurídica da Câmara está “analisando o caso”. Um outro presidente da Câmara de Brumadinho que não cumpriu recomendação do MP acabou tendo seu mandato cassado e perdeu os direitos políticos:  Antônio Vieira dos Santos, o Toninho da Rifel (PP). Após ter se negado a cumprir a recomendação, Toninho da Rifel sofreu uma Ação Civil Pública do Ministério Público, teve o mandato de vice –prefeito e os direitos políticos cassados e ainda terra que pagar multa se perder novamente no Supremo Tribunal Federal (já perdeu nas duas primeiras instâncias). 

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