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segunda-feira, 24 de setembro de 2012


Edição 140-Agosto/2012
Deu na imprensa

Depois de liderar uma manifestação na localidade de Marques (ver de fato 139, julho/12), em que a comunidade reivindicava que o Perefeito cumprisse sua promessa de campanha e levasse água potável às casas dos moradores, o jornalista Marcos Amorim foi ameaçado. É a segunda vez que brumadinenes ligados à imprensa são ameaçados nos últimos 3 meses. O outro foi Reinaldo Fernandes, do jornal de fato. Veja abaixo matería publicada no jornal O Tempo, edição de 31 de agosto.  

“31/08/2012 
Jornalista é ameaçado após série que denunciava problemas em Brumadinho
Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi palco pela segunda vez nos últimos três meses de ameaças contra jornalistas. A denúncia é do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, divulgada nessa quinta-feira (30). Um homem não-identificado chegou ao sítio da família de Marcos Amorim, jornalista e líder comunitário na região, e deixou um recado: “Fale com ele para calar a boca, senão vamos calar”. O caso está registrado na Delegacia de Polícia Civil de Brumadinho, onde seguem as investigações.
A razão das ameaças seria uma série de matérias que o jornalista estaria publicando denunciando problemas na cidade e nos distritos da região.
Em maio, o editor-chefe do Jornal De Fato, que circula na região, sofreu um atentado. A casa do  profissional foi atingida com um  tiro e pedradas. O caso segue em fase de investigação pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.
Para o Sindicato dos Jornalistas, deve ser feita uma apuração rigorosa dos casos por parte das autoridades policiais e a punição dos responsáveis.
(*) Com informações do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais

Que cessem as agressões e ameaças

O jornal de fato se solidariza com Marcos Amorim e condena, veementemente, essas ameaças, independentemente de quem as tenha praticado. A Constituição Brasileira garante, em seu art. 5º, a plena liberdade de manifestação e expressão do pensamento seja ele qual for. Agir contra isso, tentar coibir as manifestações populações é agir ilegalmente, de forma criminosa. A tolerância às diferenças e a convivência com a crítica são exigências de uma sociedade moderna, e, muito mais, da sociedade brasileira que, depois de duas décadas de obscura Ditadura Militar, procura reconstruir suas relações democráticas. Como bem disse o Editor do Jornal Tribuna da ASMAP, Valdir de Castro Oliveira, quem faz isso são pessoas despreparadas “para exercer o princípio do contraditório requerido pela sociedade democrática”.

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