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terça-feira, 9 de julho de 2013

Edição 151 – Junho/2013
Editorial
“Só não está confuso quem está mal informado.”

Já disseram por aí: “Só não está confuso quem está mal informado.” A frase cai como luva para o atual momento histórico brasileiro. As manifestações trouxeram uma série de dúvidas nas cabeças mais pensantes desta sociedade, daqueles que acompanhavam o dia a dia das manifestações. Uma amiga de longa data, de muitos anos de luta, com quem já convivi em momentos históricos diferentes e intensos veio perguntar: “E aí, o pessoal tá perguntando se deve ir às manifestações. Deve?”
Elas começaram no dia 6 de junho em São Paulo, depois do aumento de 20 centavos no preço do transporte público na cidade administrada pelo PT. A PM sob as ordens do PSDB reprimiu fortemente a manifestação, ferindo até jornalista e prendendo manifestantes. O “Movimento pelo Passe Livre”, que iniciara tudo, voltou às ruas, agora com muito mais gente, duas, três, quatro vezes. Parecia que agora era a manifestação pelo direito de manifestar-se! “Não é pelos 20 centavos!”, virou, então, o mote das manifestações.  Mas nos dias seguintes, as manifestações alastraram-se pelo Brasil afora, contra tudo ao mesmo tempo: gastos da Copa, PEC 37, PEC 33, aumento de passagens, contra partidos, contra corrupção, contra taxas, contra decretos, contra a Globo, contra governos, por saúde, educação, por maconha mais barata etc etc etc.
Caminhadas, passeatas, rosto pintado e rosto coberto, quebrando bancos, concessionárias, telefones, prédios públicos e privados. Gente organizada fazendo assembleias para discutir rumos do movimento (qual?) e gente na farra: “virou Esquenta!”, disseram membros do MPL de Florianópolis.
Entre tanta confusão, duas chamaram a atenção: a primeira, a aversão a bandeiras de partidos. Como assim? Mas quem não gosta de partidos não é a Direita, a Ditadura Militar? A segunda, a ausência nas reivindicações de questões estruturais, antigas e de suma importância para o Brasil, como a Reforma Agrária, o fim da impunidade, o fim da reeleição em todos os níveis, a Reforma Política. 
E as manifestações chegaram em Betim, Bicas, Sarzedo, Mário Campos e ... até Brumadinho. Aqui, em três momentos, as manifestações não conseguiram reunir mais de 30 pessoas, mesmo com gente boa e bem intencionada no meio. Enquanto no Brasil inteiro as manifestações eram por várias bandeiras de luta, em Brumadinho os opositores do Governo Brandão tentaram tirar proveito partidário, acharam que podiam usar do momento para fazer política direcionada contra o Governo Municipal. Nas palavras de internautas: “Dançaram... “, “mais um fracasso”, “É isso que acontece quando se tenta usar o povo como boi de piranha!”, “Bem feito!”
Enfim, apesar da confusão, e ainda em meio às manifestações, fica registrada uma movimentação popular “nunca antes vista na História do Brasil”. Com ou sem confusão, os políticos, os governos, a mídia, e o Poder Econômico terão que prestar atenção na voz que vem das ruas. Se é possível ter alguma certeza no momento, eu diria: nada será como antes!

Reinaldo Fernandes
Editor
   





Edição 151 – Junho/2013
COPASA para de cobrar Taxa de Esgoto


Desde a segunda quinzena de junho, a Empresa de Saneamento de Minas Gerais, COPASA, não cobra mais o valor referente à Taxa de Tratamento Esgoto dos moradores de Brumadinho. A suspensão da cobrança da Taxa de Esgoto significa uma economia importante para as milhares de famílias brumadinenses. O valor da Taxa varia de acordo com o gasto de água. Se se considerar uma média mensal na ordem de R$ 50,00 (cinquenta reais) de Taxa de Esgoto, isso significa que, em apenas um mês, os brumadinenses deixam de desembolsar quase R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais). Em Brumadinho, segundo dados da Prefeitura Municipal, são 6593 (seis mil, quinhentos e noventa e três) ligações de esgoto. “Conversei com um comerciante do Centro de Brumadinho e perguntei se a conta de água dele tinha vindo mais barata. Ele, abrindo um sorriso, disse que de R$ 580,00 veio R$ 290,00. Agradeceu e parabenizou o nosso trabalho”, relatou Gibran Dias, assessor parlamentar do vereador Reinaldo Fernandes (PT). A suspensão do pagamento da Taxa de Esgoto aconteceu depois de uma ação do vereador Reinaldo Fernandes (PT).

Histórico do pagamento da taxa de Esgoto

Em 17 de abril de 2008, foi assinado pelo Município e a COPASA, um Contrato de Programa e, em 17 de junho do mesmo ano, foi assinado o Convênio de cooperação. Desde então, a COPASA começou a cobrar a Taxa de Tratamento de Esgoto, sem que o esgoto fosse tratado. Durante 5 (cinco) anos, Prefeitura e Câmara se mantiveram no silêncio sobre o assunto. A exceção ficou por conta da a ex-vereadora Lilian Paraguai (PT). Em 2009, Paraguai fez uma Representação no Ministério Público.
O gabinete do vereador Reinaldo do PT informou que, ao tomar posse em janeiro deste ano, o vereador e seus assessores começaram a estudar profundamente a questão. No dia 9 de abril, Reinaldo Fernandes fez uma Representação no Ministério Público, documento de quase 27 páginas e mais umas 50 de anexo. Nove dias depois, o MP entrou com uma Ação contra COPASA. Na época, Brumadinho estava sem juíza, que estava de licença médica. Mas no dia 28 de maio, um dia depois que começou a trabalhar na Comarca, a Juíza Perla S. Brito acatou o pedido do Vereador e do MP, suspendendo, através de Liminar, a cobrança da Taxa de Esgoto. A Juíza decidiu, ainda, multar a COPASA em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) diários se a empresa descumprisse a decisão.  
Avisada no dia 3, a COPASA não mais poderia cobrar a Taxa a partir do dia 10/6. Faturas recebidas pelos brumadinenses nos últimos dias provam que a COPASA parou de cobrar a Taxa.
“É uma vitória muito importante para nossa população”, avaliou o vereador Reinaldo Fernandes (PT). “Creio que a COPASA começa a compreender que Brumadinho não é “terra de ninguém”, que nós não vamos tolerar seus abusos. Agora é torcer para que a Justiça decida a nosso favor na questão da devolução do dinheiro cobrado ilegalmente há cinco anos e faça a COPASA devolver esse dinheiro”, arrematou o vereador do PT.
 
O Vereador Reinaldo Fernandes (PT)
que propôs a Ação ao MP
Pressão intensa dos vereadores

No dia 28 de maio, mesma data em que a Juíza Perla S. Brito concedeu Liminar suspendendo o pagamento da Taxa de Esgoto, um grupo de vereadores protocolou documento junto à Presidência da empresa, exigindo postura diferente em relação ao Município. O documento, de sete páginas, preparado pelo vereador Reinaldo Fernandes (PT), apontava 35 “problemas” na relação da COPASA com o Município. Ao final, os vereadores exigiram a presença imediata do Presidente em Brumadinho a fim de que se travasse o necessário debate entre o Município e a COPASA para que os inúmeros problemas provocados pela empresa tenham a necessária solução. O documento foi encaminhado também ao MP, para as Promotorias de Justiça das Curadorias de Defesa do Meio Ambiente, Curadorias de Defesa da Saúde; do Consumidor; da Ordem Econômica e Tributária; e do Patrimônio Público.
Além de Reinaldo Fernandes, assinaram o documento os vereadores Hideraldo Santana (PSC), Carlos Mendes (PDT), Henerson Rodrigues (PP), Ronaldo Reis (PTB), Vanderlei Rosa (PV), Daniel Reis (PTC) e Aurélio do Pio (PDT).
O Presidente Ricardo Simões ainda não apareceu. No entanto, na reunião entre empresa e representantes do Município no dia 14 de junho, a COPASA agiu de forma diferente do que estava agindo até então. Novos representantes da empresa estiveram presentes, com algum poder de decisão, diferentemente do que estava acontecendo até então.

Para entender

Em 20 de dezembro de 2007, o então prefeito municipal de Brumadinho, Antônio do Carmo Neto, sancionou a Lei nº 1.640/2007, que autorizou “o Poder Executivo a celebrar Convênio de Cooperação com o Estado de Minas Gerais, para o fim de etabelecer colaboração federativa na organização, regulação, fiscalização e prestação de serviços públicos municipais de abastecimento de água e de esgotamento sanitário”.
O art. 2º da lei autorizou o Executivo a celebrar Contrato de Programa com a COPASA para que a empresa prestasse “serviços públicos municipais de abastecimento de água e de esgotamento sanitário” para os “distritos da Sede, de Aranha, de Conceição de Itaguá, de Piedade do Paraopeba e de São José do Paraopeba, com prioridade para as localidades de Tejuco, Pires, Casa Branca, Jangada, Córrego do Feijão, José Henriques, Melo Franco, Palhano, Coronel Eurico, Marinhos, Parque da Cachoeira, Parque do Lago e Alberto Flores”. Ou seja, para que todas essas localidades tivessem água em sua torneira, igualzinho aos moradores da sede do Município, que têm água todos os dias, a hora que precisarem, sem ter que brigar com ninguém. Apenas pagando pelo que gasta.
Em seu art. 5º, inciso III, a lei deixa claro que um dos “serviços públicos” é a “coleta, transporte, tratamento e disposição final de esgotos sanitários”. O mesmo fica garantido no Contrato de Programa e no Convênio de Cooperação, assinado pelo Município e COPASA no dia 17 de junho de 2008, ou seja, há quase 5 anos. 

Serviço “efetivamente” prestado

A cláusula quarta do Contrato de Programa reza, em seu parágrafo quarto, que “a cobrança da tarifa se dará de forma integral ou reduzida de acordo com os serviços efetivamente prestados”. Curiosamente, em nenhum desses quatro documentos (as leis municipais nº 1.640/2007 e 1659/08; Contrato de Programa; ou Convênio) está escrito ou mesmo referida a taxa de 40, e agora, 50% de pagamento da água pelo “esgotamento sanitário” A COPASA, à revelia das leis municipais ou mesmo do Convênio e do Contrato de Programa cobrava, há cinco anos, uma tarifa por um serviço que não presta.
É apenas em uma Nota Técnica, a 05/2012, da “Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais”, ARSAE-MG, datada de 11 de abril – portanto, muito posterior à assinatura do Convênio e do Contrato de Programa, assim como posterior às leis municipais que autorizaram o Município a conveniar e contratar com a COPASA – que se vai mencionar a questão da cobrança pelo tratamento de esgoto. A COPASA realizava até então uma cobrança que não estava prevista em nenhum documento assinado com o Município.

Prazo termina em agosto


O prazo do Convênio termina em agosto, daqui a 1 mês, sem que as obras tenham ao menos tenham sido iniciadas na maior parte das localidades. No caso do abastecimento de água para os distritos e localidades, todos os prazos já terminaram, os últimos em 2012. Os serviços de abastecimento de água da Sede Municipal deveriam ter sido concluídos em 2008 e os de esgotamento sanitário, 90%, em 2013 e 100% em 2014. 
Edição 151 – Junho/2013
‘Bora lá caminhar?

E de repente você se vê nu diante do espelho. E percebe que está acima do peso que deveria ou gostaria de estar. Descobre que não há saída. Ou melhor, que a saída é a rua, rumo ao José Henriques, no bairro de Lourdes, perto do rodeio, no caminho da ASA, não importa, mas é preciso caminhar. Enquanto caminha, sozinha ou com amigos, ou com companheiro, você descobre que é bom, que faz bem: bem pras pernas, para a respiração, para seu coração, tanto o coração órgão que bombeia o sangue quanto o órgão que nos faz apaixonar, lutar, sonhar etc. e, de volta em casa, você toma um banho delicioso, veste roupa limpa, e tem um belo dia, com muito mais animação; ou uma bela noite de sono. Então, ‘bora lá caminhar?

É isso. 
 
Edição 151 – Junho/2013
Editor visita Maria Dutra para conversa com alunos


O Editor do jornal de fato, Reinaldo Fernandes, visitou a Escola Municipal Maria Dutra de Aguiar, localizada na COHAB.  O Editor foi à Escola a convite da professora de uma das turmas de 4º ano, Márcia. Além de sua turma, participaram do evento outros alunos, das outras quartas séries. A Professora Márcia estava desenvolvendo um trabalho sobre como se faz um jornal e convidou o Editor para conversar com os alunos sobre isso.

Durante o encontro, Reinaldo Fernandes apresentou o jornal para os alunos, entregando um exemplar para cada criança. O Editor explicou para as crianças o que é necessário para se produzir um jornal, os materiais necessários; para que se faz jornal; quais assuntos são tratados; quem paga o jornal e outras questões. Ao final, a garotada fotografou com o Editor e entregou uma cartinha em que agradeciam sua presença na escola. 

O Editor, Reinaldo Fernandes, abraçado pelas crikanças

Edição 151 – Junho/2013
VI Concurso de Poesias “Paulo Viotti” do Jornal de fato




Estão abertas as inscrições para o VI Concurso de Poesias “Paulo Viotti” do Jornal de fato. Leia o Regulamento, prepare e envie seus poemas. O Regulamento completo está no nosso blog www.jornaldefato.blogspot.com e na nossa página do facebook: www.facebook.com/pages/Jornal-de-fato/162512557172657


 “O VI Concurso tem por objetivo contribuir no aquecimento, na divulgação e na ampliação das manifestações culturais de Brumadinho, dando oportunidade aos nossos leitores e artistas de mostrarem sua arte, e oferecendo aos cidadãos oportunidade de alimentar de emoção e beleza a alma e o espírito.” Serão distribuídos R$ 700,00 em prêmios, publicação dos trabalhos e "Certificado de Participação". O tema é livre, as poesias deverão ser inéditas, poderão participar quaisquer pessoas, brumadinenses ou não, e cada concorrente poderá inscrever até 3 poemas, desde já até o dia 8 de setembro de 2013. Leia o Regulamento, prepare e envie seus poemas.
Edição 151 – Junho/2013
Prefeitura descobre irregularidade no aumento das passagens dado por Nenen da ASA (PV) e manda SARITUR voltar atrás

Moradores de Brumadinho pagam menos desde quarta-feira, 3/7, na passagem de ônibus das linhas que atendem ao Município. A Administração Municipal descobriu que o último aumente, dado pelo ex-prefeito Nenen da ASA (PV) era irregular. No apagar das luzes, no dia 27 de dezembro de 2012 – quatro dias antes do fim de seu mandato – o ex-prefeito Nenen da ASA autorizou o aumento sem ouvir o Conselho Municipal de Transporte e Trânsito e o SETRANB, órgão de trânsito de Brumadinho, como manda a Lei. O EX-PREFEITO NÃO TEVE NEM O TRABALHO DE publicar decreto municipal para aumentar o valor das passagens: na próprio ofício do dono da SARITUR, ele “despachou” o aumento. Diante da constatação da ilegalidade, o prefeito Antônio Brandão cancelou o aumento. A notificação à empresa foi feita na última quarta-feira, 28/6.
As passagens voltaram ao preço anterior, ficando R$ 0,30 mais barato. Desde o mês passado o aumento das passagens de ônibus em várias cidades do Brasil têm motivado protestos e manifestações nas ruas. 

Confira abaixo a tabela dos novos valores das passagens de ônibus das linhas que atendem Brumadinho: 

1. Circular Conceição de Itaguá R$ 1,75
2. Circular Tejuco R$ 1,95
3. Palhano/ Marques/Brumadinho R$ 4,65
4. São José/Brumadinho R$ 4,65
5. Circular Cohab R$ 1,75
6. Piedade/Brumadinho R$ 4,65
7. Casinha/Brumadinho R$ 4,65
8. Suzana/Retiro do Chalé R$ 3,25
9. Suzana/Brumadinho R$ 4,65
10. Aranha/Retiro do Chalé R$ 3,60
11. Circular Soares R$ 1,95
12. Brumadinho/Toca R$ 4,65
13. Salgado Filho R$ 1,75
14. Brumadinho/Mato Dentro R$ 4,65
15. Pires R$ 1,75 



Edição 151 – Junho/2013
Momento histórico no Brasil
Milhões de brasileiros participam de manifestações em todas as regiões do País
Só no dia 21 de junho foram quase 2 milhões, em 438 cidades; atos começaram na capital paulista, espalharam pelas capitais, pelo interior e chegaram a Brumadinho


No dia 6 de junho, a cidade de São Paulo foi surpreendida por uma manifestação contra o aumento de 20 centavos no preço do transporte público naquela cidade. A Polícia Militar, sob as ordens do Governador Geraldo Alkimin (PSDB) reprimiu fortemente a manifestação usando de muita força, de gás lacrimogêneo (gás de feito moral), balas de borracha, gás de pimenta, cassetetes, e prisão de manifestantes. Se a intenção do Governador era barrar as manifestações, os tiros de borracha saíram pela culatra: o Movimento pelo Passe Livre – MPL – voltou às ruas, agora com muito mais gente, duas, três, quatro vezes. Ao que parece, iniciou-se aí o movimento histórico de reivindicações: passe livre e, agora, manifestação pelo direito de manifestar-se! “Não é pelos 20 centavos!”, virou, então, o mote das manifestações. 
Dias depois, 20 de junho, o Rio de Janeiro recebeu 300 mil pessoas em suas ruas, um recorde, iniciando também, por uma minoria, outro aspecto das manifestações, os atos de fazer quebra-quebra de prédios públicos e privados. Segundo a imprensa local, ao menos 62 pessoas ficaram feridas nos confrontos, incluindo um jornalista da Globonews atingido na testa por uma bala de borracha. Um veículo do SBT foi incendiado; noutra manifestação, um da Record. O jornalista Caco Barcelos, da Rede Globo, a mais hostilizada pelos manifestantes, quase foi agredido quando trabalhava.
Depois disso, as manifestações se generalizaram, primeiramente pelas capitais; depois, pelos interiores. Chegaram a Mário Campos no dia 18 de junho, voltaram no dia 21. Em Brumadinho, no dia 22, 26 e 29. 
Na quinta, 20 de junho, houve protestos em pelo menos 438 cidades de todos os estados brasileiros. Quase 2 milhões de brasileiros fizeram manifestações pela redução das passagens do transporte público, contra os gastos com as obras da Copa do Mundo, pelo aumento dos recursos para a saúde e educação e contra a corrupção. Em Brasília, o protesto reuniu mais de 30 mil pessoas e manifestantes tentaram invadir o Congresso Nacional, sendo reprimidos pela Polícia de Choque, que utilizou bombas de gás lacrimogêneo. A multidão seguiu então para o Palácio do Itamaraty, onde tentou entrar no prédio por uma das rampas de acesso, provocando um confronto que destruiu parte da fachada do prédio. Segundo os serviços de emergência da capital federal, 35 pessoas ficaram feridas nos confrontos, sendo três em estado grave.
Em Salvador, a polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra cerca de 20 mil manifestantes concentrados na zona do estádio onde Nigéria e Uruguai se enfrentavam pela Copa das Confederações.
Ainda em Salvador, dois micro-ônibus da Fifa foram apedrejados. A fachada do prédio também foi atingida. A polícia de choque reagiu ao ataque com bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e gás de pimenta.
Em São Paulo, o protesto reuniu mais de 100 mil pessoas na Avenida Paulista, onde houve brigas entre manifestantes quando um grupo denominado "Os Nacionalistas" tomou bandeiras do PT e do PSTU das mãos de militantes, queimando-as em seguida.
Membros da UNE, do PSOL e de outras organizações também foram hostilizados na capital paulista. Também ocorreram manifestações em Porto Alegre, onde 15 mil pessoas protestaram, e em Belém, 13 mil.
Em Campinas, no interior de São Paulo, a TV local informou sete feridos em incidentes em torno da prefeitura. No Recife, outra sede da Copa Confederações, mais de 50.000 pessoas tomaram as ruas, segundo a Polícia. À medida que a multidão avançava pacificamente pelo centro da cidade, as pessoas jogavam papel branco picado do alto dos edifícios.
Em Vitória, outra manifestação reuniu mais de 100 mil pessoas no centro da cidade, e um pequeno grupo atacou com rojões o prédio do Tribunal de Justiça.
Os protestos também mobilizaram 15 mil pessoas em Belo Horizonte, 30 mil em Cuiabá, 20 mil em Aracaju, 70 mil em Manaus, 10 mil em João Pessoa, 8 mil em Fortaleza e 4 mil em Curitiba. Tudo isso, no dia 20 de junho.

Contra o quê?
 
Manifestação em Niteroi-RJ
Os movimentos tiveram início com protestos pela redução da passagem de ônibus na capital paulista. O Movimento Passe Livre, que mobilizou São Paulo com esse tema, defende em última instância um transporte público gratuito para toda a população. É um movimento que tem clareza de suas propostas, conta com apoio de vários partidos de esquerda e iniciou o movimento. No entanto, quando milhões de pessoas tomaram as ruas, as reivindicações passaram a ser múltiplas, às vezes sem muita clareza. PEC 37; PEC 33; Estatuto do Nasciturno; contra a homofobia e o racismo; pela redução dos preços das passagens; pelo passe livre para estudantes; pelo passe livre pra todo mundo; serviços públicos de qualidade e denúncias dos gastos com a Copa do Mundo; contra a corrupção; mais saúde; mais educação, entre outras reivindicações.

Contra os partidos políticos

Desde o segundo dia de manifestações, uma atitude chamou a atenção. Manifestantes iniciaram um discurso proibindo a presença de bandeiras de partidos nas manifestações. Expulsaram um membro do PCR. Depois, membros da UNE, do PSOL e de outras organizações também foram hostilizados. Como se essas organizações nunca tivessem lutado por direitos dos brasileiros. E, curiosamente, como se centenas e milhares dessas pessoas não tivessem sido torturados, mortos e desaparecidos para que todos hoje pudessem se manifestar à vontade.  Curiosamente, quem não gosta de partidos são as Ditaturas Militares. Todas elas, quando tomaram á força os governos e m toda a América Latina, fecharam as casas legislativas ou proibiram a existência de partidos, como aconteceu no Brasil.    

Presidenta se pronuncia

Em mensagem em rede nacional, no dia 21 de junho, a Presidenta Dilma Rousseff (PT) reiterou sua "enérgica condenação" à violência que houve em alguns dos protestos e se referiu a várias das causas do mal-estar, que passam pela péssima qualidade dos serviços públicos, a corrupção e o gasto público na Copa das Confederações e na Copa do Mundo. Como resposta aos pedidos dos manifestantes, Dilma fez propostas concretas como "trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do SUS", que 100% dos royalties gerados pelas riquezas petrolíferas em águas profundas sejam destinados à educação e uma reforma política que "permita aos cidadãos fiscalizar melhor todos os seus governantes". Dias depois, a Presidenta recebeu líderes dos protestos, reuniu-se com as autoridades do Parlamento, do Poder Judiciário, com governadores e prefeitos, a fim de elaborar um "plano nacional de mobilidade urbana", já que os protestos se originaram por causa do aumento do preço do transporte público. Mas a proposta mais radical da Presidenta foi ade realização de um Plebiscito Nacional sobre a Reforma Política, que não caminha no Congresso. No Plebiscito, a população vai às urnas, decide e o Congresso é obrigado a acatar, transformando em lei. Entre as propostas do Plebiscito está o financiamento público exclusivo de campanhas políticas.
Segundo o sociólogo Manuel Castells, considerado o maior especialista em sociedade de redes, em entrevista a “ISTOÉ”, a presidenta Dilma agiu corretamente ao falar na tevê à nação, convocando reuniões com governadores, prefeitos e manifestantes para propor um pacto. E ainda afirmou que ela é a primeira líder mundial que presta atenção, que ouve as demandas de pessoas nas ruas.

Manifestações dão resultados

A principal conquista das manifestações foi a redução dos preços das passagens de ônibus. Na verdade, isso foi possível depois que a Presidenta Dilma (PT) retirou das empresas de ônibus pagamento de dois impostos, o COFINS e o PASEP. Em Minas Gerais, houve redução nas linhas intermunicipais. O ônibus da SARITUR para BH baixou de R$ 6,30 para 6,05, uma redução de 3,97%. Além da linha 3388/87, a decisão do governador abrange 745 linhas de ônibus gerenciadas pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) e fiscalizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG).

As manifestações em Brumadinho
“Movimento” “Fora Brandão” reúne cerca de 20 pessoas


“(... ) Não participei da manifestação em brumadinho por NÂO compartilhar de alguns pontos em pauta na manifestação; Acredito que o Brasil todo está acordando contra o abuso do governo e que se tem 100 mil pessoas ou 20 não importa (...). Mas acredito também que a luta em todo o Brasil é algo bem maior do que rixa entre Nenem e Brandão, estamos tendo a oportunidade de lutar por melhorias e acho oportunismo de alguns aproveitar Toda essa mobilização que acontece em TODO o País pra chorar por Nenem e Brandão. A luta é maior do que isso gente, se não abrirmos nossas cabeças para isso, não adianta estar na rua... é o que eu penso!” O texto foi escrito por um internauta na rede de relacionamentos facebook, W. F..
As manifestações acontecidas em Brumadinho, nos dias 22 (em Casa Branca), 26 e 29 de junho reuniram poucas pessoas. O cidadão W. F. resumiu bem as razões pelas quais em Brumadinho o povo não foi para as ruas: enquanto no Brasil inteiro as manifestações eram por várias bandeiras de luta, em Brumadinho os opositores do Governo Brandão tentaram tirar proveito partidário. As manifestações não reuniram mais de 50 (cinquenta pessoas). “Em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, 50 pessoas fecharam a entrada da cidade. Segundo a Polícia Militar (PM), depois, os ativistas se deslocaram para a avenida principal, a Vigilato Braga. Eles reivindicam melhorias no transporte, saúde e educação. O protesto seguiu pacífico e já foi encerrado”, publicou o jornal O Tempo on line no dia 29 de junho. Apesar da informação, nas fotos postadas pelos participantes vê-se em torno de 20 pessoas participando. Nesta data, os manifestantes fecharam a ponte por 25 minutos, depois de se reunirem na Av. Vigilato Braga e ficar alguns minutos na Praça da Bandeira.

Manifestação partidária


Sobre a manifestação do dia 26, às 17 horas, disse um dos frentistas do Posto Brumadinho, na entrada da ponte: “Foram umas trinta pessoas do Nenen”.
“É isso que acontece, quando se tenta usar o povo como boi de piranha!”, escreveu no facebook B. A. “Acho que tinha mais fora Brandão nas faixas, do que outras formas de protesto! Bem feito!”, completou ele. No anúncio, a manifestação teria sido chamada como se fosse apartidária, mas não era, pelo que se pode inferir da escrita de B. A.: “...denominaram como manifestação apartidária! Foi dito que cada um podia manifestar o que quisesse! Dançaram... “. “Mais um fracasso”, comentou H. S. depois da terceira manifestação.
Vez ou outra dou meu desabafo e posso afirmar aqui minha indignação quanto ao manifesto ocorrido hoje na sede. Pois bem, 90% das pessoas que participaram do movimento, (que não passavam de 30 pessoas), não são da cidade”, postou o internauta T. M. no dia 29 de junho.
Até mesmo uma ex-funcionária da prefeitura na gestão de Nenen da ASA (PV), ferrenha combatente do Governo Brandão (pelo menos na rede social), perguntou: “Kde as 1074 pessoas que estavam confirmadas pra manifestação? A nossa fez mais barulho”, parecendo se referir a uma manifestação em Casa Branca no dia 22 de junho.
“Fechamos a ponte hoje (...) e com pouca gente mesmo mais dignos de nossa companhia”, admitiu no facebook mais um do chamado grupo “Agora é Transparência”, de oposição ao Governo Brandão.
E as manifestações eram mesmo diferentes de todas as outras acontecidas pelo Brasil afora. Ou pelo menos era a intenção dos organizadores. “Por mais que eles não queiram hoje é dia Fora Brandão, Fora Bones chega de marasmo, chega de inércia, chega de incompetência”, postou no grupo “Agora é Transparência” outra ex-funcionária da prefeitura na gestão de Nenen da ASA (PV), Inês de Assis. O aviso foi postado às “07:28 via celular”, com a manifestação marcada para às 9 horas (aconteceu às 11). Renato Ferreira de Carvalho, outro aliado de Nenen da ASA (PV), confirmou o caráter partidário da manifestação: “Mesmo com alguns elementos infiltrados na manifestação é FORA BRANDÃO”.
O caráter de oposição ao Governo Brandão ainda foi confirmado com uma das fotos postadas pela vereadora Alessandra do Brumado (PPS) que mostrava um cartaz com os dizeres “Fora Brandão”.  “Fica muito evidente pela fotógrafa (a postadora) a intenção de focar a faixa com o dizer...”, comentou uma pessoa logo abaixo as fotos da Vereadora.
Apesar de toda a tentativa de tornar a manifestação partidária, mesmo com poucas pessoas, algumas empunharam bandeiras importantes para a cidade como a proteção da nascente Mãe d'água; mais investimento na saúde e educação, com transparência nas contas; melhorias no transporte público e diminuição nas tarifas abusivas cobradas pela SARITUR; pelo fim da Taxa de Esgoto.





Edição 151 – Junho/2013
Vale: acusações no MPF e na Justiça Trabalhista
Um ex-gerente da Vale na gestão de Roger Agnelli chamado André Almeida fez perante a Justiça Trabalhista do Espírito Santo e o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, no mês passado, acusações pesadas contra a empresa da qual foi demitido no ano passado, depois de seis anos como funcionário.
Almeida trabalhava no Serviço de Inteligência em Segurança Empresarial da Vale e afirmou à justiça e ao MPF que diretores da empresa mandavam grampear funcionários, obter contas telefônicas de jornalistas e infiltrar pessoas em movimentos sociais.

Almeida se auto-incrimina e diz que ele próprio fez parte do trabalho sujo encomendado.

André Almeida afirmou que pagava os infiltrados no MST, no Movimento Justiça nos Trilhos e participava da instalação de interceptações telefônicas para vigiar funcionários. Segundo ele, até um ex-diretor da empresa foi monitorado. Dados do extrato telefônico de uma jornalista do Valor Econômico foram obtidos em novembro de 2010.
Outras ações clandestinas, disse Almeida, foram executadas por funcionários licenciados da Abin. À justiça e ao MPF, Almeida deu os nomes de dois diretores dos quais recebia instruções sobre quem espionar.

Outro lado

A Vale sustenta que as acusações são infundadas e as atribui ao inconformismo de Almeida por ter sido “demitido por justa causa em função de, dentre outros motivos, ter usado o cartão de crédito corporativo de forma indevida”.  A empresa admite que contratou dois funcionários licenciados da Abin que trabalharam, respectivamente, por 1 e 3 anos na empresa.
A Vale afirma que faz o monitoramento de movimentos como o MST e o Justiça nos Trilhos, mas sem infiltrar pessoas. Nega que teve acesso a imposto de renda e grampos de pessoas e diz que jamais teve acesso a contas telefônicas de jornalistas. No entanto, admite que na gestão Agnelli, fez vários funcionários abrirem mão de seu sigilo telefônico para descobrir quem havia falado com jornalistas que publicaram matérias sobre uma negociação em andamento.

Edição 151 – Junho/2013
MMX realiza Audiência pública sobre expansão de cava e pilha de estéril
Representantes da comunidade, ONGs e poder público participaram de evento sobre a sondagem geológica e expansão da cava e da pilha de estéril da Unidade Serra Azul

“Cerca de 200 pessoas compareceram à audiência pública sobre a sondagem geológica e expansão da cava e da pilha de estéril da Unidade Serra Azul da MMX”, informou a Assessoria de Imprensa da mineradora. Realizado na Praça de Esportes de Brumadinho na terça-feira, 18, o evento conduzido pela Superintendência Regional de Regularização Ambiental (Supram) contou com a participação de representantes da comunidade, de organizações não-governamentais e poder público.
Na oportunidade, a MMX e as consultorias IC Ambiental e Amplo Engenharia e Gestão de Projetos apresentaram os resultados dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) relativos aos temas em processo de licenciamento. A cava e a pilha de estéril serão expandidas para elevar a produção de minério de ferro da MMX na Unidade Serra Azul. Para isso, a sondagem geológica permitirá que a companhia verifique com maior precisão dados sobre o depósito mineral da companhia na região. Os estudos apresentados consideram aspectos ambientais, sociais e econômicos do empreendimento da MMX na região.
A expansão da cava e da pilha atinge os municípios de Igarapé, São Joaquim de Bicas e Brumadinho.

Licenciamento Ambiental

Realizada a audiência pública, a companhia agora espera receber a Licença Prévia (LP) da Supram, que atesta a viabilidade socioambiental do empreendimento. O órgão ambiental definirá as condicionantes que deverão ser cumpridas pela MMX. Em seguida, o órgão expedirá a Licença de Implantação (LI), que permitirá o início das obras necessárias para dar início às operações, que também dependerão de uma licença específica, a Licença de Operação (LO).

Expansão da Unidade Serra Azul

A ampliação da cava e da pilha e a sondagem são etapas fundamentais para a expansão da Unidade Serra Azul. O projeto, que permitirá o aumento da produção da MMX, é composto por várias etapas. A usina de beneficiamento, mineroduto, linhas de transmissão de energia, pátio de estocagem e terminal ferroviário já receberam LI e as obras foram iniciadas em 2012.

Sobre a MMX

A MMX, companhia de minério de ferro do grupo EBX, possui dois sistemas em operação – Sistema Sudeste, em Minas Gerais, e Sistema Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Juntos, os dois sistemas produziram mais de 7 milhões de toneladas de minério de ferro em 2012. A MMX possui ainda direitos minerários em Bom Sucesso (MG). Em Itaguaí (RJ), a companhia possui o Superporto Sudeste, que entrará em operação no final deste ano e poderá exportar até 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

As informações são da Assessoria de Imprensa da MMX. 
Edição 151 – Junho/2013
Ditados populares na era digital

Como estamos na 'Era Digital', foi necessário rever os velhos ditados existentes e adaptá-los à nova realidade. Veja alguns:

1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, senhas à parte.
3. Antes só, do que em chats aborrecidos.
4. O arquivo dado não se olha o formato.
5. Diga-me que chat frequentas e te direi quem és.
6. Para bom provedor uma senha basta.
7. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
8. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
9. Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.
10. Hacker que ladra, não morde.
11. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
12. HD sujo se limpa em casa.
13. Melhor prevenir do que reformatar.
14. O barato sai caro. E lento.
15. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tenha vírus anexado.
16. Quando um não quer, dois não teclam.
17. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
18. Quem clica seus males multiplica.
19. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
20. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
21. Quem não tem banda larga, caça com modem.
22. Quem nunca errou que aperte a primeira tecla.
23. Quem semeia e-mails, colhe spams.
24. Quem tem dedo vai a Roma.com
25. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
26. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
27. Diga-me que computador tens e direi quem és.
28. Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perder...
29. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha.
30. Aluno de informática não cola, faz back-up.
31. O problema do computador é o USB (Usuário Super Burro).
32. Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia... e depois se cola.
33. O Natal das pessoas viciadas em computador é diferente. No dia 25 de Dezembro, o Papai Noel desce pelo cabo de rede, sai pela porta serial e diz: Feliz Natal, ROM, ROM, ROM!
Edição 151 – Junho/2013
CURTAS
Concurso Público da Prefeitura de Brumadinho

Foi publicado o edital do Concurso Público nº01/2013, da Prefeitura de Brumadinho, que será realizado no dia 29 de setembro de 2013. O Período das Inscrições, via Internet será das 09 horas do dia 03/08/2013 até às 19 horas do dia 03/09/2013. O Concurso é organizado pela Fundação de Ensino e Pesquisa da UFMG, a FUNDEP.
O número de vagas é o mesmo número disponibilizado no concurso anterior, apenas 270, para diversos cargos, desde agente de serviços a médicos. O pequeno número “deve-se a defasagem exacerbada do Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos- PCCV”, explica a Secretária Municipal de Administração, Valéria Moreira. 

Segundo a Secretária, “o PCCV também já está sendo estudado e revisto a fim de se adequar as necessidades de pessoal à diversidade e quantidade de atividades hoje desenvolvidas pela Prefeitura de Brumadinho. Concluída tal revisão será lançado, imediatamente, um novo concursos, certamente, com um número de vagas bem superior ao atual”, garante. Moreira explica ainda que “as atividades e prestação de serviços públicos foi substancialmente ampliada porque a receita arrecadada da Prefeitura de 2009 a 2012 teve um crescimento muito acelerado”, Segundo ela, em 2009 foram arrecadados R$70.789.156,90; R$102.542.621,54 em 2010; R$125.102.700,39 em 2011 e R$161.475.300,74 no último ano.
Edição 151 – Junho/2013
Registro
Festa junina do Semear
Registramos e agradecemos o delicioso convite enviado pelo Semear para sua Festa Junina. O Semear sempre se destacou pela criatividade de seus convites para suas festas juninas. Mas desta vez, se superou! O convite veio junto com uma delicada panelinha... cheia de saborosos torresmos. Sequinhos, sequinhos! Delícia de convite!
 
Formatura no Asilo


Registramos e agradecemos o convite enviado pelo Lar dos Idosos Pe. Vicente Assunção (Asilo) para formatura do curso de Inclusão digital VASTI (Valorizando o Saber na Terceira idade). A cerimônia aconteceu dia 20 de junho, no Lar dos Idosos. 
Edição 151 – Junho/2013
Brumadinho realiza I FEIRA GRÁTIS DA GRATIDÃO

Acontece neste sábado, 6 de julho, a I Feira Grátis da Gratidão de Brumadinho. O evento caracteriza-se por ser uma feira na qual as pessoas levam o que quiserem ou nada e pegam o que quiserem ou nada. A feira acontece em praça pública, espaço comunitário para dar e receber livremente, gratuitamente. Segundo os organizadores, “há um esforço inteligente, desapegado e organizado, mesmo sem ter um organizador ou responsável único. Todos são convocados a participar e cuidar para que o evento seja um sucesso. “Não há comércio, nem fins lucrativos. Há um exercício de cidadania, de generosidade, respeito, gratidão, alegria, colaboração, comunicação, cultura e arte”, garantem os “organizadores”.

“Tudo feito por e com amor. É um espaço onde reina o respeito, a alegria, a paz, a generosidade e o amor. Os cuidados são os mesmos que devemos ter com todos os espaços públicos: recolher o lixo e deixar tudo como encontrou”, diz o convite da Feira. 

O que você pode levar para a feira?

Segundo o convite que circula pela cidade, pode-se levar para a feira “qualquer coisa que você já não use, que esteja em bom estado e limpo: roupas, adornos, livros, brinquedos, música em qualquer formato (LPs, CDs, cassetes, instrumentos musicais, música ao vivo), móveis, arte, fotos, alimentos.” As pessoas podem também oferecer “serviços: palestras, oficinas, dança, massagens, terapias, canto, teatro, piqueniques, abraços.”
A I Feira Grátis da Gratidão de Brumadinho acontece na praça atrás da Escola estadual Paulina Aluotto Ferreira, a partir das 13 horas, com final marcado para as 18 horas.
Essa feira tem acontecido cada vez mais em várias cidades no mundo. O que faz com que ela dê certo é a confiança, a entrega, a gratidão e o amor. Doar por doar, por se sentir abundante, sem esperar nada em troca, esse é o sentimento que você deve levar para a feira”, explica o convite da Feira.