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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Edição 168 – Outubro
Galo é campeão da Copa do Brasil



Não deu outra: os atleticanos mais apaixonados reuniram-se no Centro da cidade dia seguinte ao último jogo para comemorar a conquista inédita de Campeão da Copa do Brasil 2014. E a comemoração não era apenas por causa da conquista, mas também porque o título foi conquistado em cima do maior rival, o Cruzeiro. E foram duas vitórias seguidas, 2 X 0, no Independência, com apenas atleticanos nas arquibancadas.  Depois, 1 a 0, diante de 37 mil cruzeirense, e apenas 1.800 atleticanos, em pleno Mineirão.
A festa foi comandada por Toninho de Piedade do Paraopeba - um dos atleticanos mais apaixonados de Brumadinho -, o eterno Adão Mexerica, Guati e Renato campos. Na Praça da bandeira teve de tudo: chopp, “pelada”, exposição de galo e muita animação o dia 28 todo.

Moção

Já a Câmara de Vereadores aprovou, no mesmo dia 28, “Moção de Congratulações” proposta pelo vereador Reinaldo Fernandes (PT), que será entregue à direção da Galoucura de Brumadinho.

Campanha

Da tranquilidade das vitórias contra o Palmeiras ao título diante do Cruzeiro, passando pelas épicas viradas em cima de Corinthians e Flamengo. A história que o Atlético-MG escreveu na conquista da Copa do Brasil de 2014 é contada em oito partidas contra quatro adversários, todos campeões do torneio anteriormente, superação dos desfalques que surgiram ao longo da campanha, além da consolidação de promessas da base, como Jemerson e Carlos, e da afirmação definitiva de Luan. Ao todo, foram seis vitórias, duas derrotas e um item a mais para a sala de troféus do clube.
Uma das vitórias mais significativas foi sobre o Corinthians. Depois de perder em SP por 2 a 0, o Galo precisava vencer no Mineirão contra um time que toma poucos gols (o Corinthians tem a segunda melhor defesa do Campeonato Brasileiro). Parecia impossível. Apenas parecia. O Galo meteu 4 a 1. Quando Guerrero abriu o placar para o Corinthians no Mineirão, poucos acreditavam que o Timão pudesse levar quatro gols. Entre esses poucos, certamente, estavam os jogadores do Galo, que em nenhum momento deixaram de pressionar. A recompensa veio com um gol de Luan, dois de Guilherme (melhor jogador em campo) e o gol da classificação marcado por Edcarlos, aos 41 do segundo tempo. Além de levar a vaga, o Galo espantou um fantasma, pois em seis disputas anteriores contra os corintianos no mata-mata, havia perdido todas.
Outra belíssima vitória foi sobre seu segundo maior rival, o Flamengo. No primeiro jogo, o Flamengo, fez 2 a 0, e o placar só não foi maior porque Victor fez uma grande partida. Mais uma vez, a classificação atleticana parecia impossível. E o time, naquele momento, já sofria com lesões de jogadores importantes, como Guilherme. Tudo conspirava contra a classificação do Atlético-MG na semifinal da Copa do Brasil. A diretoria dispensou três jogadores por indisciplina entre uma partida e outra contra o Flamengo: Jô, André e Emerson Conceição. A desvantagem já era imensa e aumentou após o gol de Everton, no primeiro tempo. Mas Carlos, ainda no primeiro tempo, empatou. Maicosuel, Dátolo e Luan, este aos 39 minutos do segundo tempo, garantiram mais um milagre e a vaga do Galo na final contra o Cruzeiro.
Na decisão, o adversário do Galo foi o arquirrival, o time que, antes do primeiro jogo, estava prestes a se tornar campeão brasileiro. E o Atlético-MG, jogando no Independência, venceu com autoridade: fez 2 a 0, criou as melhores chances de gol da partida e praticamente não deixou o time celeste atacar. Construiu uma vantagem importantíssima para o jogo de volta. Luan e Dátolo fizeram os gols do triunfo.

O segundo jogo da decisão foi muito parecido com o primeiro. O domínio atleticano foi evidente desde o início, e o gol marcado por Diego Tardelli, no fim do primeiro tempo, praticamente encerrou a disputa. No segundo tempo o Galo administrou a imensa vantagem que tinha. O título veio sem sobressaltos, sem o drama das quartas de final e da semifinal, mas nem por isso foi menos comemorado. 
Guati, Toninho Piedade do Paraopeba e Adão
Mexerica: no comando preto e branco

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