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sábado, 11 de abril de 2015

Edição 172 – Março 2015

A cobertura desse episódio [escândalo envolvendo o Banco HSBC e 106 bilhões de reais em sonegação fiscal] na grande mídia até o momento tem sido pífia e absolutamente vergonhosa. Os veículos, colunistas, articulistas e comentaristas de TV, rádio, imprensa e portais estão visivelmente constrangidos e sem saber como tratar a questão, que certamente envolve muitos personagens que historicamente são blindados politicamente. Isso é comprovado pelo silêncio retumbante em relação ao ex-assessor graúdo [Saul Sabbá] do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que atuou diretamente no processo da privataria tucana, cujo nome já apareceu como um dos titulares das contas na Suíça, mas sequer foi mencionado por qualquer grande veículo. Imagine se fosse um ex-assessor do presidente Lula ou se fosse um militante petista qualquer. Com toda certeza a grande mídia forjaria um escândalo de proporções gigantescas. No âmbito da sociedade, vemos nas redes sociais um silêncio muito grande dos setores que historicamente criticam o Bolsa Família e as políticas sociais dos governos petistas, que são os mesmos setores que costumam usar a máxima “bandido bom é bandido morto”, mas, pelo jeito, não consideram criminosos aqueles que cometem práticas de evasão e sonegação fiscal, exceto quanto se trata de um petista ou de alguém da esquerda envolvido. A hipocrisia, o moralismo de ocasião e o casuísmo estão ficando muito nítidos nesse caso.
Deputado Federal Paulo Pimenta (PT-RS), sobre o escândalo envolvendo o Banco HSBC, em torno de 106 Bilhões de reais em sonegação fiscal, 20 bilhões só no Brasil

Quem defende ditadura militar deveria ser preso por apologia ao crime
Vladimir Safatle, professor de Filosofia da USP

A cobertura da mídia em relação à manifestação do último dia 15 foi a mais anunciada da história da República, um ato construído pelos meios de comunicação, um engajamento medonho.
Do mesmo Vladimir Safatle

A cadela do fascismo está sempre no cio.
Poeta alemão Bertolt Brecht, citado por Marco Fonseca da Costa, referindo-se às manifestações de ódio ao Partido dos Trabalhadores e ao pensamento de esquerda

A carga tributária na Finlândia é de cerca de 50% do PIB. (No México, é 20%. No Brasil, 35%.) os escandinavos formaram um consenso segundo o qual pagar impostos é o preço – módico – para ter uma sociedade harmoniosa. Não é à toa que, também nas listas internacionais de satisfação, os escandinavos apareçam sistematicamente como as pessoas mais felizes do mundo.
Do Editor do site Pragmatismo Político

“Eu marquei a cara dele. Eu nunca vou esquecer o rosto do PM que acabou com a minha vida. Quando eu corri para falar com ele, ele apontou a arma para mim. Eu falei ‘pode me matar, você já acabou com a minha vida’”
“Tiraram o sonho do meu filho. Tiraram todas as chances dele. Eu fazia de tudo para ele ter um futuro bom. Aí vem a polícia e acaba com tudo.”
“Ele sempre falava que queria ser bombeiro. Ele estudava o dia inteiro, participava de projeto na escola, só tirava notas boas. Por que fizeram isso com meu filho?”
Terezinha Maria de Jesus, mãe do menino Eduardo, 10 anos, assassinado por um policial na porta de casa no Complexo do Alemão, no dia 2 de abril

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