Edição
179 – Outubro 2015
Câmara gasta
demais
Mas tem Vereador economizando
A Câmara de
Vereadores de Brumadinho recebe em torno de 6% (seis por cento) do Orçamento
Geral do Município. Para o ano de 2015, a previsão foi de R$ 10.000.000,
reduzida depois para R$ 9 milhões. Para o ano de 2016, mesmo com a alegada
“crise”, estão previstos R$ 10.000.000,00 para a Câmara, 5,54% do total ( R$
180.657.000,00). É muito dinheiro para a quantidade de serviços prestados à
população.
No entanto, o
dinheiro pode ser economizado e devolvido à Prefeitura para aplicá-lo em
serviços aos brumadinenses. Exemplo de economicidade é dado pelo Vereador
Reinaldo Fernandes (PT).
O vereador tem
atuado na Câmara praticando o princípio de economicidade e do cuidado com o
dinheiro público. Segundo cálculos do Vereador e de sua Assessoria, o vereador
já devolveu aos cofres públicos ou deixou de receber mais de R$ 72.000,00
(setenta e dois mil reais), valor que deve chegar próximo de R$ 146.000,00
(cento e quarenta e seis mil reais) ao final do mandato.
Parte desse
dinheiro diz respeito à “verba de gabinete”, de R$ 450,34 ao mês, que vai
totalizar em torno de R$ 22.000,00 ao final do mandato. Outra parte diz
respeito à economia com assessores parlamentar, em torno de R$ 78.000,00.
O Vereador
recusou-se também a receber ingressos gratuitos para o Rodeio de 2013, em torno
de R$ 200,00 e devolveu um frigobar enviado a cada gabinete, no valor de R$
769,00.
Além disso, o
Vereador recusa-se a receber benefícios de terceiros. O Vereador deixa de
receber 10 ingressos gratuitos para o Inhotim, que são enviados mensalmente, em
torno de R$ 400,00, R$ 17 mil ao final do mandato.
Economia com
veículos e motoristas
Outra forma de
economizar o dinheiro público praticada pelo vereador Reinaldo Fernandes (PT) é
com veículos e motoristas. O petista não usa veículo da Câmara que é
disponibilizado para cada vereador de forma particular, conforme escala.
Considerando o uso uma vez por semana, 200 quilômetros em média, seriam 136
semanas até agora, um valor de aproximadamente R$ 10.000,00 em gasolina, R$
14.200,00 até o final do mandato. Considerando ainda o salário do motorista,
seriam mais aproximadamente R$ 14.000, num total de quase R$ 30.000,00.
"Procuramos fazer
um mandato com transparência e economicidade. Todos os atos são publicados,
todas as contas prestadas. O trato com o dinheiro público deve ser feito com
zelo, pois quem paga tudo isso aqui (referindo-se à salários e custos do
gabinete) é o contribuinte", diz o petista.
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