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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Edição 185 – Abril 2016
Editorial
Gastar bem o dinheiro do Município. Não é “roubar mas fazer”! É fazer sem roubar!

Brumadinho é uma cidade rica. Dos 853 municípios de Minas Gerais, ocupa a 42ª posição em termos de riqueza, segundo dados do IBGE (censo de 2010). Ora, se é rica, para onde está indo nosso dinheiro? De duas, duas: 1) ele está sendo consumido na corrupção; 2) ele está sendo colocado no lugar errado.
Com o dinheiro que temos – e os problemas que temos -, deveríamos ter uma cidade bem melhor, mais organizada, mais bonita, com mais serviços, que cuidasse mais e melhor de seus moradores. Quando viajamos e vemos cidades menores, com rendas menores mais bem cuidadas, limpas, organizadas, sempre nos perguntamos: o que é feito do dinheiro de Brumadinho?
Essa é uma situação que tem que mudar. É preciso planejar, organizar a administração, estabelecer prioridades, se guiar pelas demandas da população, e não pela vontade do gestor. Economizar onde é preciso economizar e gastar onde é preciso gastar.
Subterfúgios de corrupção como servidores fantasmas (que apenas vão ao banco receber ao final do mês); horas extras pagas sem serem feitas; oito, dez, quinze trabalhadores onde um faria o serviço; gratificações de função para quem não exerce nenhuma função extraordinária; emprego para atender a pedido de amigos sem que esses amigos efetivamente exerçam um trabalho, ficando no local de trabalho à toa o dia todo, o ano todo, dentre outras mazelas, precisam chegar ao fim. Da mesma forma, o desperdício, o roubo de materiais e de gasolina; serviços feitos e refeitos porque mal feitos; os gastos desnecessários precisam acabar.
Por outro lado, é urgente que a Prefeitura organize-se para aumentar sua renda, buscando recursos onde quer que eles estejam. O governo estadual, o governo federal, organismos internacionais sempre possuem e colocam à disposição dos governos dinheiro para projetos. Mas para isso é preciso querer buscá-los, é preciso querer gastá-los de forma honesta, sem desvios, sem corrupção, prestando contas de seu uso. E é preciso ter na prefeitura uma equipe preparada para buscá-los.
Reinaldo Fernandes
Editor
Enfim, dinheiro nós temos, e ainda podemos ter mais: só temos que saber usá-lo bem, de forma competente, planejada, estabelecendo prioridades, com projetos capazes de melhorar a vida de nossos queridos e sofridos cidadãos. E sem corrupção. Não é “roubar mas fazer”. É fazer, de forma rápida, honesta, planejada, de olho nas necessidades da população. É fazer sem roubar! É isso que precisa ser feito!

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