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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Edição 197 – Abril 2017
Toninho Pinheiro, deputado mais votado em Brumadinho, é contra seus eleitores e nossa população


Toninho Pinheiro (PP) é foi o deputado federal mais bem votado em Brumadinho em 2014. Ele foi apoiado pelo então Secretário de Saúde, Zé Paulo (PSDB), pela maioria dos vereadores da época (Ninho, Xodó, Cuecão, Itamar Franco, Ró do Tejuco) e o governo municipal. Obteve 2.828.
Segundo o próprio deputado, só de dinheiro lícito (excluído o Caixa 2) ele gastou R$ 4.300.000,00 (quatro milhões e trezentos mil reais) em sua campanha, dos quais R$ 1.300.000,00 recebidos dos Supermercados BH (que recentemente se instalou em Brumadinho e em Ibirité, curral eleitoral do deputado).
Eleito, Toninho Pinheiro nunca fez nada para Brumadinho, nem sequer fez como outros deputados que arrumam recursos ou mesmo ambulâncias para o Município.

Votos contra brumadinenses

Por outro lado, o deputado tem votado sistematicamente contra os brumadinenses, se configurando como verdadeiro inimigo de nosso povo. Ele votou a favor do Golpe de Estado dado contra a Presidenta Dilma (PT). O Golpe permitiu que temer (PMDB/PSDB) assumisse o Governo e iniciasse a destruição dos direitos dos trabalhadores e dos mais pobres.

Toninho Pinheiro vota pelo fim da CLT

Em seu mais novo ataque aos seus 2.828 eleitores de Brumadinho, aos demais brumadinenses e aos trabalhadores de Minas e do Brasil, Toninho Pinheiro votou a favor do fim da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Se for aprovado também pelo Senado, prevalecerá “o negociado sobre o legislado”. Agora, com a ajuda importante de Toninho Pinheiro (PP), se for aprovada no Senado, o patrão pode obrigar o desempregado que o procurar a abrir mão de seus direitos na hora de assinar sua carteira. Pode, por exemplo, exigir jornada diária de 12 horas com 15 minutos de almoço, como propõe o Presidente da FIESP – Federação dos Patrões de São Paulo. O patrão poderá, também, com a ajuda importante de Toninho Pinheiro (PP), exigir que ele não adoeça, que a gestante não tire licença-maternidade, que não haja hora de café, nem férias de 30 dias, e não precisa mais pagar o transporte e a multa de 40% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Se o desempregado assinar na hora da contratação, não terá mais o 13º salário: tudo isso se chama “negociado sobre o legislado”. Esses são apenas alguns exemplos com os quais contribuiu com eu voto o deputado mais votado em Brumadinho.

Outros ataques aos brumadinenses

Toninho Pinheiro tem sido parceiro de temer na destruição do Brasil. Toninho Pinheiro votou na PEC 241, a “PEC da Morte”, que congelou por 20 anos gastos com Saúde, Educação, Assistência Social e todos os demais gastos primários de governo.
Toninho Pinheiro votou a favor da PEC do Ensino Médio, que destrói esse nível de ensino, retirando do currículo as matérias História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
Toninho Pinheiro votou a favor da PEC 395, para cobrar mensalidades por curso de pós-graduação em Universidades Públicas (não aprovada por 4 votos), ou seja, novamente contra os mais pobres.
Toninho Pinheiro votou também na terceirização, Lei que permitirá aos Supermercados BH e demais patrões explorar quase à escravidão os trabalhadores de Brumadinho e do Brasil.

Reforma da Previdência

Mais uma vez o deputado Toninho Pinheiro (PP) trai seus eleitores de Brumadinho, de Ibirité e de Minas Gerais. Ele não assume que vai votar contra a reforma da Previdência. Ele quer que os brumadinenses e seus filhos fiquem sem aposentar e que nossos pobres se tornem mais pobres. Segundo o Estadão (http://infograficos.estadao.com.br/especiais/placar/votacao/economia/?id=GLwN7vXR3W), Toninho Pinheiro (PP) está indeciso se ficava do lado de Temer e dos patrões (como os supermercados BH) ou se fica do lado dos trabalhadores de Brumadinho e do Brasil.
Entre os mais votados em Brumadinho que ainda não se posicionaram contra a Reforma da Previdência estão os deputados Marcelo Aro (254 votos) e Stefano Aguiar dos Santos (205 votos). Eles não foram encontrados para dizer sua posição.  
Recusaram-se a dizer sua posição os deputados Pastor Franklin (131 votos) e Domingos Sávio (129 votos).


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