Edição 102 – Julho/2009
Editorial
Pra não dizer que não falei de flores
Hoje não vamos falar do Senado e de José Sarney, o dono do Maranhão. E nem da Câmara Municipal de Brumadinho. Também não falaremos dos animais soltos pelas ruas da cidade e muito menos da falta de médico no PSF do bairro Santa Efigênia...sempre o Santa Efigênia!
Hoje vamos falar sobre serenata. É, serenata! O caro leitor sabe o que é isso? Minha cara leitora já recebeu alguma vez na vida, uma serenata? Já foi acordada, às 3 da manhã, por alguém, ao som de violão, cantando em sua janela e deixando flores – quase sempre roubadas de algum jardim das proximidades? O caro leitor já foi acordado por uma um grupo de amigos, bem afinados, ao som de Rua Ramalhete, de Tavito? Espanhola ou Esperando aviões, do Wander Lee? Pois é. Eu fui! Foi no dia do meu aniversário, julho passado, numa madrugada de sexta-feira.
Depois de uma dezena de belas músicas, recebi os Parabéns pra você, e a clássica Boa Noite, me pedindo para piscar “ao menos as luzinhas”. E eu pisquei, com o coração cheio de alegria. Depois, antes que eles se fossem, saí de casa para abraçar-lhes e agradecer o belíssimo presente.
Deve estar o caro leitor e a leitora a perguntar: e daí? O que temos a ver com isso? Têm tudo a ver! Por que esse tipo de coisa só pode acontecer em uma cidade como a nossa, em que a violência não chegou com sua carga total. Onde se pode sair à noite, violão debaixo do braço, para cantar sob as janelas. E porque não devemos deixar esse tipo de coisa morrer. É preciso resistir! É preciso fazer serenatas, violeiros! É preciso mostrar que tecnologia e tudo o que há d moderno é importante, mas nem por isso devemos matar nossas melhores tradições, como a serenatas.
E porque me lembrei que Leci Strada, cantor e compositor de nossa terra, está tentando uma vaga na Garagem do Faustão, cantando uma bela música, Interior, num clipe que mostra as belezas de Brumadinho. As belezas físicas, como o Topo do Mundo, nossas igrejas seculares, nossas fazendas e cachoeiras; e as belezas espirituais, culturais, como nosso povo, nossa fé. E porque é o nosso cantor, e porque é uma oração que pede a proteção para nosso Interior – o externo e o interno: “Minha padroeira, te faço novenas, te peço não mude meu interior!” Porque devemos preservar nosso interior, nossa vida com mais qualidade de vida, temos mais um motivo para ajudar o Leci nesta caminhada. Se você, leitor, ainda não votou, entra lá no site e vote na música de Leci, na 5ª estrelinha, abaixo do clipe: http://domingaodofaustao.globo.com/Domingao/Garagemdofaustao/0,,16989-p-V1085982,00.html É uma forma de ajudar alguém que batalha pela cultura em Brumadinho, é uma forma de elevar o nome de nossa cidade. E é uma forma de manter viva nossa cultura, com suas serenatas em noites de lua cheia.
Editorial
Pra não dizer que não falei de flores
Hoje não vamos falar do Senado e de José Sarney, o dono do Maranhão. E nem da Câmara Municipal de Brumadinho. Também não falaremos dos animais soltos pelas ruas da cidade e muito menos da falta de médico no PSF do bairro Santa Efigênia...sempre o Santa Efigênia!
Hoje vamos falar sobre serenata. É, serenata! O caro leitor sabe o que é isso? Minha cara leitora já recebeu alguma vez na vida, uma serenata? Já foi acordada, às 3 da manhã, por alguém, ao som de violão, cantando em sua janela e deixando flores – quase sempre roubadas de algum jardim das proximidades? O caro leitor já foi acordado por uma um grupo de amigos, bem afinados, ao som de Rua Ramalhete, de Tavito? Espanhola ou Esperando aviões, do Wander Lee? Pois é. Eu fui! Foi no dia do meu aniversário, julho passado, numa madrugada de sexta-feira.
Depois de uma dezena de belas músicas, recebi os Parabéns pra você, e a clássica Boa Noite, me pedindo para piscar “ao menos as luzinhas”. E eu pisquei, com o coração cheio de alegria. Depois, antes que eles se fossem, saí de casa para abraçar-lhes e agradecer o belíssimo presente.
Deve estar o caro leitor e a leitora a perguntar: e daí? O que temos a ver com isso? Têm tudo a ver! Por que esse tipo de coisa só pode acontecer em uma cidade como a nossa, em que a violência não chegou com sua carga total. Onde se pode sair à noite, violão debaixo do braço, para cantar sob as janelas. E porque não devemos deixar esse tipo de coisa morrer. É preciso resistir! É preciso fazer serenatas, violeiros! É preciso mostrar que tecnologia e tudo o que há d moderno é importante, mas nem por isso devemos matar nossas melhores tradições, como a serenatas.
E porque me lembrei que Leci Strada, cantor e compositor de nossa terra, está tentando uma vaga na Garagem do Faustão, cantando uma bela música, Interior, num clipe que mostra as belezas de Brumadinho. As belezas físicas, como o Topo do Mundo, nossas igrejas seculares, nossas fazendas e cachoeiras; e as belezas espirituais, culturais, como nosso povo, nossa fé. E porque é o nosso cantor, e porque é uma oração que pede a proteção para nosso Interior – o externo e o interno: “Minha padroeira, te faço novenas, te peço não mude meu interior!” Porque devemos preservar nosso interior, nossa vida com mais qualidade de vida, temos mais um motivo para ajudar o Leci nesta caminhada. Se você, leitor, ainda não votou, entra lá no site e vote na música de Leci, na 5ª estrelinha, abaixo do clipe: http://domingaodofaustao.globo.com/Domingao/Garagemdofaustao/0,,16989-p-V1085982,00.html É uma forma de ajudar alguém que batalha pela cultura em Brumadinho, é uma forma de elevar o nome de nossa cidade. E é uma forma de manter viva nossa cultura, com suas serenatas em noites de lua cheia.
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