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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Edição 205 – Janeiro 2018
Editorial
Cuidado, caro odiador de Lula! Seu santo é de barro!

O delator Paulo Roberto Costa foi condenado a 128 anos de cadeia, acusou Lula sem prova e hoje mora num condomínio particular na região serrana do Rio de Janeiro, onde tem quadra de tênis, baia para cavalos, dois restaurantes de luxo.
O delator Youssef foi condenado a 121 anos de cadeia, acusou Lula sem prova, e saiu depois de 2 anos e oito meses: mora num edifício de luxo no bairro Ibirapuera, em SP, com varanda gourmet e malha na academia do prédio.
Nestor Severó foi condenado a 17 anos de cadeia: cumpriu apenas 3 anos, a maior parte em prisão domiciliar, fez acusações sem prova: mora num condomínio fechado com campo de futebol e quadras de tênis.
O empreiteiro Júlio Camargo pegou 26 dias de prisão, não ficou 1 único dia preso: frequenta o Jockey Club de SP, é dono de um dos maiores haras do país, o Old Friends.
Milton Pascowitch pegou 20 anos: está em regime semiaberto, sem qualquer restrição.
O senador Delcídio Amaral ficou menos de dois meses preso, acusou Lula e Dilma, agora passeia de lancha na praia de Jurerê, em Santa Catarina, muito frequentada pelo play boy Aécio Neves, aquele da propina de 2 milhões da JBS, o que disse que tinha que “ser um que a gente mata ele antes de fazer delação”. O do helicóptero com meia tonelada de pasta-base de cocaína.
O mesmo TRF4 que condenou Lula e aumentou sua pena em 2 anos e 6 meses, em regime fechado, no dia 24/1, no dia seguinte diminuiu a pena de Leo Pinheiro, executivo da OAS, para 3 anos e 6 meses, regime semiaberto; Agenor Franklin Martins, também empresário da OAS teve a pena diminuída para apenas 1 ano e 10 meses, em regime aberto; foram mantidas ainda a absolvição de mais 4 pessoas, 3 empresários. 
Cássio Lima, Jucá (o do “com o supremo e tudo”), Renan Calheiros, José Serra, Alckmin, Gilmar Mendes, continuam todos soltos.
temer é acusado de doar R$ 1.000.000.000.000,00 (um trilhão de reais!) em impostos às petrolíferas estrangeiras, e ainda lhes perdoou 54 bilhões devidos entre 1997 e 2014 e diz que tem que fazer a reforma da Previdência (para nos fazer trabalhar até morrer), “senão o país quebra”.
Mesmo assim, há muita gente – inclusive gente boa, de bem, cristãos fervorosos – que acredita que a Operação Lava Jato, o MPF e o juiz sérgio moro são coisa séria. Acreditam que a Operação Lava Jato quer passar o Brasil a limpo e prender grandes políticos e empresários.
Essas pessoas, que aplaudiram a condenação de Lula, às vezes com expressões homofóbicas do tipo “chupa, Lula”, essas pessoas não percebem o que está em curso. Não percebem que Operação Lava Jato e o Golpe parlamentar-jurídico-midiático são irmãos siameses: enquanto prendem para soltar fulano e deixam livres Jucá, temer, Aécio, Serra, Leo Pinheiro, Marcelo Odebrecht, prendem Lula – um homem que saiu do Governo com 87% de aprovação contra os 3% que temer tem! Essas pessoas – provavelmente leitores de Veja, IstoÉ, Época, O Estado de Minas; ouvintes de rádio Itatiaia, CBN, 98; e telespectadores de Globo, SBT, Band, só desses e seus similares - , essas pessoas não conseguem perceber que a tentativa de inelegibilidade de Lula é apenas a continuidade do Golpe.
O Golpe começa com o PSDB não aceitando sua derrota em 2014, continua com as “pautas-bombas” de Cunha (PMDB) para inviabilizar o governo de Dilma Rousseff (PT), caminha para a invenção de um “impeachment” sem crime e continua com o governo temer (PMDB/PSDB): congelamento de gastos por 20 anos, reforma trabalhista, diminuição do salário mínimo, aumento quase diário da gasolina, para citar apenas algumas das mazelas dos golpistas. Agora, a tentativa de uma eleição fraudulenta, sem Lula, um homem com quase 40% de intenções de votos (em torno de 60 milhões de apoiadores!), a esperança de milhões de brasileiros, embora haja, também aqui em Brumadinho, quem, legitimamente, o odeie e odeie o que ele representa.

Aos que odeiam Lula vale um lembrete: não festejem sua condenação: vocês podem estar festejando o próprio funeral! Lula é uma das maiores lideranças mundiais dos últimos tempos - gostemos dele ou o odiemos. Se condenam, sem prova alguma, um homem como Lula, já imaginou o que a justiça pode fazer com você, com sua família, com seus amigos? Devagar com o andor, caro odiador de Lula! Que o santo, o seu também, é de barro!                 
Edição 205 – Janeiro 2018
Homem morto disputa eleições em Brumadinho, tem 126 votos e agora é taxista
O morto disputou pelo PTC, que elegeu Valcir “Rambinho”, atual Secretário de Ação Social, coligado com o PSDB de Cid Barcelos, apoiando Nenen da ASA (PV)
Documento da Receita Federal do Brasil com a informação de que
Derli Augusto teria falecido em 2002
O homem foi morto em 2002, segundo informações da Receita Federal do Brasil. No entanto, o “morto” disputou eleições em 2016, e, mesmo “morto”, obteve 126 votos. Agora ganhou, do Prefeito Nenen da ASA (PV), a quem apoiou nas eleições, autorização para usar a placa de táxi. O “morto” disputou pelo PTC - Partido Trabalhista Cristão -, partido cujo Presidente é o Secretário de Ação Social, Valcir “Rambinho”, que foi eleito vereador com a ajuda desses 126 votos. O “morto” fez parte da coligação PTC / PSDB. O PSDB é presidido por Cid Barcelos, irmão de Nenen da ASA (PV) e atual Secretário de Obras da Prefeitura. 

Surpresas e mais surpresas

Os atuais taxistas de Brumadinho foram surpreendidos com a presença de mais um veículo de táxi no ponto, um VW/Gol, 2010-2011, prata, placa HOG 0612. Conforme a Constituição Federal, desde 1988, para um cidadão poder trabalhar com um táxi, ele deve disputar um processo licitatório preparado pela Prefeitura. Não foi o que aconteceu. Assim, a autorização que liberou a placa, dada pelo Prefeito Nenen da ASA (PV), configura-se como ilegal, conforme a CF.

Taxista aos 7 anos de idade

Mas as surpresas não pararam aí. Segundo um dos taxistas, na praça há mais de 10 anos, quando foram verificar a origem da placa de táxi, descobriram que ela pertencia a Nilberto de Souza Rodrigues, CPF 013.983.366-88, nascido em 2.5.1981, que a recebeu quando era ainda criança, aos sete anos de idade. A placa foi doada pelo então prefeito José Ernesto Teixeira, em 23 de julho de 1988, pleno período eleitoral. A placa de táxi ficara todos esses anos sem ser usada.
 
O documento de transferência da placa
Mais surpresas

Taxistas ficaram mais surpresos ainda quando consultaram o CPF do novo taxista. Ao consultar a Receita Federal do Brasil, o órgão informou, no dia 19 de dezembro de 2017, que o então taxista estaria morto desde o ano de 2002, há 15 anos atrás, quando teria 36 anos de idade, já que nasceu em 18/07/1966.
Derli Augusto das Chagas, o Derli Gambá, brasileiro, portador de curso superior, divorciado, morador do bairro Planalto II, em Brumadinho, CPF 572737076-00, seria o morto.
A reportagem do Jornal de fato teve acesso ao documento de transferência da placa. Os CPF’s realmente coincidem, são da mesma pessoa, Derli Augusto das Chagas, o Derli Gambá.   

Documentos de Nilberto de Souza Rodrigues, nascido em 2.5.1981,
que recebeu a placa de táxi quando era ainda criança, aos sete
anos de idade 

Outro lado

No dia 15 de janeiro (assim como no dia 31) a reportagem do Jornal de fato verificou na Receita Federal a situação cadastral do CPF 572.737.076-00 e era a mesma: o órgão continuava informando que o Sr. Derli Augusto das Chagas, o Derli Gambá, estaria morto. Na mesma data a reportagem entrou em contato com o Sr. Derli, perguntando sobre o CPF, a placa de táxi e a autorização para atuar como taxista. Mas não obteve respostas.
Depois de vários dias, o Sr. Derli respondeu via whatsapp: “Assim que tirar cópia te mando”, referindo-se apenas à copia da autorização, sem tratar dos outros questionamentos feitos pelo Jornal. O jornal respondeu, no último dia 29/1: “Continuamos aguardando. A edição está fechando.”  
Até o fechamento da edição, não tivemos mais retorno do Sr. Derli. Assim, o jornal não pôde fazer outras perguntas que esclarecessem a questão.

Documento da Receita Federal do Brasil com a informação de que
Derli Augusto teria falecido em 2002
   

Edição 205 – Janeiro 2018
Editor é publicado pela 4ª vez pela Revista LiteraLivre


Brumadinho começa bem no cenário nacional neste início de ano. Mais um trabalho do Editor do Jornal de fato, Reinaldo Fernandes, foi selecionado e publicado em uma revista nacional, a Revista LiteraLivre. O conto “Talvez fosse apenas um menino feliz”, foi selecionado para a 7ª edição da Revista, que circulou na segunda quinzena de janeiro.
Segundo informou a Revista, foi batido o recorde de inscritos para a edição, que é de aniversário: 783 autores. Além do brumadinense e outros brasileiros, participam desta edição autores da África do Sul, Portugal, Romênia e Moçambique.
A Revista LiteraLivre é publicação brasileira de periodicidade bimestral. Foi o quarto trabalho do autor publicado na revista desde passado. Em sua edição de nº 6, novembro de 2017, foi publicado o conto “Era demais para o coração de um pobre pai”; Em sua edição de nº 5, setembro de 2017, publicou o conto “Promessa”. Foi um Anjo que Passou em minha vida. E seu coração se deixou levar”, outro trabalho do autor, foi publicado na 4ª edição da Revista, julho de 2017.
Editada em Jacareí – SP, a Revista LiteraLivre tem distribuição eletrônica em PDF. Conforme diz a LiteraLivre, sua missão principal “é dar espaço aos escritores e artistas de todos os lugares, amadores ou profissionais, publicados ou não, que desejam divulgar seus escritos e mostrar seu talento de forma independente e livre”.
Na edição de nº 4 foram 731 trabalhos inscritos, de mais de 500 escritores. Na de nº 5, 552 escritores, de várias partes do Brasil e do mundo, como da Romênia, de Angola e da França. Na seguinte, segundo informou a Revista, “foram 585 inscritos de todos os lugares do Brasil e do mundo”.
O conto de Reinaldo, assim como os demais trabalhos, podem ser lidos em http://cultissimo.wixsite.com/revistaliteralivre/selecionados.
Autor foi selecionado entre
783 autores inscritos
Página da revista em que consta
o início do conto de Fernandes



Folhinha poética

A Folhinha Poética, produzida em São Paulo, que traz um poema para cada dia do ano, traz dois trabalhos de Reinaldo Fernandes neste ano de 2018.  “Tenho Poemas” sairá na página do dia 12 de fevereiro e “Desencontro” no dia 9 de julho.      


Fernandes foi publicado também na Folhinha Poética de 2017. A página do dia 11 de junho de 2017 trazia “O Último Poema”. 
Edição 205 – Janeiro 2018
MP investiga se Neném da Asa asfaltou rua que vai para sua fazenda particular

No dia do aniversário de 79 anos da cidade, o jornal O Tempo publicou mais uma matéria sobre Nenen da ASA (PV). Mais uma vez, era sobre improbidade administrativa na Prefeitura. Agora Neném é acusado de usar dinheiro da Prefeitura para asfaltar uma estrada que leva até uma propriedade sua, no Córrego Fundo, próximo de Tejuco.
A matéria ainda lembra outras acusações contra Nenen da ASA (PV), como a condenação por conta de uma doação na campanha de 2014 feita supostamente de forma ilegal pela ASA, e o pagamento de uma multa dada pela Controladoria Geral da União (CGU) por corrupção em obra de drenagem no rio Paraopeba.
Acompanhe abaixo a matéria assinada por Lucas Ragazzi.

17/12/17 
MP investiga se Neném da Asa asfaltou rua que vai para sua fazenda particular

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abriu, no início deste mês, um inquérito civil para apurar uma irregularidade que teria sido praticada pelo prefeito de Brumadinho, Avimar Barcellos, o popular Neném da Asa (PV).
Segundo o processo, que partiu inicialmente do Ministério Público Federal (MPF), a prefeitura teria realizado uma obra de asfaltamento em um trecho de rodovia que beneficiaria, exclusivamente, o acesso a uma fazenda do prefeito, localizada na região do “Córrego Fundo”.
A obra de pavimentação das vias que ligam a fazenda teria sido realizada pela Secretaria de Obras e Serviços do município. Ao todos, foram feitos quase 4 km de recapeamento – além da instalação de postes de iluminação no local. A região onde fica a fazenda do prefeito é conhecida por possuir condomínios de luxo e grandes sítios de lazer.
O inquérito pode se transformar em um processo por improbidade administrativa, visto que o prefeito supostamente teria utilizado-se de recursos públicos e da máquina da prefeitura em benefício próprio. A coluna tentou contato com Neném da Asa e com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Brumadinho, mas, até o fechamento desta edição, o pedido de informações não foi respondido.
Não é a primeira vez que Neném da Asa se envolve em polêmicas. Em abril do ano passado, ele chegou a ser condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) por conta de uma doação na campanha de 2014.
Segundo a Corte, o repasse de R$ 160 mil do Instituto Educacional Maria de Melo Barcelos para a campanha de Neném da Asa e sua coligação foi entendido como “excessivo e ilegal” por não se adequar à legislação eleitoral. A instituição de educação é administrada pelo próprio político. A condenação foi em primeira instância e o prefeito recorreu e conseguiu uma liminar para disputar – e ganhar – a eleição.
Já em julho de 2015, o Aparte também mostrou que a antiga administração municipal cobrava de Neném da Asa – que governou a cidade entre 2004 e 2012 – o pagamento de uma multa dada pela Controladoria Geral da União (CGU). Isso porque, em 2009, foi realizada uma obra de drenagem no rio Paraopeba, em caráter de urgência, por meio de dispensa de licitação. O custo total seria de R$ 3 milhões.

Como não houve licitação, a CGU, após investigação, concluiu que a obra se deu de forma irregular. Por isso, foi exigido que Brumadinho devolvesse o montante enviado para a obra. O valor chega hoje a quase R$ 6 milhões, com a correção monetária e a situação continua indefinida na Justiça. (Lucas Ragazzi)
Edição 205 – Janeiro 2018
Cenas da cidade

Caminhão da Prefeitura (Secretaria de Agricultura), placa HMN 5012, teria sido visto – e fotografado – por um servidor dentro da garagem da BK, de propriedade da família Barcelos. O fato, segundo o servidor, teria ocorrido no dia 9 de janeiro.


Edição 205 – Janeiro 2018
Luzes apagadas na cidade
Enquanto prefeito tem lâmpadas de LED

Morador reclama da falta de iluminação pública na cidade. Segundo um morador da Rua Pres. Vargas, no bairro do Jota, não adianta ligar para a prefeitura (empresa que deveria fazer a troca) que as lâmpadas não são trocadas. Nossa reportagem verificou que também em outras ruas de outros bairros da cidade há muitos postes sem lâmpadas.
Enquanto isso, fato curioso acontece na rua Lízio Pacífico Homem de Andrade, no bairro de Lourdes, onde mora o prefeito Nenen da ASA (PV). Nessa rua não há postes com lâmpadas apagadas. A curiosidade é outra: todos os postes têm lâmpadas “normais”, com iluminação de sódio e mercúrio; no entanto, o poste que serve à casa do prefeito tem lâmpada LED. Um luxo! 
Lâmpadas com iluminação de sódio e mercúrio apresentam vida útil bem menor do que a LED, a iluminação é mais amarelada e distorcida, enquanto com iluminação LED a área de iluminação é maior, mais limpa e transmite mais sensação de segurança devido a sua luz branca. Esse tipo de iluminação não emite gases, diferente da iluminação com mercúrio e sódio que produzem gases de CO² que prejudicam o meio ambiente e também liberam raios que prejudicam a pele.

A pergunta que fica é: será que, se a gente pedir, eles colocam lâmpadas de LED no poste da casa da gente também?   
Edição 205 – Janeiro 2018
Cássio Prado lança mais um livro
“Pipilar de Um Pardal – Escritos”, da CreateSpace Amazon, 282 páginas, Nov/2017, traz textos publicados no jornal de fato e outros espaços; Editor do Jornal de fato participa da obra analisando um conjunto de poemas do autor


Cássio Vilela Prado é natural de Itaúna. Para se tornar bancário – onde ficou de 1987 a 1996 -, abandonou os cursos de Engenharia Mecânica e Direito. Em 2002, aprovado em Concurso Público da Prefeitura, instalou-se em Brumadinho e agora mora no bairro de Lourdes. O psicólogo Cássio é especialista em Clínica, participa da luta antimanicomial (desconstrução do modelo hospitalocêntrico e avanço no trato da atenção, do cuidado e da inserção na sociedade) no tratamento de cidadãos em sofrimento mental.
Em o “Pipilar de Um Pardal”, “o ainda comunista” e “anarquista conservador” Cássio Vilela mistura política, psicologia, linguística, psicanálise, poesia, literatura.
Atual e atento ao momento político porque passa o País, “Pipilar de Um Pardal” traz uma série de textos em que Cássio refletiu sobre o “Golpeachement”, como Golpe de Estado: um olhar kafkiano, Quem são os inimigos do Brasil, Impeachment ou canibalismo: um viés psicanalítico, A doença do ressentimento e a violência de um golpe consentido, O golpe jurídico agoniza... É um bom registro histórico: assim não corremos o risco da fala única do MEC do DEM registrar nos livros de história para as futuras gerações que houve um impeachment. 
Na poesia, “Pipilar de Um Pardal” registra poemas como Latinha Levada, Tela invisível, Uma estrela nenhuma e O último poema, participantes de Concursos de Poesias realizados pelo jornal de fato. Essas e outras são analisadas pelo Editor do Jornal, Reinaldo Fernandes, captando o que ele chamou de “poesia para declamar, porquanto feita de sonoridade; para saborear, porquanto feita no supermercado; para pensar, porquanto nietzschiana”. Um poeta “inquieto, um turbilhão, um vulcão. Preparado para entrar em erupção a qualquer momento, com um novo livro, sempre mais eruptivo do que o anterior.”
“O escritor Cássio Prado é o nosso Thomas Morus: tal o renascentista inglês, ele lê pelo avesso a loucura dos homens e lança-lhes ao rosto a obrigatoriedade de serem ‘utópicos”, vale dizer, em acepção concordante com a segunda das virtudes teologais, não perderem jamais a esperança em si mesmos, enquanto seres agregários, socializáveis e históricos”, diz dele o poeta e psicanalista José Marcus de Castro Mattos.
Então, se você, caro (a) leitor (a) quer a leitura completa de “Pipilar de Um Pardal”, adquira-o pelo site da Amazon. Mas saiba: é preciso ter coragem para ler Cássio Vilela Prado. Ele vai joga na nossa cara “a obrigatoriedade de sermos ‘utópicos”, a necessidade de não perdermos jamais a esperança em nós mesmos, enquanto seres históricos que somos.   

Acompanhe abaixo a entrevista que o autor concedeu ao jornal de fato:

de fato: Você tem lançado vários livros. Quantos lançou ultimamente?
Cássio Vilela Prado: Iniciei a escrita do meu primeiro livro em agosto de 2014, concluído e publicado pela Amazon em maio de 2015, de nome “O olhar de um instante: matéria, sujeito e representação”. O segundo livro escrito foi no final de 2015: “E você, foi cagado ou parido? Descubra antes de morrer”, onde trato de alguns temas importantes como Religião, Álcool e Outras Drogas (lícitas e ilícitas), Psicoterapias, Instituições, Política... O terceiro livro foi: “Pipilar de um pardal: escritos”, do qual falo mais abaixo, na pergunta 3. Aproveito, desde já, para manifestar os meus agradecimentos pela honrosa participação do Editor do Jornal de fato como um dos comentaristas do livro assim como agradeço aos demais colaboradores de Minas e de outros estados do país.  O quarto livro, escrito e publicado em 31 de março de 2016, também foi escrito bem rápido: “O golpe na Presidenta Dilma Rousseff: Golpeachment”. Nunca vi tantos perversos e alienados juntos, fantasiados de verde-amarelos. Atualmente, desde meados do ano passado, estou escrevendo o quinto, ainda sem título definido, mas trata-se dos descaminhos tomados por certa Psicologia e seus profissionais diante das “religiões contemporâneas capitalistas”, das políticas neoliberais e autoritárias, teses americanizadas...
de fato: Por que escrever e publicar livros?
Cássio Vilela Prado: Escrevo para esvaziar-me. Encho-me e esvazio-me. Em termos freudianos, bem “anal”, né? Ou um balão de ar quente, pronto para explodir e desaparecer. Quem pretende sobreviver com a venda de livros tem que ter muito talento e patrocínio. Não é o meu caso. Parece que a maioria dos brasileiros ainda prefere assistir à Rede Globo, o Facebook, o Instagram (nada contra, também faço isso! Mas a vida não pode ser apenas virtual)... Não consigo ficar sem ler (livros) e escrever, acho que eu já teria morrido se não os fizesse.
de fato: Você diz na “Nota” (pág. viii), de “Pipilar de Um Pardal” que “o objetivo único desses escritos é a sua própria reunião e organização, absolutamente mais nada.” Afinal, para quem você escreve?
Cássio Vilela Prado: Pois é! Quando escrevi esse livro: “Pipilar de um pardal: escritos” eu sentia certa desesperança com os rumos que a política brasileira estava tomando após o golpe de 2016 e a concomitante instalação desse Estado de exceção que está em vigor, dizimando a vida material, psicológica, social, simbólica dos mais simples como eu e grande parcela do povo. Eu também tentava me recuperar de algumas perdas importantes que tive num curto espaço de tempo da minha vida: a morte de dois irmãos muito próximos, minha mãe, alguns amigos... Sacanagem de colegas próximos... (risos). A distância do meu filho por questões excepcionais. Vivi um luto intenso. Adoeci. O “Pipilar” me ajudou muito a retomar a minha vida! Claro, a mudança da minha esposa (Ana Maria) para Brumadinho foi essencial. Fiz uma “reunião e organização” das coisas que estavam dissociadas. Comecei pelos meus escritos “espalhados”, fiz interação com colegas velhos e novos... Eliminei outros... Fiz uma faxina. Sempre é bom a gente fazer faxina (risos). Neste sentido, escrevi para mim mesmo e fiz uma abertura ao Outro (tanto o “Outro em mim” quanto ao outro ser humano). Esse livro tem um tom cinza, todavia, com um vislumbramento em cores mais intensas dado pelos seus comentaristas. Quando digo “absolutamente mais nada”, acredito que se trata de uma “queda sublime”, sem alarde, ou seja, é uma elaboração do “luto”, pois os leitores e o Outro (excesso de imaginário e simbólico) já não tinham mais tanta importância, haja vista que “adoecemos” por excesso ou falta do Outro. Precisamos beijar mais o “real” sem temor. Conforme o filósofo italiano, Giogio Agamben, no livro “Profanações”, é preciso ter mais contato com o “Genius”, esse estranho aterrador, paradoxalmente angelical, que nos habita, sem um locus definido...
de fato: O que você quer transmitir ao leitor com seus livros?
Cássio Vilela Prado: Sinceramente, a transmissão de alguma coisa é um problema quando se usa apenas a linguagem escrita ou falada. Sempre escapa a essência daquilo que mais se deseja transmitir. Tento transmitir ao leitor para não ser babaca como eu fui em certos aspectos: deixar de ir na onda dos outros, nos modismos, nas estéticas e éticas sociais frívolas e supérfluas. Nunca tomar a realidade social e a política como alguma coisa natural, divinizada, imprescindível. Sou meio pessimista (ou realista quanto a isso?). Acho que concordo com Nietzsche: "Melhorar a humanidade? Eis a última coisa que eu prometeria”. Às vezes a gente tem uma recaída e tenta alguma melhora, mas sem promessa! (risos).
de fato: A publicação de livros tem ajudado em sua vida? Em que aspectos?
Cássio Vilela Prado: Sim. Bastante! Principalmente nos aspectos psicossociais. Gosto de muita privacidade e também de muita “zoeira”. Depende do momento. Depois que eu vejo a “obra publicada”, sinto muito alívio. Os psicanalistas dirão que há um “gozo” com a escrita. Entretanto, no meu caso, tento fazer essa repetição de forma diferente. Pensei agora no “castigo de Sísifo”, aquele personagem mitológico que empurra uma pedra até o topo da montanha e a deixa rolar novamente ao ponto de partida.  A mesma pedra nunca ultrapassa a montanha. É um trabalho repetitivo e continuado. Todos nós, de alguma forma, somos “Sísifos”. Com uma diferença, para alguns há momentos nos quais conseguem fazer a pedra atravessar o topo da montanha e rolar para o outro lado. O problema é que depois têm outras montanhas (risos)...
de fato: Por que o título “Pipilar de um pardal”?

Cássio Vilela Prado: Muito bem. É a expressão de certo cansaço com a fala e a escrita, é uma “denúncia” da impotência da própria linguagem, da cultura do simbólico e do imaginário. É uma fadiga com os signos, inclusive com a teoria do “significante lacaniano”. “Pipilar” tem um sentido esvaziado de sentido, próprio do mundo do “real”, do impossível, que está aquém e além da palavra, portanto, algo do “humano, demasiadamente humano”, de Nietzsche. “Pipilar” é também ir na direção do silêncio fônico do signo, “sussurrar sem som”, na fronteira da cultura com a natureza, a própria natureza inanimada, mas vivaz e soberba. É o som de um pardal sem “pedigree”, “sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior” (Belchior)... Pura sensação. “Pipilar de um pardal: escritos” também não deixa de ser um “grito sagrado” dos excluídos. Nesse livro, estou muito atrelado ao pensamento do filósofo Wittgenstein, em seu "Tratado Lógico-Filosófico", “isso não pode ser demonstrado, é algo que apenas se mostra” ou então: “aquilo que não pode ser dito, deve ser silenciado”. Porém, “pipilemos”.
Edição 205 – Janeiro 2018
Servidores municipais se preparam para campanha salarial
Enquanto vereadores se deram 10% de aumento em 2017, servidores estão há dois anos sem reajuste, não receberam prêmios devidos e nem 1/3 de férias. Além disso, Prefeitura desconta dinheiro dos servidores mas o dinheiro não chega ao Sindicato


Servidores Públicos Municipais se reuniram no último dia 11 de janeiro em assembleia. O evento aconteceu na Câmara Municipal, no final de tarde. Em torno de 25 servidores estiveram presentes e discutiram sua situação na Prefeitura de Brumadinho.  Presente também Maria Celeste de Miranda, do Sind-UTE, subsede de Brumadinho e da Direção Estadual e três vereadores, Max Barrão (PP), Caio Cesar de Assis Braga (PTB) e Alessandra do Brumado (PPS). Mesmo vereadores que são servidores públicos, como Vanderlei Xodó (PRB) e Renata Marília (PPS) não compareceram. Presente ainda uma pessoa representando a FESEMPRE.
Os servidores estavam dando início à sua campanha salarial deste ano. Além de estarem há dois anos sem reajuste, os servidores passam por outros problemas, como a falta de pagamento de vários benefícios.
Entre os benefícios que a administração de Nenen da ASA (PV) não pagou estão o abono de R$ 100,00, pelo Dia do Servidor e o 1/3 de férias. Não foram pagos também o prêmio de 30% e as progressões na carreira . “Simplesmente estão rasgando o Estatuto”, disse Aendson Caio, o Teco, Presidente do SindBrum – Sindicato dos Servidores Públicos de Brumadinho.

Professores

Aendson Caio -
Presidente do SindBrum
Maria Celeste lembrou que o piso dos professores também está há dois anos sem rejuste e que nem cesta de natal receberam em 2017. “Nós precisamos realmente reagir em relação a isso”, disse a sindicalista, que também chamou a atenção para a luta contra a reforma da Previdência, falando da pouca participação dos trabalhadores de Brumadinho. “Vocês têm que ir para a rua, se organizar, unir forças”, convocou Celeste.
Já o Vereador Max Barrão (PP) reclamou da postura da maioria dos vereadores, dizendo que há horas em que “se envergonha” dos colegas que tentam impedir a fiscalização, e citou vários indícios de corrupção no governo de Nenen da ASA (PV).
Alessandra do Brumado (PPS), por sua vez, assumiu o compromisso de “chamar os sindicatos para conversar quando tiver algum Projeto de Lei sobre os servidores”.

Pior gestão da Prefeitura

“A pior gestão que eu já vi em todos esses tempos em Brumadinho é essa”, disse Marcelo Galdino da Silva, pintor, servidor da Secretaria de Obras. Quando falou sobre os vereadores, que se deram um aumento de 10% em 2017, criando um tíquete-alimentação, foi aplaudido pelos colegas servidores. O tíquete de R$ 735,00 (setecentos e trinta e cinco reais) foi criado por propostas da Presidente da Câmara, Alessandra do Brumado (PPS).
“Muitas coisas que estão fazendo não é certo, não é certo mesmo”, continuou Marcelo, referindo-se à Administração de Nenen da ASA (PV). “Precisamos colocar um ponto final nessa bagunça que está acontecendo em Brumadinho. Eu só quero justiça! Quando o prefeito precisou de mim, ele bateu na minha porta. Cadê ele?”, questionou.
Marcelo Galdino da Silva:
"Eu nem sei quem ele é",
referindo-se ao Secretário
de Obras, Cid Barcelos,
irmão do Prefeito, que,
segundo Marcelo, nunca
é visto no trabalho 

Segundo Galdino, o Secretário de Obras, Cid Barcelos (PSDB), só foi visto por ele uma vez na Secretaria. “Eu nem sei quem ele é. Tem que cortar o dia dele! Ele é melhor do que eu?”, questionou, quando foi aplaudido de pé. Cid Barcelos assumiu a Secretaria em agosto, depois que o então Secretário de Obras, Daniel Hilário de Lima Freitas, foi preso, acusado de ser “laranja” da empresa BK Transportes (Barcelos e Karam Transportes). Daniel de Freitas foi preso no dia 17 de julho e só foi exonerado no dia 29 de agosto, 44 dias depois. A Prefeitura não informou se o ex-secretário recebeu os salários de julho e agosto sem ter ido ao trabalho.
“É melhor morrer tentando do que se entregar”, disse Marcelo Galdino no final de seu discurso.
Outro servidor bastante indignado era Arthur Diego do Nascimento. Questionado por nossa reportagem sobre o que ele achava que deveria acontecer para que a campanha salarial dê certo, respondeu: “Uma greve, paralisação. Porque, sem isso, vão empurrar com a barriga. Só vai mudar quando os servidores reagirem a e mostrarem que estão dispostos a fazer mudanças.”
Já na opinião do Presidente da entidade, “ter diálogo com a prefeitura” é a saída. “Talvez recorrer à greve”, completou ele. Apesar dos servidores da Saúde, a segunda maior secretaria não terem participado, Caio disse que seriam procurados para se incorporarem à luta.
 
O servidor Arthur Diego do Nascimento: disposição
para ir à greve
“Apropriação indébita”

Se você, caro leitor, pegar o dinheiro que pertence a uma pessoa e ficar com esse dinheiro, de que será chamado? Essa palavra que você, leitor, provavelmente pensou, muitas vezes recebe um nome diferente: “Apropriação indébita”. É o que o prefeito de Brumadinho, Nenen da ASA (PV) está fazendo, segundo está registrado no site da FESEMPRE. Diz o site, acessado no dia 18 de janeiro deste ano (http://www.fesempre.org.br/00,INT-NOTICIA40341990,00.html):
Durante a visita dos assessores da Fesempre ao município de Brumadinho, houve ainda uma segunda reunião. Essa com a presença do procurador-geral do Município, João Batista e o secretário de Administração, Flávio Capteville. O debate girou em torno do repasse da Contribuição Sindical 2017. Segundo os dirigentes do SindBrum, a Contribuição foi descontada dos servidores, porém não foi repassada para o sindicato.
‘Conversamos com o procurador e o secretário e deixamos claro que o objetivo do sindicato não é trazer prejuízos ao Município, mas apenas, receber o valor que é de direito. A retenção desse recurso pode se caracterizar em apropriação indébita (...)’, disse o assessor sindical da Fesempre, Afonso Donizeti.”

Em resumo: o dinheiro saiu dos salários dos servidores e deveria chegar ao Sindicato. Mas não chegou. 
Edição 205 – Janeiro 2018
Matagal na Estação Ferroviária


Moradora da Rua Yayá Sampaio, abaixo da Estação Ferroviária, reclama do mato alto na margem da estrada de ferro, no local que dá acesso ao Arquivo Público. O Arquivo, local de visitação de responsabilidade da Secretaria de Turismo e Cultura, funciona no antigo prédio da Estação, que foi reformado.

“O local recebe muitas visitas. As pessoas até se viram na hora de fotografar, por causa o mato alto do outro lado”, relata a moradora. 


Edição 205 – Janeiro 2018
SÓ RINDO
De bêbado
Um bêbado entra num boteco e já pede:
____ Coloca aí dez pinga pra mim!
O dono obedece e coloca dez pingas para o bêbado, que bebe todas.
____ Coloca agora cinco pinga!
O dono colocou, o cara bebe todas e diz:
____ Agora coloca só três, viu?
Bebe as três num gole só, faz aquela careta típica de pingaiada e pede:
____ ZZZZZZsó uma agora! ZZZZZZsó mais uma!
O bêbado bebe aquela, dá uma cambaleada e conclui:
____ Eu num tô enZenZendo... Quanto menosss eu bebo, mais eu fico tonto!
Antes de ir embora ele pede um maço de cigarros, que traz escrito na lateral: "O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: Cigarro pode causar impotência sexual".
Assustado, grita pro garçom:
____ NÃO. Esse aqui não!!! Me dá aquele que causa câncer.
Ao sair do boteco, todo embriagado,consegue chegar em casa com muito custo. Abre a porta e vai correndo para o banheiro. Assustado, corre para quarto e acorda a mulher:
____ Ô muié... Essa casa tá mal assombrada! Eu abri a porta do banheiro e a luz acendeu sozinha. Depois, fechei a porta e a luz apagou sozinha....
____ A mulher, puta da vida, grita:
____ Desgraçado!!! Você mijou na geladeira de novo !!!!

Vista irritada
A menina estava com a vista irritada. Ao encontrar-se com uma amiga, esta pergunta-lhe o que havia acontecido com sua vista. Respondeu que estava com conjuntivite no olho, ao que a amiga retrucou que conjuntivite no olho era pleonasmo.
Quando outra colega quis saber o que ela tinha no olho, ela respondeu:
____ Já não sei! Uns dizem que é conjuntivite, outros que é pleonasmo!

Economizando
Wilson chega no Grajaú e entra em casa exausto e sem fôlego.
___ O que aconteceu? – pergunta-lhe a esposa, Sandrinha.
___ Tive uma ideia sensacional – disse, orgulhosamente. Vim correndo até em casa atrás do ônibus da SARITUR e poupei 1 real.
A mulher fechou a cara:
___ Bem típico seu, Wilson! Sempre pensando pequeno, não é? – comentou, balançando a cabeça em sinal de desaprovação. Por que não correu atrás de um táxi para poupar 10 reais?

Boa pergunta, boa resposta
Numa lanchonete da cidade, o dono, que decidiu não publicar anúncio no de fato e fazer ele mesmo sua publicidade, colocou um anúncio dizendo: “Temos todo tipo de sanduíche.”
Um cliente gozador, vindo de cidade grande, pede:
___ Por favor, eu queria um sanduíche de elefante.
O dono pensa um pouco e, depois de um minuto, pergunta em voz alta:
___ Mais alguém aí vai querer sanduíche de elefante?
Como ninguém responde, vira-se para o freguês e se justifica:

___ Sinto muito, mas não posso abrir um elefante só para o senhor.
Edição 205 – Janeiro 2018
CURTAS
Taxistas reclamam de falta de condições de trabalho

Taxistas reclamam de falta de condições de trabalho. A reclamação diz respeito à cobertura que abrigava o telefone do ponto de táxi. Retirada pelos ventos, não foi trocada pela Prefeitura de Brumadinho. Agora, quando está chovendo e o telefone toca, os taxistas são obrigados a atenderem debaixo de chuva, se quiserem pegar aquela corrida. Segundo um dos trabalhadores, já faz em torno de 10 meses que está assim.
Outra reclamação dos taxistas diz respeito ao próprio ponto. O espaço é pequeno para a quantidade de veículos, o que os abriga a ficarem, por vezes, fora do ponto, o que causa problemas, inclusive com a fiscalização do trânsito.
Motoristas reclamam ainda do que chama de “taxis irregulares, transporte clandestino e carros emplacados com placa vermelha sem ser taxi”.

Projeto Mesa de Bar segue em sua 11ª edição
O Projeto Mesa de Bar segue em sua 11ª edição ainda nesse mês de fevereiro. Esta edição teve início em janeiro, no dia 7, no Lacerda’s Bar, no bairro do Carmo, e vai até o dia 6 de fevereiro, sendo realizado em vários bares espalhados pelo município. Durante o evento, o público pode apreciar um variado cardápio de comidas típicas da região, bebidas e repertório variado de músicas com os artistas locais.
Segundo a organização, “o projeto visa promover entretenimento, interação social entre as pessoas, além de lazer, divulgação dos estabelecimentos e a geração de renda para os proprietários dos bares do município”. O Mesa de Bar é apoiado pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Esporte, Lazer e Eventos. O encerramento acontece no dia 10 de fevereiro, sábado, na Casa Piacenza, em Aranha.

Sambista Márcio Nagô participa do VII Concurso de Marchinhas Mestre Jonas
Brumadinho teve representante do VII Concurso de Marchinhas Mestre Jonas, promovido pela Cria Cultura, com apoio da Rádio Inconfidência. Nosso sambista Márcio Nagô disputou com a marchinha “Dança da Corrupção”. O público pode votar para escolher uma das 15 finalistas.

A etapa Seletiva aconteceu no dia 26, no Parque Municipal.