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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Edição 202 – Setembro 2017
Editorial
Palmas para os vereadores

É certo “que os partidos políticos brasileiros não estão em seu melhor momento na apreciação da sociedade. Em 2016, segundo a Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, somente 6% dos brasileiros confiavam nos partidos”. Não é pra menos! O jeito de agir da maioria arrasadora dos políticos é de dar nojo! No Congresso Nacional, a coisa chegou a patamares inimagináveis, com aprovação de reformas como a Trabalhista e a tentativa de aprovar a da Previdência, a Terceirização, a PEC da contenção de gastos, a entrega do pré-sal e o agora o “Fundo Partidário” bilionário. Além disso, trabalham (contra o povo, via de regra) de terça à quinta feira e têm salários altíssimos, dezenas de assessores, inúmeras regalias.
Em Brumadinho não é muito diferente. Salário de R$ 7.480,62 sem exigência de ir à Câmara, a não ser duas vezes por mês; diária de 160 reais se saírem do Município; pagamento no dia 25 do mês (ou 24 ou 23 se o dia 25 “cair” no sábado, domingo ou feriado); recebem verba de gabinete de aproximadamente R$ 500,00; possuem cantina com café, leite, chá e pão à vontade, a menos de 10 metros do gabinete, mas, mesmo assim, ainda recebem um frigobar; cópias de Xerox à vontade; e podem contratar para seus gabinetes assessores que custam em torno de mais R$ 10.000,00 por mês sem NENHUM controle de presença no trabalho feito pela Câmara, o que quer dizer que podem ficar sem nunca ir lá e, mesmo assim, receber ao final, digo, no dia 25 de cada mês; recesso de 30 dias em janeiro, 15 em julho, mais de 10 a 20 em dezembro e mais uns 20 durante o ano (Semana Santa, Carnaval e outros dias de “ponto facultativo”). E um vergonhoso aumento salarial dado neste ano por eles mesmos, no valor de R$ 735,00, elevando o salário de R$ 7.480,62 para R$ 8.215,62.  
No entanto, no meio disso tudo, alguma atitude merece nosso respeito e nossos aplausos. É o caso dos vereadores Hideraldo Santana (PSC), Caio César (PTB) e Maxiliano Maciel, o Barrão (PP). Esses vereadores, segundo informou ao Jornal de fato o Setor de Recursos Humanos da Câmara, “não recebem os valores referentes ao cartão alimentação”.  Palmas para eles!
Enquanto isso, os demais vereadores agiram como se não tivessem nenhuma preocupação com seus eleitores e a população em geral. No momento em que boa parte dessa população está desempregada e passando por dificuldades, nossos vereadores Alessandra do Brumado (PPS), Toninho da Rifel (PV), Vanderlei Xodó (PRB), Henerson Rodrigues, o Ninho (PP); Zé Raimundo (PTC), Juca Dornas (PV), Geada (PR); Ivam do Aranha (PR); Flávio Flecha (PTC) e Bruno Fernandes decidiram aumentar o próprio salário em R$ 735,00 (setecentos e trinta e cinco reais). Não quiseram nem mesmo dar tempo a si próprios para refletirem: correram para colocar o projeto em pauta, na surdina, às vésperas do Carnaval, para se darem um aumento de 735 reais; sem publicar o PL no site da Câmara, e sem contar para nós, população, quem votou a favor e quem votou contra. Quem sempre combateu a falta de transparência agora faz o mesmo: Alessandra escreveu no DOM: “Confira a votação completa no site www.cmbrumadinho.mg.gov.br.” Mas no site não havia uma linha sequer sobre quem aprovou esse aumento! E o cinismo continuou: “A próxima reunião está agendada para o dia 6 de abril, às 19h. A sua participação é muito importante!” (Jornal de fato nº 195, Fev/2017)
Já os vereadores Hideraldo Santana (PSC), Caio César (PTB) e Maxiliano Maciel, o Barrão (PP) votaram contra.
O Projeto de Alessandra do Brumado e Toninho da Rifel elevou o salário dos vereadores de R$ 7.480,62 para R$ 8.215,62. Ao final do mandato, cada vereador receberá em torno de R$ 37.000,00, o que significarão quase R$ 500.000,00 (meio milhão de reais) a mais de gastos da Câmara de Brumadinho. Esse dinheiro poderia, por exemplo, comprar remédios para a população de São José do Paraopeba.
O aumento proposto por Alessandra do Brumado e Toninho da Rifel é vergonhoso! Aumentar o próprio salário, já tendo tantas regalias, é uma atitude que deveria deixar os vereadores com vergonha de andar nas ruas da cidade e de encarar seus eleitores e aos brumadinenses em geral. Daí o fato de que, nesse quesito específico, merecerem os aplausos os vereadores Hideraldo, Caio César e Barrão.
Ao se recusarem a receber os R$ 735,00, agiram, no nosso entender, de forma correta, honesta e corajosa. Creio que, se não agissem assim, recusando-se a receber mais esse privilégio, passariam à população a ideia de que foram piores do que os outros: votaram contra apenas porque sabiam que o aumento seria aprovado mesmo, que já havia votos necessários (sete) para ser aprovado. Votar contra e depois usufruir do privilégio os tornaria, nessa questão, piores do que Alessandra do Brumado, Toninho da Rifel e os demais. Não foi o que fizeram! 
O que os outros vereadores fizeram é completamente indefensável! Quando a notícia do projeto de autoria de Alessandra e Toninho da Rifel caiu na rede social houve uma reação imediata das pessoas, posicionando-se contrariamente a esse absurdo. Os vereadores ficaram sabendo dessa reação, é claro. Esperava-se, então, que refletissem em sua atitude, percebessem que era errado o que queriam fazer, além de ser ilegal, e voltassem atrás. Não foi o que fizeram: votaram um projeto de lei imoral.
Alguns desses vereadores, que eles me perdoem a franqueza, jogam a própria história na lata de lixo, enquanto Caio, Hideraldo e Barrão contribuem para melhorar a política e os políticos. Aqueles contribuem para que a população desacredite nos políticos e os coloquem todos no mesmo saco, corroborando o dado que apresentamos acima (“em 2016 somente 6% dos brasileiros confiavam nos partidos”). Caio, Hideraldo e Barrão nos dão esperança de que é possível ter políticos melhores.

Reinaldo Fernandes
Editor
Não poderíamos deixar de registrar que o Vereador Maxiliano Maciel, o Barrão, tem tido mais coragem. Na 15ª Reunião Ordinária no Plenário votou contra 2 (dois) projetos de lei sobre o Calendário de Eventos do Município, que já tem em torno de 150 festas no ano! “Eu fui contra, pois acredito que inflar o Calendário de Eventos não é o foco do papel de um Vereador. Mais uma vez votei contra TODOS estes projetos por entender que nosso Calendário Turístico, Cultural e Religioso já contém muitas datas comemorativas e a maioria delas NÃO são celebradas e até mesmo esquecidas pelo Executivo, e também porque a maioria das proposituras já são Leis Estaduais e Federais, inexistindo a necessidade de inflar o calendário, criando “novas” Leis Municipais”, disse o Vereador. Mostra coragem ao ter coragem de posicionar-se francamente contra projetos de leis que nada, ou quase nada, acrescentam à melhoria de vida da população. Ou que já existem e só servem para que o autor divulgue que apresentou um Projeto de Lei Aprovado. Lado outro, Barrão tem sido firme na fiscalização do Executivo, o que demonstra que ele entendeu o verdadeiro papel de um vereador que se preze! Mais palmas para ele! 
Edição 202 – Setembro 2017
Editorial 2
Vamos refletir, tranquilamente, sem preconceitos, sobre os Sem Terra?

Tenho acompanhado o posicionamento político de algumas autoridades de Brumadinho sobre a ocupação dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Acho importante colocar alguns pontos de reflexão. 
Comecemos pela divisão da terra em nosso país. Quem prestou um pouco de atenção nas aulas de História na escola deve se lembrar. Os índios estavam aqui, desde sempre, e eram, obviamente, os donos da terra. Aí chegaram os portugueses – a turma do Rei de Portugal e da Igreja Católica – e invadiram a terra. E porque dizemos invasão, e não ocupação? Porque os índios já estavam aqui, utilizavam a terra para caçar e plantar, para sobreviver: não era nem para acumular, nem para especular. Aí os índios foram escravizados, assassinados, infectados pelas doenças dos brancos e desrespeitados em sua cultura, enfim, dizimados, em todos os sentidos, sobrando poucos hoje: de seis milhões restaram em torno de 250 mil!
Aí veio a história das Capitanias Hereditárias, se lembram da sétima série? O Rei chamou os amigos – eram 13 – e dividiu com eles o nosso país, coisa pouca de mais ou menos 4.000.000 km² (quatro milhões de quilômetros quadrados), depois 8.516.000 km² (equivalente a quase 100 Portugal!). Cada uma das 13 famílias ficou com em torno de 308.000 km² (equivalente a 3 Portugal! Ou mais da metade de Minas Gerais!). E, por causa disso, ainda hoje, 2017, milhões de brasileiros – inclusive alguns que me leem – não possuem um lote sequer para assentar sua casa, ou para plantar e alimentar a si e à sua família. Enquanto isso, gente, bandido, diga-se de passagem, como Eike Batista, tem milhares e milhares de km² de terra, hectares mais hectares!    
Bom, depois, trouxeram os negros, se lembram? Os escravizaram, marcaram a ferro e fogo, tratando-os como animais-mercadorias. Depois das pressões, especialmente da Inglaterra, que via que, na Revolução Industrial, era muito mais econômico ter assalariados do que escravos, o Brasil aboliu a escravatura.
Os donos das terras – aqueles que a herdaram dos donos das Capitanias Hereditárias – chegaram para os negros e disseram:
“Vocês estão livres!”
Aí os negros perguntaram:
“E para onde vamos, se não temos bem algum, se não temos roupas, nem terra para plantar, nem casa para morar, nem emprego para sustentar nossas famílias?”
E o senhor das terras respondeu:
“Ah, então tá! Vocês ficam aqui, trabalham para mim desde o nascer ao pôr do sol, e eu dou comida e teto enquanto estiverem aqui. Vocês topam?”
E os negros perguntaram:
“Temos outra saída?”
E o senhor das terras disse:
“Não!”
E os negros ficaram. Ficaram sem terra, e até hoje, a grande maioria de sua descendência continua sem terra. Entenderam? Assim como ficaram sem terra os pobres, desde a Colônia. Até hoje, já que o Brasil é o ÚNICO país da América Latina onde ainda não aconteceu uma Reforma Agrária de verdade. 
Muitos anos se passaram e veio a chamada Constituição Cidadã, de 1988. Então disse o art. 5º, em seu caput:
TODOS são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do DIREITO À VIDA, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.”
Sabiamente, a CF colocou, antes do direito “à propriedade”, o “direito à vida”. A propriedade, entre os “Os Direitos e Garantias Fundamentais” aparece em último lugar no caput do art. 5º. Portanto, para quem sabe ler – e o MST sabe! – o direito à vida, ao local para morar e plantar é ANTERIOR ao direito à propriedade. Ou seja, a TERRA TEM FUNÇÃO SOCIAL! Ela deve ser usada pela sociedade, TODA a sociedade, par produzir!
Outro aspecto a ser observado, especialmente pelos que acreditam na Bíblia Sagrada, é aquela passagem em que Deus (Javé) vai entregar Os 10 Mandamentos a Moisés (Ex 20, 1-17). A primeira coisa que Deus falou a Moisés foi: Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa.” (Êxodo 3, 4-5). A terra não é um bem particular, não pertence aos homens, pertence a Deus!
Em seguida, Javé faz é lembrar a Moisés que seu povo era escravo, SEM TERRAS do Egito: “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão”.
Mais tarde, Jesus simplificou os 10 mandamentos num só: “Eu dou a vocês um mandamento novo: amem-se uns aos outros. Assim como eu amei vocês, vocês devem se amar uns aos outros.” (Jo 13,34).
A terceira premissa vem do estudo da Física (que a gente aprende lá no Ensino Médio). É uma das Leis de Newton, a que trata do Princípio da Impenetrabilidade, que ensina que "dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo". Não se pode ocupar uma terra ocupada, por óbvio.
Dessas três premissas – uma legal; outra mística; e a terceira, científica – nascem as ocupações do Movimento dos Sem Terra, um dos mais importantes e organizados do Mundo!
Portanto, precisamos fazer um esforço para entender que, ante de mais nada, não se diz “invasão”, se diz “ocupação”. Invasão seria chegar, expulsar quem estivesse na terra e dela se apossar. Ora, exatamente por causa dessa premissa científica, da Física, que os Sem Terra não invadem, eles OCUPAM: por uma razão científica, só se ocupa o que está DESOCUPADO: "dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo".
A segunda premissa é mística: foi Deus quem disse a Moisés: Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa.” Porque a terra pertence a Deus; e se pertence a Deus, pertence a TODOS os filhos de Deus, e não apenas a alguns!
A terceira premissa é legal, no sentido de que está NA LEI, na Carta Magna, na MAIOR lei brasileira: “TODOS são iguais perante a lei, sem distinção de QUALQUER NATUREZA, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do DIREITO À VIDA, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.”
Diante dessas três premissas, precisamos fazer um esforço, um movimento dentro de nossos corações, um movimento amoroso, cientifico e legal para entendermos a posição dos Sem Terra de São Joaquim de Bicas (“Mário Campos”).
Mesmo que a terra a qual ocuparam fosse de outro proprietário qualquer, seria uma ocupação legítima, já que a terra tem função SOCIAL, e não de mercado, e não de especulação. Em outras palavras, a terra existe para que nela sejam produzidos alimentos, que sirva para abrigar as famílias, nossos irmãos, mulheres, crianças, jovens e homens. Ocupações devem ser apoiadas, para que se respeite as leis, as da terra (CF), as da natureza (Física) e as de Deus (Bíblia).
Além de tudo, as terras são de Eike Batista, que já foi o homem mais rico do Brasil, o 8º do mundo!; um ladrão, um criminoso, preso preventivamente desde janeiro deste ano, acusado de pagamento de 52 milhões em propina, lavagem de dinheiro e corrupção. Neste caso, o que Deus ou a sociedade espera de nós: que fiquemos ao lado dos pobres ou do bilionário bandido?
No acampamento há oportunistas? Pode ser que sim, mas onde não há? Na Câmara Municipal de Brumadinho ou de Bicas? Na Prefeitura? Oportunistas sempre há, em qualquer lugar. Isso quer dizer que a maioria dos Sem Terra são oportunistas? Não! Quem tiver dúvidas, sugiro que vá lá, entre no acampamento, veja a situação das barracas, olhe o rosto das pessoas, tire suas próprias conclusões.
Por fim, é preciso refletir sobre o argumento que se usa de que os Sem Terra não causarão problemas porque Brumadinho terá que lhes ofertar serviços, especialmente de Saúde e Educação. Ora, o SUS, para quem ainda não sabe, é UNIVERSAL, por isso Sistema ÚNICO de Saúde. Isso quer dizer que TODOS nós podemos utilizar seus serviços EM QUALQUER LUGAR DO PAÍS, e os trabalhadores do SUS ou o prefeito não podem se recusar a isso, ou estariam cometendo crime. Além disso, tanto Saúde como EDUCAÇÃO são custeadas, em grande parte, pelo Estado e pela União (FUNDEB, no caso da Educação): então o dinheiro que custeia é DE TODOS, incluídos dos Sem Terra.
E então, vamos pensar um pouco sobre isso? Vamos fazer um esforço para ver os Sem Terra com outros olhos? Você topa fazer esse movimento?


Edição 202 – Setembro 2017
Revista LiteraLivre publica conto de brumadinense


A Revista LiteraLivre, publicação brasileira de periodicidade bimestral, publicou um conto de um brumadinense em sua edição de nº 5, setembro de 2017. Trata-se do conto “Promessa”. O autor é o Professor Reinaldo Fernandes, que é também editor do Jornal de fato. Segundo informou a Revista, foram centenas de trabalhos inscritos, de 552 escritores, de várias partes do Brasil e do mundo, como da Romênia, de Angola e da França. Fernandes é autor de dois livros, Trilhas (1996, Ed. Por Ora), de poesias; e Sob Suspeita (2015, Editora Poesias Reunidas), este de contos e crônicas.

A Revista LiteraLivre tem distribuição eletrônica em PDF. Conforme diz a LiteraLivre, sua missão principal “é dar espaço aos escritores e artistas de todos os lugares, amadores ou profissionais, publicados ou não, que desejam divulgar seus escritos e mostrar seu talento de forma independente e livre”.

Autor recebe homenagem da Câmara Municipal de Leopoldina – MG

A Câmara Municipal de Leopoldina – MG, cidade localizada a sudeste da capital do estado, na Zona da Mata Mineira, prestou homenagem ao autor Reinaldo Fernandes, que é também Editor do Jornal de fato. Na sessão do Plenário do dia 18 de setembro, foram aprovadas duas Moções de Congratulações em homenagem a Fernandes. As duas Moções de Congratulações foram propostas pelo vereador Elvécio de Souza Barbosa e subscritas por mais sete vereadores: Hélio Batista Braga de Castro, Rogério Campos Machado, Dr. José Ferraz Rodrigues, José Augusto Cabral Gonçalves, Valdilúcio Malaquias, Ivan Martins Nogueira e Waldair Barbosa Costa.
O comunicado foi feito a Reinaldo Fernandes pelo Pr. Darci José Portella, Presidente da Câmara Municipal de Leopoldina. Através dos Ofícios nºs 964 e 971/2017, datado de 26 de setembro, Portella parabeniza Fernandes pela premiação alcançada. 


Reinaldo Fernandes venceu o IV Concurso Literário da ALLA - Academia Leopoldinense de Letras e Artes, em duas categorias. O Editor teve seus trabalhos classificados em todas as categorias a que concorreram. Quatro trabalhos de sua autoria disputaram a Finalíssima do Concurso.
Na Modalidade ENSINO SUPERIOR E PÚBLICO, na Categoria CONTO (5 finalistas), foi classificado o trabalho intitulado “O último ponto”; na Categoria POESIA (10 finalistas), o poema “Sede e Fome”; e, na Categoria CRÔNICA (5 finalistas), foram para a Finalíssima os trabalhos “Maldito Passarinho” e “Interrogatório”.
Dos quatro trabalhos que disputaram a final, dois deles venceram o 2º lugar.  Na Categoria Conto, “O Último Ponto” saiu vencedor; na Categoria Crônica, o vencedor foi “Interrogatório”.
A Cerimônia de Premiação aconteceu no dia 25 de agosto e foi realizada no Auditório do CEFET Campus III, em Leopoldina.
  
A cidade

Leopoldina é um município brasileiro do Estado de Minas Gerais. Pertence à Zona da Mata Mineira, localiza-se a sudeste da capital do estado, distando desta 322 quilômetros[. Sua população estimada em julho de 2015 era de 53 145 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ocupa uma área de 943 km².
Leopoldina conta com atrativos culturais, naturais e arquitetônicos, como a Catedral de São Sebastião, o Museu Espaço dos Anjos, o Museu da Eletricidade, o reservatório da Usina Maurício, o Morro do Cruzeiro. Alguns dos principais eventos que acontecem no município são a Exposição Agropecuária e Industrial, a Feira da Paz e o tradicional Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba.

Conto “Último Ponto” ganha livro


O conto “Último Ponto”, que venceu o 2º lugar do IV Concurso Literário da ALLA - Academia Leopoldinense de Letras e Artes, acaba de ganhar um livro. Este prêmio foi recebido da Editora Costelas Felinas.
Trata-se do Prêmio Miau de Literatura, Ano 1 / 2017. A Costelas Felinas se propôs a editar 1 exemplar gratuito para todo poeta/escritor que enviasse sua obra para o concurso.
Ao todo foram 328 títulos entre poesia e prosa.

Autores de todo o Brasil, além de Moçambique, Angola, Itália, México e Portugal enviaram seus títulos para  o Prêmio.

Edição 202 – Setembro 2017
Parabéns, professoras e professores!
“Professores, Seres que surgem em nossas vidas como magia.
Quando ainda pequenos, encantam-nos o mostrar a beleza dos símbolos, pequenos desenhos que nos podem levar a descobertas incríveis. Olhamos para esses Seres como quase deuses que sabem coisas que nem imaginávamos.
Ao longo de nossos caminhos, novas descobertas descortinam-se e nossas mentes ficam maravilhadas por tanto conhecimento a se apresentarem a nós. São horizontes que se mostram, de início sem sentido… mas vêm esses Seres, como que magos, mostram-nos as senhas, quebram os códigos, por vezes criptografados, e nossas mentes começam a compreender o sentido que as imagens, por vezes indecifráveis, vão surgindo.
Esses Seres, quando mais conscientes do seu papel e sensíveis à nossa ansiosa busca pelo aprender nesse caminho mágico que é a vida, percebem que não só devem derramar as informações, que são tantas e tantas a ponto de fazer girar nossas cabeças. Eles percebem que devem fazer das informações links para as questões da própria vida, proporcionando o fazer sentido tudo, não são só conhecimento vazio a ser absorvido.
O professor, como mago do conhecimento, é aquele que convida o seu pupilo a entrar no seu mundo mágico e compreender o quanto pode transformar o seu próprio mundo também em algo encantado. É o aprender com alegria.
A beleza do aprender está na alegria de compreender que o mundo mágico do conhecimento não é estático, é dinâmico. É como olhar para o horizonte, caminhar em sua direção, perceber que, apesar de as imagens se aproximarem pouco a pouco, há ainda um caminho com muitas belezas a serem descobertas e o professor, que é consciente e sensível, proporcionará a seus alunos a curiosidade, aguçará suas mentes a quererem ir em frente, em busca do horizonte mágico, cada vez mais amplo e cada vez mais mágico.
Quando aprendemos a beleza de tudo isso, também iremos querer ser magos do conhecimento e certamente iremos compartilhar tudo isso com nossos próprios discípulos, sejam eles alunos, filhos, netos, sobrinhos, amigos. Não importa, pois descobrimos a beleza e a alegria da vida, mesmo quando por vezes se mostra indecifrável.
Um Ser mágico, um dia, mostrou-nos como quebrar as senhas e decifrar os códigos.”

(em http://www.eldaevelina.com/?p=6553)
Parabéns a todas as professoras e professores de Brumadinho! Que um dia vocês possam receber mais do que presentes em seu dia. Que possam receber respeito, valorização, condições de trabalho dignas e salário decente!



Edição 202 – Setembro 2017
DOM – Diário Oficial do Município de Brumadinho – chega ao nº 1000
Órgão foi criado na gestão de Tunico Brandão


O DOM - Diário Oficial do Município de Brumadinho – chegou ao seu número 1000. O DOM foi criado na gestão do ex-prefeito Tunico Brandão, que enviou o PL à Câmara onde recebeu inúmeras emendas, especialmente do então vereador Reinaldo Fernandes (PT), como consta nos anais da Casa Legislativa. A criação do DOM foi, com certeza, a maior contribuição da gestão 2013-2016 – de Câmara e Executivo – para a população de Brumadinho.
O DOM permite, em grande escala, a transparência dos dois poderes. Tanto Câmara quanto Prefeitura são OBRIGADOS, pela Lei Municipal 1.983/2013, que criou o DOM, a publicar atos oficiais, notícias, prestação de contas. Ali devem ser publicados os contratos, seus extratos, chamadas para licitação, os infinitos contratos de aluguéis da prefeitura (e agora também da Câmara!) e os infinitos aditivos a contratos.     
O DOM pode ser considerado hoje o mais importante meio de acesso às notícias oficiais do município, permitindo a fiscalização do governo pela população.

O DOM é publicado em todos os dias úteis da semana. Para acessá-lo basta entrar no endereço www.brumadinho.mg.gov.br e clicar no link no canto superior direito DIÁRIO OFICIAL.   

Edição 202 – Setembro 2017
Outubro Rosa
O Outubro Rosa é uma campanha mundial de conscientização que tem como objetivo alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e de obter um diagnóstico precoce do câncer de mama. A campanha ocorre com bem mais intensidade ao longo do mês de outubro, e o símbolo utilizado é um laço cor de rosa.
Esse movimento começou a surgir lá pelo ano de 1990 na primeira Corrida pela Cura, que foi realizada em Nova York. Anos mais tarde, começou a ser realizado o Outubro Rosa em vários lugares pelo mundo afora. O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama, alguns têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos. O tratamento é oferecido pelo Ministério da Saúde por meio de atendimento no Sistema Único de Saúde, o SUS. Em geral, 50% dos casos de câncer de mama são diagnosticados em estágios avançados.


Prevenção é o melhor remédio

Praticar exercícios físicos regularmente diminui as chances de se desenvolver o câncer de mama. Ingerir bebida alcoólica em excesso aumenta as chances de se desenvolver o câncer de mama. Apesar de raro, homens também podem ter câncer de mama.
Ter atenção e cuidado com o seu estilo de vida e fazer os exames preventivos regularmente são essenciais para diminuir o risco de câncer de mama.
Quanto mais cedo o câncer de mama ser diagnosticado, maiores são as chances de cura, como já aconteceu com inúmeras mulheres de Brumadinho.

O que aumenta o risco?

O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de 4 em cada 5 casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são: Fatores ambientais e comportamentais: Obesidade e sobrepeso após a menopausa; Sedentarismo (não fazer exercícios); Consumo de bebida alcoólica; Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
Fatores da história reprodutiva e hormonal: primeira menstruação antes de 12 anos; não ter tido filhos; primeira gravidez após os 30 anos; não ter amamentado; parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos; uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona); ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
Fatores genéticos e hereditários*: história familiar de câncer de ovário; casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos; história familiar de câncer de mama em homens; alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.
A Secretaria Municipal de Saúde está preparando diversas atividades para conscientizar a população e incentivar as mulheres no autocuidado. Fique atento às atividades preparadas em cada unidade de saúde e mantenha-se em dia com a sua saúde.

Com informações do DOM nº 1008, de 5 de outubro de 2017.
Edição 202 – Setembro 2017
Opinião

Juan Arias*

As eleições presidenciais de 2018 recebem a cada dia propostas alarmantes que significam brincar com fogo, já que levam em suas entranhas o veneno do golpe e de aventuras autoritárias.
A mera evocação a soluções para sair da crise à margem da política, que é considerada incapaz de garantir os valores democráticos, por estar corrompida e incapaz de governar o país, começa a alarmar.
A palavra golpe começa a ecoar no Brasil até mesmo de campos opostos. O PT, pela boca de sua presidenta, Gleisi Hoffmann, deu a entender que se não permitirem que Lula, mesmo condenado, seja candidato, as eleições seriam boicotadas ao serem consideradas nulas. Por sua vez, o general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva acaba de escrever um artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, que se o Supremo Tribunal Federal permitir que “um condenado assuma o poder em 2018, os militares deveriam intervir”, e a intervenção seria legítima e justificável, “até mesmo sem amparo legal”. Palavras graves.
Para o general, hoje se discute “sobre a possibilidade, necessidade e legalidade de uma intervenção militar para combater a corrupção, retomar o desenvolvimento e evitar uma convulsão social”.
O que fariam os militares no caso de grave crise da política? Segundo o general, em tal caso, as Forças Armadas tomariam a iniciativa para recuperar a estabilidade no país, “neutralizando forças adversas, pacificando a sociedade e assegurando a sobrevivência da Nação”.
O temor de uma ruptura institucional preocupou também o magistrado e apontado como um possível candidato à presidência Joaquim Barbosa, que diante da possível desobediência do Senado às decisões do Supremo, no caso de Aécio Neves, afirmou que isso seria “o fim da democracia no Brasil”. Segundo ele, um político revogando uma decisão judicial “é coisa de ditadura”. E mencionou a Venezuela.
O desprezo pela política, a consciência de que os partidos se corromperam de tal modo que o Legislativo e o Executivo não estariam legitimados para governar, começa a preocupar já que isso deixa a porta aberta a todo o tipo de aventura, da militar à populista.
O ex-presidente Obama acabou de dizer isso, durante um encontro em São Paulo organizado pelo Banco Santander e o jornal Valor Econômico. Obama alertou sobre o perigo que o Brasil corre, como aconteceu em seu país, de que a crítica à política se transforme “em um combustível que alimenta o crescimento de movimentos nacionalistas e autoritários”.
O certo é que os partidos políticos brasileiros não estão em seu melhor momento na apreciação da sociedade. Em 2016, segundo a Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, somente 6% dos brasileiros confiavam nos partidos, contra 61% nas Forças Armadas, 57% na Igreja Católica e 35% no Judiciário. Hoje não acho que seja diferente.
O que fazer então com os partidos atuais se considerarmos que continuam sendo indispensáveis à democracia e ao mesmo tempo são condenados pela sociedade? Talvez a solução seja sua transformação. E isso não se faz somente mudando-lhes o nome e despojando-os da palavra maldita de partido, mas voltando às suas origens quando eram a cadeia de transmissão entre a população e o Estado.
Por que os partidos brasileiros estão tendo hoje tanta resistência em consultar a sociedade diante das grandes reformas que a afetam diretamente? Como fazer uma reforma política e trabalhista, e mais ainda da Previdência, pelas costas da população, sem um plebiscito prévio mesmo não sendo vinculante?
Como eu sofri uma guerra “incivil” como a espanhola, com quase dois milhões de mortos e uma ditadura que precisei suportar durante metade da minha vida, ouvir novamente aqui no Brasil ruídos de espadas, ameaças de golpes e alarmes de ditadura faz meu sangue ferver.
O perigo de brincar com fogo é real. Basta uma faísca para que ocorra um incêndio. Na política basta um dia para fechar as portas à democracia e anos para  retomá-la. A minha, começou com a explosão de uma guerra civil e durou 40 anos.
Hoje se apela ao perigo de que a política no Brasil acabe dividindo o país. Quem o divide são os golpes e as soluções autoritárias não importa a cor. Na Espanha, 40 anos depois da ditadura militar, essa ferida ainda não fechou totalmente e ainda preciso ouvir que “com Franco se vivia melhor”.
Terrível ironia que eu não queria escutar novamente, aqui, no Brasil.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br - Publicado originalmente no jornal El País


* Juan Arias é jornalista e escritor espanhol. Estudou filosofia, teologia, psicologia, línguas semíticas e jornalismo na Universidade de Roma, Itália. Na Biblioteca Vaticana, descobriu o único códice existente escrito no dialeto de Jesus, procurado há vários séculos. Durante catorze anos, foi correspondente do jornal El País no Vaticano, acompanhando os papas Paulo VI e João Paulo II.
Edição 202 – Setembro 2017
OPINIÃO
A professora que morreu tentando salvar crianças em creche na terra do Frota.
Por Kiko Nogueira*

Era uma vez uma professora chamada Heley de Abreu Silva Batista que vivia em Janaúba, a 547 quilômetros de Belo Horizonte.
Um dia o segurança de uma creche, Damião Soares Santos, jogou combustível sobre a garotada e em si próprio e ateou fogo.
Heley estava com os alunos no pátio e entrou numa luta corporal com o vigia. Conseguiu salvar alguns deles passando-os pela janela. Quatro meninos e uma menina pereceram.
Damião morreu. Heley um dia depois dele, com 90% do corpo queimado.
Pouco se sabe sobre ela. Tinha 43 anos, era da Pastoral Familiar, dava cursos para noivos e fazia trabalhos voluntários. Tinha três filhos, sendo o mais novo de apenas 1 ano.
Há 12 anos, um recém-nascido morreu afogado em uma piscina. Ela estava grávida na época. “Minha menina salvou tanto anjo”, disse sua mãe, Valda Terezinha de Abreu, ao jornal O Tempo.
Heley será esquecida amanhã porque a galeria de salvadores de crianças do Brasil está ocupada por gente como Alexandre Frota, os milicianos do MBL e outros.
A terra de Heley tem santarrões provocando briga, incitando a violência e tentando aparecer a qualquer custo acusando artistas de pedofilia.
São moralistas que, em nome de salvar os pequenos inocentes, querem atirar seus adversários na fogueira.
Um deputado da bancada evangélica, Sóstenes Cavalcanti, numa reunião com o ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão, exigiu do tremelicante tecnocrata uma “nota” a favor da censura em exposições.
Ameaçou: “Nós estamos à beira de termos um problema, e gente sendo ferida, ou até morta, por falta de uma resposta ao ‘time’ da velocidade da internet. Se acontecer um problema amanhã, eu não quero ser responsável”.
Esses covardes que inventam riscos e espalham o terror seriam os primeiros a correr diante do perigo real que Heley encarou e pelo qual morreu.
Ela estava todos os dias com suas crianças. Quando o mal surgiu, defendeu-as de maneira corajosa e altiva. Não inventou um demônio para faturar com semianalfabetos.
Daqui a pouco ninguém mais se lembrará de Heley. Já os canalhas que querem salvar as crianças brasileiras continuarão sendo celebrados no Facebook até que o pior se torne inevitável.

Publicado em http://www.diariodocentrodomundo.com.br, no dia
* Kiko Nogueira é Diretor do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.


Edição 202 – Setembro 2017
Só rindo

Operando no vermelho
-Oi gata! Qual é o seu nome?
-Luzinete
-Puta que pariu!
-O quê? Não gostou do meu nome?
-Não é isso! É que me lembra duas contas atrasadas!

De onde viemos?
___  Mamãe, mamãe, de onde viemos?
___ Filho o homem é descendente de Adão e Eva.
___ Mas o papai me disse que o homem descende do macaco.
___ Uma coisa é a família de seu pai, outra coisa é a minha.

Governo temer
___ Oi amor!
___ OI!
___ Se arruma, que hoje a gente vai sair , vou te levar em um lugar bem caro!
___ Ah, é amor? E onde você vai me levar?
___ No posto de gasolina.

Força de vontade
Um mendigo se aproxima de uma senhora cheia de sacolas de compras que ia andando na rua e fala:
— Madame, eu estou sem comer há 4 dias.
E a madame:
— Meu Deus! Eu gostaria de ter sua força de vontade!

Inovando na relação
O marido perguntou pra mulher:
– Vamos tentar uma posição diferente essa noite?
A mulher respondeu :
– Boa ideia, você fica na pia lavando a louça e eu sento no sofá… 

Ranking mundial
Um bêbado está cambaleando pela rua e dá de cara com uma freira. Tentando conscientizá-lo, ela diz:
— O senhor sabia que o Brasil é o segundo país do mundo em consumo de álcool?
— Isso é culpa desses crente!
— Como dos crentes? – pergunta a freira, indignada – Se crentes não bebem álcool?
— Pois é… (hic) Se eles bebesse um pouco nóis tava era em primeiro!

Variando na cozinha
A esposa chega desesperada na delegacia:
___ Meu marido saiu ontem de casa pra comprar arroz e não voltou até agora. O que eu faço, senhor delegado?
___ Sei lá! Faz macarrão! 

Dando troco no preconceito
Estava um bêbado no ônibus, falando sozinho, em voz alta:
– Se meu pai fosse um pato e minha mãe um pata, eu seria um patinho…
– Se meu pai fosse um cachorro e minha mãe uma cadela, eu seria um cachorrinho…
– Se meu pai fosse um gato e minha mãe uma gata, eu seria um gatinho…
– Se meu pai fosse um…
– Escuta aqui, o meu chapa – interrompeu o trocador do ônibus, em altos brados, levantando-se e caminhando em sua direção.
– E se teu pai fosse um viado e tua mãe uma puta?
– Sei lá! Eu seria trocador? 

Amor recíproco
O marido entra com muito cuidado na cama, se aninha e sussurra suave e apaixonadamente no ouvido de sua mulher:
___ Estou sem cueca…
E a mulher:
___ Amanhã mando a empregada lavar uma!

Nota 7,5
O rapaz chega pro pai e diz:
___ Pai, tirei 7,5 no exame.
___ Parabéns, filho! Qual foi o exame?
___ Bafômetro, pai! E levaram seu carro...