10 de junho de 2012
Editor do
jornal de fato e sua
família atacados com tiros
Nesta madrugada eu
e minha família fomos surpreendidos por um tiro. Um tiro de revólver na janela
do meu quarto, que atravessou o vidro e quebrou um lustre, um momentinho depois
de minha esposa ter aberto a cortina e ter visto uma camioneta sair da rua debaixo
de nosso quarto, mesma camioneta vista por uma vizinha. Esse tiro foi disparado
contra nós por volta de 0 H e 20 minutos.
Na mesma noite, 2
horas antes, pessoas (pareceu-nos duas ou mais) entraram em nosso lote e
atiraram 3 enormes pedras (em torno de 2 quilos cada) num dos telhados de nossa
casa, e um torrão de terra em um dos corredores. Chamamos a Polícia Militar e registramos a
ocorrência. Daí a duas horas, recebemos o tiro que poderia ter acertado minha
esposa. Ou meus dois filhos, um de 6 anos de idade e uma de 14.
Por volta do dia 16
de maio, 25 dias atrás, alguém já havia atirado na mesma janela, de madrugada.
Nesta madrugada
tivemos que dormir fora de casa: os bandidos voltaram depois do primeiro tiro e
depois das pedras da mesma noite: poderiam voltar novamente.
Antes, recebemos
ameaça de morte na campanha eleitoral de 2008; no dia 14 de julho de 2011, o
ameaçado foi o trabalhador que estava distribuindo o jornal de fato.
Eu e minha família
tememos pelo pior: que o bandido ou bandidos saiam do campo da ameaça e partam
para as vias de fato, atentando contra nossas vidas. Se é que essa não foi a
intenção nos dias 16 e nesta madrugada ao disparar os tiros contra nós.
Reinaldo Fernandes
Editor do jornal de
fato
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