Edição nº 96 – Jan/2009
Opinião
O Acordo Ortográfico: não perca tempo decorando as novas regras
Reinaldo Fernandes
Entrou em vigor, no último 1º de janeiro, o Acordo Ortográfico firmado entre os países de língua portuguesa. Pelo acordo, muda-se a ortografia de um conjunto de palavras de cada país, tornando-as com a mesma grafia para todos os países.
Se a proposta fosse apenas para o Brasil, eu diria que ela é inócua (por enquanto com acento e sem H), principalmente pelo que se propõe a reformar. Como atinge também outros países, mantenho a ideia de que é inócua assim mesmo.
Defendo a tese de que o Brasil – e todos o outros sete países envolvidos no Acordo – ganhariam muito mais – muito mais mesmo! -, gastando tempo e recursos investindo em Leitura! A leitura, essa sim, abre nossos horizontes, nos faz melhores, mais sensíveis, mais espertos, mais cidadãos, menos marionetes nas mãos das elites- nacionais ou de além-mar. E, quanto a escrever “corretamente” as palavras, não perca seu tempo, caro leitor, cara leitora, decorando as novas regras: leia! Ler é a coisa mais importante do mundo! E quem lê, pode acreditar, aprende qualquer grafia. Porque lê, porque vê as palavras escritas. Via de regra, não existe grafia difícil para quem lê. Na dúvida, na hora de escrever, troquemos a palavra por outra palavra. Ou abramos o "Aurélio". Ou o "Houiass", tanto faz. O novo, é claro!
*Reinaldo Fernandes é professor de Língua Portuguesa, especialista e Mestre em Linguística, autor da dissertação: “Lendo nas entrelinhas (FALE, UFMG, 2001)
Leia a íntegra na ed. 96
Opinião
O Acordo Ortográfico: não perca tempo decorando as novas regras
Reinaldo Fernandes
Entrou em vigor, no último 1º de janeiro, o Acordo Ortográfico firmado entre os países de língua portuguesa. Pelo acordo, muda-se a ortografia de um conjunto de palavras de cada país, tornando-as com a mesma grafia para todos os países.
Se a proposta fosse apenas para o Brasil, eu diria que ela é inócua (por enquanto com acento e sem H), principalmente pelo que se propõe a reformar. Como atinge também outros países, mantenho a ideia de que é inócua assim mesmo.
Defendo a tese de que o Brasil – e todos o outros sete países envolvidos no Acordo – ganhariam muito mais – muito mais mesmo! -, gastando tempo e recursos investindo em Leitura! A leitura, essa sim, abre nossos horizontes, nos faz melhores, mais sensíveis, mais espertos, mais cidadãos, menos marionetes nas mãos das elites- nacionais ou de além-mar. E, quanto a escrever “corretamente” as palavras, não perca seu tempo, caro leitor, cara leitora, decorando as novas regras: leia! Ler é a coisa mais importante do mundo! E quem lê, pode acreditar, aprende qualquer grafia. Porque lê, porque vê as palavras escritas. Via de regra, não existe grafia difícil para quem lê. Na dúvida, na hora de escrever, troquemos a palavra por outra palavra. Ou abramos o "Aurélio". Ou o "Houiass", tanto faz. O novo, é claro!
*Reinaldo Fernandes é professor de Língua Portuguesa, especialista e Mestre em Linguística, autor da dissertação: “Lendo nas entrelinhas (FALE, UFMG, 2001)
Leia a íntegra na ed. 96
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