Capdeville tem problemas também em Pirapora
Eugênia Cristina Capdeville de Meira, diretora da CAP- Consultoria em Administração DE VILLE S/C Ltda, teve sua empresa condenada, em 2009, por causa de um concurso da Câmara Municipal de Brumadinho. Em Brumadinho era a toda-poderosa assessora jurídica, que não acatou a orientação do Ministério Público de cancelar o concurso público viciado e acabou condenada, levando consigo o ex-presidente do Legislativo e atual vice-prefeito, Toninho da Rifel, que ficou inelegível. Pela sentença da Justiça, Capdeville foi condenada a não prestar serviços para entidades públicas por um período, recorreu da condenação e continua assessorando essas entidades, pelo menos a Prefeitura Municipal de Pirapora. Agora, novo problema lá em Pirapora.
A empresa está sendo acusada de envolvimento em novos problemas. Trezentos e trinta e nove (339) candidatos, número equivalente a 15% dos inscritos, segundo informações da própria empresa, não conseguiram fazer a prova do Concurso da Prefeitura Municipal de Pirapora, Edital nº 01/2009, nos dias 13 e 20 de junho de 2010, como estava previsto anteriormente. O motivo teria sido, conforme nota da CAP, a perda do banco de dados, que teria ocorrido “na base da elaboração”, o que teria impossibilitado a responsável de montar as provas a tempo de sua aplicação. “Para que não houvesse quebra de sigilo, não foi possível realizar as provas aos 339 candidatos (15%) dos 2.286 candidatos inscritos, por medida de segurança”, alegou a diretora da empresa, Eugênia Cristina Capdeville de Meira.
O filme que aconteceu em Brumadinho se repete em Pirapora. Em nota no site www.pirapora.mg.gov.br, a Prefeitura mostra que não se importa com os questionamentos e garante: “O concurso dará seqüência normalmente, dentro das conformidades com a Lei e não foi e nem será anulado, segundo a coordenação.”
Já a empresa diz que lamenta “o ocorrido que jamais aconteceu, nos muitos serviços já prestados na área e deixamos claro que a preocupação primeira foi de que mesmo com alguns prejudicados o melhor procedimento seria evitarmos qualquer possibilidade de vazamento de provas.”
Os “muitos serviços já prestados na área” inclui a Câmara de Brumadinho. Aqui, apesar da condenação da empresa, os inscritos no concurso anulado não receberam o dinheiro de volta até hoje. E nenhuma explicação do que será feito foi dada pela Presidência anterior da Câmara ou pela atual. Eugênia Cristina Capdeville de Meira, segundo informação dada por um conselheiro da OAB-MG, estaria respondendo a processo na entidade, correndo o risco de ter seu diploma cassado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário