Edição nº 98 – Março/2009
A cidade esburacada
A redação do jornal de fato recebeu uma série de telefonemas de vários pontos da cidade. Moradores reclamam de “obras” da COPASA. Um dessas foi feita na rua Piedade do Paraopeba, no bairro Santa Efigênia. Ali, a COPASA abriu um buraco e, na hora re repor o calçamento, não teve muita preocupação, piorando mais ainda a situação da rua que já tem um calçamento muito ruim. No bairro São Conrado, o problema é na rua Florisbela Cordeiro dos Santos: o calçamento foi removido, o serviço feito e o calçamento não voltou para o lugar, deixando uma espécie de “vala”.
Na rua Zacarias Roque, no bairro do Carmo, um buraco foi feito também. A empresa que fez a obra, ao invés de refazer o calçamento, colocou um galho de árvore para avisar aos motoristas. O buraco fica bem em frente à garagem de uma das casas, dificultando a entrada e saída do veículo do proprietário.
Mas na Zacarias Roque a reclamação não é apenas do buraco. Moradores reclamam da falta de iluminação, reivindicação antiga deles. Outra reclamação é quanto a pavimentação. “Na campanha eleitoral, o candidato Nenem falou que ia asfaltar a rua e colocar a rede pluvial que também não”, diz uma moradora.
Centro: Avenida do Bananal
No centro da cidade, os problemas são muitos e irritam os morador5es, comerciantes e as pessoas que passam por ali. Há muita terra sendo removida e com as chuvas, há muito barro. A situação piora por causa dos desvios do trânsito. Como as duas ruas paralelas são de mão única, sentido bairro, quem vai para as imediações da Praça da Bandeira ou Canto do Rio é obrigado a dar grande volta. E o SETRANSB não consegue pensar uma saída que seja menos prejudicial à população. A irritação chegou a tal ponto de ser colocada uma faixa lembrando à COPASA os transtornos. A faixa foi assinada por um tal, ou uma tal de “ATB”.
Centro, perto do CEMMA
Outra obra que tem irritado as pessoas é a da COPASA perto da escola CEMMA. Além do barro para quem vai a pé, as pessoas que vão de carro para a escola se veem obrigadas a dar uma volta pelo bairro de Lourdes. Some-se a esses transtornos o fato de quem passa por ali se lembrar que a obra é do tratamento de esgoto da cidade, e que está pagando 40% de taxa na conta de água. E ainda vem a lembrança de que o atual prefeito assumiu o compromisso de acabar com a taxa de 40% mas que ela continua “firme e forte”. Esse foi o compromisso de nº 11 do candidato Nenem da ASA: “Vamos cancelar o contrato da COPASA que aumenta em 40% a conta de água”.
A obra tinha prazo de execução de 240 dias, 8 meses, e começou em julho de 2008. A etapa referida na placa colocada perto da rotatória já acabou, mas o calçamento não foi reposto. Agora a COPASA trabalha em outra etapa da obra de tratamento do esgoto.
Outros lados: COPASA e Prefeitura
Nossa reportagem conversou com Aloísio Eustáquio de Souza Fernandes, o Zinho, responsável pela COPASA em Brumadinho que disse que os buracos não são responsabilidade da COPASA e, sim, das empreiteiras da COPASA. Nossa reportagem conversou também com Haroldo Amorim, engenheiro da Prefeitura, que educada e pacientemente explicou que há um problema com as obras na cidade de responsabilidade da COPASA. A empresa passa o serviço para uma empreiteira que age sem a devida responsabilidade. Seguindo ele, a Prefeitura tem cobrado da COPASA, que é o que ela pode fazer, já que os serviços de água e esgoto da cidade, depois de assinatura do contrato com a empresa, é por conta da COPASA. Questionado sobre a confusão na Avenida do Bananal, Amorim disse que a ideia é refazer todo o asfalto, ao invés de apenas remendar de um lado e outro, mas isso ainda precisa ser acertado com a empresa responsável pela obra. Sobre o trânsito confuso, que poderia ser organizado de outra forma, Haroldo disse que o Serviço de Trânsito de Brumadinho – SETRANSB - precisa de reestruturação e contratação de pessoal competente, no sentido profissional e de formação, para poder agir efetivamente no trânsito. Segundo ele, hoje o pessoal do SETRANSB não pode, aplicar multas e desenvolver outras atividades necessárias para melhorar o trânsito.
Leia a íntegra na pág. 5
Edição nº 98 – Março/2009
A cidade descuidada
Moradora do bairro Silva Prado solicita a presença de nossa reportagem em sua rua, a Maria de Lourdes Pereira. A rua foi asfaltada na correria, serviço mal feito, sem colocação de todos os meios-fios e sem colocação de boca de lobo. A conseqüência a moradora mostrou à nossa reportagem: a enxurrada descendo a rua e entrando em sua casa, no quintal, na garagem, indo até sua cozinha ao final da casa. Enxurrada com barro. A moradora disse que já reclamara coma Prefeitura que alega que a culpa é da chuva e que melhorará quando as chuvas pararem. A situação piorou porque a prefeitura patrolou ruas sem pavimentação ali perto, aumentando a quantidade de terra carregada pela enxurrada.
Na rua de baixo, a Maria Aparecida Costa da Silva, a situação era parecida. Quando as enxurradas encontram um lote vago, saem fazendo valetas por onde passam.
O poste da Eduardo Durcesino
Na rua Eduardo Durcesino, também no bairro do Carmo, outro problema é um poste “remendado”. Segundo os moradores, um trator da Prefeitura Municipal bateu no poste, quebrou-o e ele foi “emendado”, com um pau, como uma tipoia. E assim está lá, há uns cinco anos. “E quando o poste cair e der um problema e queimar nossos eletrodomésticos, quero ver quem vai pagar os prejuízos”, desabafa uma moradora. Fica aqui o alerta pra a prefeitura e CEMIG.
Leia a íntegra na pág. 5
A cidade esburacada
A redação do jornal de fato recebeu uma série de telefonemas de vários pontos da cidade. Moradores reclamam de “obras” da COPASA. Um dessas foi feita na rua Piedade do Paraopeba, no bairro Santa Efigênia. Ali, a COPASA abriu um buraco e, na hora re repor o calçamento, não teve muita preocupação, piorando mais ainda a situação da rua que já tem um calçamento muito ruim. No bairro São Conrado, o problema é na rua Florisbela Cordeiro dos Santos: o calçamento foi removido, o serviço feito e o calçamento não voltou para o lugar, deixando uma espécie de “vala”.
Na rua Zacarias Roque, no bairro do Carmo, um buraco foi feito também. A empresa que fez a obra, ao invés de refazer o calçamento, colocou um galho de árvore para avisar aos motoristas. O buraco fica bem em frente à garagem de uma das casas, dificultando a entrada e saída do veículo do proprietário.
Mas na Zacarias Roque a reclamação não é apenas do buraco. Moradores reclamam da falta de iluminação, reivindicação antiga deles. Outra reclamação é quanto a pavimentação. “Na campanha eleitoral, o candidato Nenem falou que ia asfaltar a rua e colocar a rede pluvial que também não”, diz uma moradora.
Centro: Avenida do Bananal
No centro da cidade, os problemas são muitos e irritam os morador5es, comerciantes e as pessoas que passam por ali. Há muita terra sendo removida e com as chuvas, há muito barro. A situação piora por causa dos desvios do trânsito. Como as duas ruas paralelas são de mão única, sentido bairro, quem vai para as imediações da Praça da Bandeira ou Canto do Rio é obrigado a dar grande volta. E o SETRANSB não consegue pensar uma saída que seja menos prejudicial à população. A irritação chegou a tal ponto de ser colocada uma faixa lembrando à COPASA os transtornos. A faixa foi assinada por um tal, ou uma tal de “ATB”.
Centro, perto do CEMMA
Outra obra que tem irritado as pessoas é a da COPASA perto da escola CEMMA. Além do barro para quem vai a pé, as pessoas que vão de carro para a escola se veem obrigadas a dar uma volta pelo bairro de Lourdes. Some-se a esses transtornos o fato de quem passa por ali se lembrar que a obra é do tratamento de esgoto da cidade, e que está pagando 40% de taxa na conta de água. E ainda vem a lembrança de que o atual prefeito assumiu o compromisso de acabar com a taxa de 40% mas que ela continua “firme e forte”. Esse foi o compromisso de nº 11 do candidato Nenem da ASA: “Vamos cancelar o contrato da COPASA que aumenta em 40% a conta de água”.
A obra tinha prazo de execução de 240 dias, 8 meses, e começou em julho de 2008. A etapa referida na placa colocada perto da rotatória já acabou, mas o calçamento não foi reposto. Agora a COPASA trabalha em outra etapa da obra de tratamento do esgoto.
Outros lados: COPASA e Prefeitura
Nossa reportagem conversou com Aloísio Eustáquio de Souza Fernandes, o Zinho, responsável pela COPASA em Brumadinho que disse que os buracos não são responsabilidade da COPASA e, sim, das empreiteiras da COPASA. Nossa reportagem conversou também com Haroldo Amorim, engenheiro da Prefeitura, que educada e pacientemente explicou que há um problema com as obras na cidade de responsabilidade da COPASA. A empresa passa o serviço para uma empreiteira que age sem a devida responsabilidade. Seguindo ele, a Prefeitura tem cobrado da COPASA, que é o que ela pode fazer, já que os serviços de água e esgoto da cidade, depois de assinatura do contrato com a empresa, é por conta da COPASA. Questionado sobre a confusão na Avenida do Bananal, Amorim disse que a ideia é refazer todo o asfalto, ao invés de apenas remendar de um lado e outro, mas isso ainda precisa ser acertado com a empresa responsável pela obra. Sobre o trânsito confuso, que poderia ser organizado de outra forma, Haroldo disse que o Serviço de Trânsito de Brumadinho – SETRANSB - precisa de reestruturação e contratação de pessoal competente, no sentido profissional e de formação, para poder agir efetivamente no trânsito. Segundo ele, hoje o pessoal do SETRANSB não pode, aplicar multas e desenvolver outras atividades necessárias para melhorar o trânsito.
Leia a íntegra na pág. 5
Edição nº 98 – Março/2009
A cidade descuidada
Moradora do bairro Silva Prado solicita a presença de nossa reportagem em sua rua, a Maria de Lourdes Pereira. A rua foi asfaltada na correria, serviço mal feito, sem colocação de todos os meios-fios e sem colocação de boca de lobo. A conseqüência a moradora mostrou à nossa reportagem: a enxurrada descendo a rua e entrando em sua casa, no quintal, na garagem, indo até sua cozinha ao final da casa. Enxurrada com barro. A moradora disse que já reclamara coma Prefeitura que alega que a culpa é da chuva e que melhorará quando as chuvas pararem. A situação piorou porque a prefeitura patrolou ruas sem pavimentação ali perto, aumentando a quantidade de terra carregada pela enxurrada.
Na rua de baixo, a Maria Aparecida Costa da Silva, a situação era parecida. Quando as enxurradas encontram um lote vago, saem fazendo valetas por onde passam.
O poste da Eduardo Durcesino
Na rua Eduardo Durcesino, também no bairro do Carmo, outro problema é um poste “remendado”. Segundo os moradores, um trator da Prefeitura Municipal bateu no poste, quebrou-o e ele foi “emendado”, com um pau, como uma tipoia. E assim está lá, há uns cinco anos. “E quando o poste cair e der um problema e queimar nossos eletrodomésticos, quero ver quem vai pagar os prejuízos”, desabafa uma moradora. Fica aqui o alerta pra a prefeitura e CEMIG.
Leia a íntegra na pág. 5
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