Edição nº 98 – Março/2009
Espaço Poético
III Concurso de Poesias do Jornal de fato - 2008
Menina da roça
Menina da roça,
vestida de chita riscada,
cabelos sem fita enlaçada,
mãozinhas sobrando, acanhada. . .
Sem ruge, sem jóias,
pezinhos no chão!
Menina da roça,
a pobreza da vida,
a pureza da vida,
te fazem na vida
um anjinho caído,
perdido, no nosso sertão!
Poeta: Paulo Viotti – Pseudônimo: Forasteiro
Meu passado de volta
Quero tudo de volta
Onde foi parar o que eu vivi
Tudo que senti
Beijos, abraços
O calor dos braços
Certos dias de amor intenso
Simples afago
Carinhos de minha mãe
Se sentir amado
Tenho muito que viver
Sinto que tenho
Mais ficou muito pra traz
Quero de volta aquele dia perfeito
Fica tudo na lembrança
Se ela falhar
Pra onde vai minha herança
Montanhas, grutas, cachoeiras
Cidades, amizades, brincadeiras
Dias de dor
Aprendendo o que é o amor
Enfim, pra onde foi tudo
Ficou perdido lá atrás
Fecho os olhos para buscar
Viajo pra encontrar
Poeta: Frederik Friche Maciel – Pseudônimo: Fred Friche
Minha família
A família é legal
Se colaborarmos sem brigas
Vai ficar sensacional!
Meu pai é excelente
Se nós o ajudarmos
Vai ficar mais contente!
Meu irmão é adulto
Ele quer arranjar um trabalho
Para ficar milionário.
Minha mãe é um amor de pessoa
Me dá tudo que eu quero
É uma boa pessoa!
Poeta: Arthur Bernardo R. Nogueira – Pseudônimo: Pássaro
Momentos
Às vezes na penumbra da noite,
Vejo-me em momentos de guerra...
Brigando com minha própria solidão,
Que me faz pensar no passado,
E chorar meu coração.
Momentos de amor que tivemos nós dois,
Momentos mágicos,
Que nos levaram ao céu...
Mas que hoje se transformaram em passado,
Meros pensamentos jogados ao léu.
Sei que nosso amor é proibido,
Que não podemos nem nos tocar...
Mas pro amor não tem dessas coisas,
E nada nesse mundo pode nos impedir de amar.
No amor há momentos de sonhos...
Momentos que chegam a nos fazer delirar,
Momentos de amor e ternura.
Momentos...
Momento de amar!!!
Poeta: Luiz Carlos dos Santos Cunha – Pseudônimo: Hansks
Mundo
Eu vejo o mundo cheio de
Poluição nas ainda da para ver,
A sua corzinha
Verde e seu azul.
E uma coisa invisível,
Cobrindo a Terra
É a camada de ozônio,
Chegando e poluindo tudo de bom,
E ouço gritos
São pessoas pedindo socorro
Poeta: Pedro Afonso Dalseco Machado – Pseudônimo: 007
Incerteza
Comadre espero um filho
Não sei se vou poder ter
Se tito, não sei como,
Se fico que vou fazer?
Ele nasce na barriga
Pedindo apra ficar
Meu coração também pede
Os seios já saem leite
Para o alimentar.
Ele é a salvação?
Ele é adesgraça?
Ele é o fruto
Do “amor” e da graça?
Yolanda - Grupo de Mulheres DEZ 90
Leia a íntegra na pág. 4
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