Edição nº 99 – Abril/2009
Nenen dá reajuste zero
A notícia foi dada em papel couchê, liso, desses que a gente passa a mão, passa pelo rosto e sente a maciez. Poderia ser em papel jornal, o mais barato, muito apropriado para momentos de crise econômica, mas não foi. Veio em boa embalagem, com citação de Albert Einstein, e citação até de Deus, em quem o prefeito Nenen da ASA (PV) afirma ter “uma fé infinita”. Mas, se o papel era macio, a notícia, nem tanto.
No panfleto distribuído para os servidores públicos – e dias depois para a população -, o prefeito alegou não ter condições de dar nenhum reajuste. Nenen da ASA (PV) alegou que a culpa era da enchente “que afetou Brumadinho” e da crise econômica. Segundo ele, a arrecadação do município teria diminuído “cerca de 45%”, mas o panfleto não dava nenhum detalhe sobre isso, deixando para o funcionário a escolha entre acreditar ou não. No mesmo documento, o prefeito verde disse que a administração decidiu “pelo reajuste do cartão Vale Alimentação para o valor de 285,00.”
Aumento de 43 mil com apenas 14 servidores
A base de apoio do prefeito na Câmara Municipal demonstrou que não tem forças, que não tem influenciado nas decisões do Município. Os três vereadores do PV, partido do prefeito, Fernando Japão, Adriano Brasil e Xodó aprovaram recentemente um aumento de 43 mil mensais na folha de pagamento da Prefeitura para pagamento de apenas 14 pessoas, cargos de confiança do prefeito. Ao final da gestão, essa quantia pode chegar a aproximadamente 3 milhões de reais. Para aprovar esse aumento de 43 mil, o PV contou com o apoio de outro vereador governista, o peessidebista Itamar Franco. Se demonstraram força para aumentar os gastos em 43 mil para 14 pessoas, os vereadores não demonstraram a mesma força para influenciar o reajuste dos outros mais de 2000 servidores, que acabou ficando mesmo em zero por cento.
História
A história da enchente se repete. No ano de 1996, Cândido Amabis Neto, o Gibiu, hoje aliado do prefeito Nenen da ASA, foi eleito prefeito. Gibiu assumiu em 1997, ano que uma enchente passou por Brumadinho. Nos meses seguintes, a prefeitura não deu reajuste para os servidores, não pagou seus salários, não pagou fornecedores, não fez obras. A cidade parou. E Gibiu alegava que tudo era culpa da enchente. O Prefeito acabou enfrentando uma greve dos trabalhadores da Prefeitura e dois pedidos de impeachment. Foi cassado no dia 11 de janeiro de 1998.
Leia a íntegra na pág. 6
Nenen dá reajuste zero
A notícia foi dada em papel couchê, liso, desses que a gente passa a mão, passa pelo rosto e sente a maciez. Poderia ser em papel jornal, o mais barato, muito apropriado para momentos de crise econômica, mas não foi. Veio em boa embalagem, com citação de Albert Einstein, e citação até de Deus, em quem o prefeito Nenen da ASA (PV) afirma ter “uma fé infinita”. Mas, se o papel era macio, a notícia, nem tanto.
No panfleto distribuído para os servidores públicos – e dias depois para a população -, o prefeito alegou não ter condições de dar nenhum reajuste. Nenen da ASA (PV) alegou que a culpa era da enchente “que afetou Brumadinho” e da crise econômica. Segundo ele, a arrecadação do município teria diminuído “cerca de 45%”, mas o panfleto não dava nenhum detalhe sobre isso, deixando para o funcionário a escolha entre acreditar ou não. No mesmo documento, o prefeito verde disse que a administração decidiu “pelo reajuste do cartão Vale Alimentação para o valor de 285,00.”
Aumento de 43 mil com apenas 14 servidores
A base de apoio do prefeito na Câmara Municipal demonstrou que não tem forças, que não tem influenciado nas decisões do Município. Os três vereadores do PV, partido do prefeito, Fernando Japão, Adriano Brasil e Xodó aprovaram recentemente um aumento de 43 mil mensais na folha de pagamento da Prefeitura para pagamento de apenas 14 pessoas, cargos de confiança do prefeito. Ao final da gestão, essa quantia pode chegar a aproximadamente 3 milhões de reais. Para aprovar esse aumento de 43 mil, o PV contou com o apoio de outro vereador governista, o peessidebista Itamar Franco. Se demonstraram força para aumentar os gastos em 43 mil para 14 pessoas, os vereadores não demonstraram a mesma força para influenciar o reajuste dos outros mais de 2000 servidores, que acabou ficando mesmo em zero por cento.
História
A história da enchente se repete. No ano de 1996, Cândido Amabis Neto, o Gibiu, hoje aliado do prefeito Nenen da ASA, foi eleito prefeito. Gibiu assumiu em 1997, ano que uma enchente passou por Brumadinho. Nos meses seguintes, a prefeitura não deu reajuste para os servidores, não pagou seus salários, não pagou fornecedores, não fez obras. A cidade parou. E Gibiu alegava que tudo era culpa da enchente. O Prefeito acabou enfrentando uma greve dos trabalhadores da Prefeitura e dois pedidos de impeachment. Foi cassado no dia 11 de janeiro de 1998.
Leia a íntegra na pág. 6
Eh, Prof vai lá no meu blog
ResponderExcluirtem uma noticia BOMBATISCA
o Senhor vai gostar
http://shylion85.blogspot.com/2009_06_01_archive.html
e comenta prof!!!