Edição 163 –
Junho/2014
Minha Casa, Minha
Vida ainda não deslanchou no Município
O Programa Minha Casa, Minha Vida ainda não
deslanchou no Município. No dia 12 de junho, os vereadores Hideraldo Santana
(PSC) e Reinaldo Fernandes (PT) reuniram-se com o gerente da Caixa Econômica
Federal, Marcelo Magno, para tentar obter informações sobre o andamento do
programa. Em Audiência Pública realizada na Câmara Municipal em 29 de novembro
de 2013 a Prefeitura prometeu que ia construir 288 unidades do Programa. No
entanto, passados sete meses, no momento em que os vereadores procuraram a
caixa, as informações sobre a construção das moradias eram poucas. Essa foi a
razão que levou os vereadores a procurarem a Caixa, que é quem opera o Programa
para o Governo Federal.
“Conversamos também com COPASA, a
Prefeitura e até a empresa que fará as construções. Havia um impasse quanto à
construção das redes de esgoto e pluvial”, explicaram os vereadores.
Na última quarta feira, 18, aconteceu
reunião na Prefeitura para tratar do assunto. De acordo com as informações
repassadas aos vereadores, na segunda feira, 24 de junho, a empresa
protocolaria os projetos na CEF.
Já no dia 26 de junho, a Prefeitura fez uma
publicação no DOM – Diário Oficial do Município – de Brumadinho, em que
comunicava que a aprovação do projeto do Programa “deve sair no próximo mês de
julho”. Ainda de acordo com a Prefeitura, a Administração atendeu “a todas as
exigências em relação do projeto” e aguarda apenas a definição da Caixa “para o
andamento do processo e efetiva implantação do Programa no município.”
Contrapartida da Prefeitura
Durante muito tempo pensou-se que a
Prefeitura era quem doava o terreno para a implantação do Programa Minha Casa,
Minha Vida. A confusão com o terreno anterior reforçava essa ideia, que não foi
desmentida hora nenhuma. No entanto não é bem assim. Até mesmo o terreno, de
20.000 m², onde serão construídas as 288 unidades de Brumadinho é pago pelo
Governo Federal, através da Caixa. A Prefeitura entrou apenas com os estudos
topográficos, os projetos das redes pluvial e de esgoto e, agora, com a
execução desses últimos serviços, que significam, conforme dados da própria
Prefeitura, menos de 1.000m de rede. De terreno mesmo, a prefeitura terá que
desapropriar apenas dois lotes.
“Esperamos que, a partir de agora, o processo
seja mais rápido. A população sem casa, a de baixa renda, espera muito ansiosa
essa primeira etapa do programa em Brumadinho. Os aluguéis estão cada vez mais
caros, especialmente quando chegam empresas de fora e precisam de casas. Além
disso, a casa própria é o maior sonho que uma pessoa tem nesta vida!”, disse
Reinaldo Fernandes (PT).
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