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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Edição 203 – Outubro 2017
temer (PMDB) escapa da segunda denúncia de corrupção
Veja como os deputados mineiros que votaram contra a denúncia: 32 votaram contra a continuidade das investigações; 20 votaram a favor; um absteve-se e outro se ausentou; “Vitória” do golpista custou R$ 32 bilhões aos cofres públicos

No último dia 2 de agosto, a Câmara dos Deputados votou o segundo relatório sobre as denúncias contra o golpista michel temer (PMDB). Foi quase uma reprise. Houve esforço da oposição em obstruir a sessão e novas negociatas à luz do dia e em tempo real. Assim, a Câmara barrou a segunda denúncia apresentada pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot contra temer. O presidente golpista foi acusado de organização criminosa e obstrução de Justiça.
Assim como na votação que barrou a denúncia contra o peemedebista por corrupção passiva, a soma de votos favoráveis a Temer, ausências e abstenções salvaram o peemedebista antes do fim da sessão, o que impede a análise pelo Supremo Tribunal Federal da denúncia e o consequente afastamento do atual presidente. Assim, Temer só poderá se tornar réu pela denúncia após o fim de seu mandato.
A oposição precisava de 342 votos para que ele fosse afastado do cargo para ser processado criminalmente pelo Supremo Tribunal Federal. No resultado final, foram 251 votos contra o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) – faltaram 91 votos -, 233 votos a favor, 25 ausências e duas abstenções.
As informações deram contas de que o presidente golpista gastou em torno de R$ 32.000.000.000,00 (trinta e dois bilhões de reais!) para barrar a denúncia. Com dinheiro público, ele comprou o apoio dos deputados, como de Toninho Pinheiro (PP) e Caio Narcio (PSDB). É o habitual balcão de negócios do Estado "democrático" dos patrões e políticos corruptos.
A liberação de verbas para emendas parlamentares é um dos mais frequentes e habituais métodos que o executivo utiliza para comprar os deputados corruptos.
Enquanto afirmam não ter dinheiro para saúde, educação, previdência e demais direitos sociais, o dinheiro corre solto no Congresso para garantir tanto a aprovação das reformas que tiram nossos direitos, como a manutenção do golpista no Planalto. Para se ter ideia, temer reduziu o salário mínimo para economizar 3 bilhões, e gasta 32 para comprar deputados e se manter no cargo. Fernando Henrique, o FHC (PSDB) gastou menos de um bilhão para comprar os deputados para permitir sua reeleição: pagou R$ 200.000,00 a cada um. 

Veja como votaram os deputados mineiros em relação à 2ª denúncia contra o presidente temer (PMDB)
Contra a investigação, a favor de temer e da continuidade de reformas contra os trabalhadores

Toninho Pinheiro (PP)
Caio Narcio (PSDB)
Tenente Lúcio (PSB)
Marcelo Aro (PHS)
Franklin (PP)
Domingos Sávio (PSDB)
Leonardo Quintão (PMDB)
Rodrigo de Castro (PSDB)
Mauro Lopes (PMDB)
Delegado Edson Moreira (PR)
Saraiva Felipe (PMDB)
Ademir Camilo (PODE)
Aelton Freitas (PR)
Bilac Pinto (PR)
Brunny (PR)
Carlos Melles (DEM)
Dâmina Pereira (PSL)
Diego Andrade (PSD)
Dimas Fabiano (PP)
Fábio Ramalho (PMDB)
Luis Tibé (PTdoB)
Luiz Fernando Faria (PP)
Marcos Montes (PSD)
Marcus Pestana (PSDB)
Misael Varella (DEM)
Newton Cardoso Jr (PMDB)
Paulo Abi-Ackel (PSDB)
Raquel Muniz (PSD)
Renato Andrade (PP)
Renzo Braz (PP)
Zé Silva (SD)
Bonifácio de Andrada (PSDB) (Relator, disse desde o começo que ia salvar o golpista temer)
(Todos esses livraram temer (PMDB) também na primeira denúncia)

A favor da investigação
Adelmo Carneiro Leão (PT)
Leonardo Monteiro (PT)
Margarida Salomão (PT)
Padre João (PT)
Patrus Ananias (PT)
Reginaldo Lopes (PT)
Gabriel Guimarães (PT)
Jô Moraes (PCdoB)
Lincoln Portela (PRB)
Luzia Ferreira (PPS)
George Hilton (PROS)
Júlio Delgado (PSB)
Laudívio Carvalho (SD)
Marcelo Álvaro Antônio (PR)
Stefano Aguiar (PSD)
Eros Biondini (PROS)
Subtenente Gonzaga (PDT)
Weliton Prado (PMB)
Jaime Martins (PSD)
Eduardo Barbosa (PSDB) (ausente na primeira denúncia)

Abstenção
Rodrigo Pacheco (PMDB)

Ausente
Mário Heringer (PDT-MG)



Deputados mais votados no Município votam contra Brumadinho
Eles votaram contra a investigação, a favor de temer e da continuidade de reformas contra a população de Brumadinho

Entre os deputados federais mineiros que votaram, mais uma vez, contra a investigação do presidente golpista, a favor de temer (PMDB) e da continuidade de reformas contra a população de Brumadinho, estão 11 dos mais votados em nosso município. São eles os deputados federais Toninho Pinheiro (PP – 2828 votos), Caio Narcio (PSDB - 1628 votos), Tenente Lúcio (PSB - 300 votos), Marcelo Aro (PHS - 254 votos), Franklin de Lima (PP – 207 votos), Domingos Sávio (PMDB – 129 votos), Leonardo Quintão (PMDB – 95 votos), Rodrigo de Castro (PSDB – 85 votos), Mauro Lopes (PMDB – 60 votos), delegado Edson Moreira (PR – 59 votos) e Saraiva Felipe (PMDB – 50 votos).

Entre os mais votados em Brumadinho e que votaram a favor da investigação estão Laudívio Carvalho (SD – 641 votos), Patrus Ananias (PT – 561 votos), Luzia Ferreira (PPS – 526 votos), Eros Biondini (PROS – 426 votos), Jô Moraes (PCdoB – 229 votos), Lincoln Portela (PRB – 227 votos), Stefano Aguiar (PSD – 225 votos), George Hilton (PROS – 199 votos), Gabriel Guimarães (PT – 136 votos) e Subtenente Gonzaga (PDT – 107 votos)

Quem apoiou quem em Brumadinho

O deputado federal Toninho Pinheiro (PP) foi apoiado em Brumadinho pelo então Secretário de Saúde, Zé Paulo (ex-PSDB), pela maioria dos vereadores da época (Xodó, Ninho, Cuecão, Itamar Franco, Ró do Tejuco) e o governo municipal.
Caio Narcio (PSDB) foi apoiado pelo prefeito Nenen da ASA (PV) e sua turma.

Tenente Lúcio (PSB) foi apoiado pelo ex-vereador Carlos Mendes, o Carlinhos do Brumado (PDT).

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