Edição 115-Julho/2010
Eleições Em Minas
Hélio Costa ganha em Minas Gerais
Candidato de Lula tem 44% e de Aécio apenas 18
Se as eleições em Minas fossem hoje, Hélio Costa venceria com ampla vantagem o atual governador e candidato Antônio Anastasia. A primeira pesquisa eleitoral realizada pelo Datafolha após a oficialização das candidaturas em 2010 revela que o ex-ministro das comunicações Hélio Costa (PMDB) lidera a disputa para o governo de Minas Gerais, com ampla vantagem sobre os seus adversários, com 44% das intenções de voto. Hélio Costa é seguido pelo atual governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), com 18%; pelo Professor Luis Carlos (PSOL), com 2%; Vanessa Portugal (PSTU), também com 2%; e pelos candidatos Edilson Nascimento (PT do B), Fabinho (PCB), Pepê (PCO) e Zé Fernando Aparecido (PV), com 1% cada. Afirmam ainda votar em branco ou anular o voto, 7% e 23% não sabem em quem votar.
O levantamento ouviu 1269 eleitores mineiros entre os dias 20 e 23 de julho de 2010, em 51 cidades do estado de Minas Gerais. A margem de erro desta pesquisa é de 3,0 pontos percentuais para mais ou para menos.
O ex-ministro Hélio Costa tem melhor desempenho entre os simpatizantes do PMDB (63%), entre os simpatizantes do PT (54%), entre os que votam em Dilma Rousseff (50%) para presidente e entre os que reprovam o governo de Anastasia (63%). Já o governador Antonio Anastasia se destaca principalmente entre os mais ricos (47%), os que moram em Belo Horizonte (28%), entre os mais escolarizados (32%).
Rejeição
A maior rejeição em Minas Gerais é para o candidato Pepê, com 19% das citações pelos eleitores, seguido pelos candidatos Antonio Anastasia, Vanessa Portugal e Fabinho com 14%, cada. Hélio Costa e Zé Fernando Aparecido são rejeitados por 10% dos eleitores cada um, Professor Luis Carlos, por 9% e Edilson Nascimento, por 8% dos eleitores.
Perguntados sobre a influência do apoio do presidente Lula a um candidato a governador, 27% afirmam que votariam no candidato apoiado por Lula com certeza, 33% talvez votariam nesse candidato, e 27% não votariam em um candidato apoiado pelo presidente.
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