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sábado, 19 de março de 2011

Edição 121-Fevereiro/2011
Dia internacional da Mulher

No dia 8 de março, comemorou-se mais um Dia Internacional da Mulher. O dia “caiu” em plena terça feira de carnaval, e acabou ofuscado pela maior festa popular brasileira. Mas o de fato não deixou passar em branco. Em contato com os leitores de nosso blog (jornaldefato.blogspot.com), solicitamos a eles que indicassem a Mulher em destaque atualmente em Brumadinho. Veja abaixo as manifestações e seus autores:

Lilian Jacqueline da Silva

A mulher que está sendo um destaque é Lilian Jacqueline da Silva. Por qual motivo? Porque Lilian conseguiu passar no vestibular da UFMG para Biblioteconomia, pela segunda vez, é a atual presidenta (a nossa Dilma mudou a gramática) da Associação de moradores dos bairros Santa Efigênia e Carmo; é coordenadora competente do MOVA Brumadinho; é integrante do PC do B e, sobretudo é MÃE de duas lindas menininhas: Maria Sophia e Maria Eduarda, além de ser filha de José Eustáquio e Eloízia.
Arlete dos Santos Balbino


Marilene Diniz Vilas Boas

Para mim, a mulher que mais se destaca em Brumadinho, pela simpatia com as pessoas, pela ótima (sem modéstia, a melhor) mãe e realmente uma excelente pessoa para se conviver é Marilene Diniz Vilas Boas (trabalha no RH da Prefeitura Municipal).
um Abraço a equipe do Jornal de Fato !

Raphael Vilas Boas


Lilian Paraguai

No atual momento quem destaca em Brumadinho, no Dia da Mulher, na minha opinião e das demais pessoas abaixo, é a vereadora Lilian Paraguai, pela sua atuação na Câmara Municipal praticamente sozinha defendendo a cidade e o  bem estar geral, contra uma barreira de corruptos. Ela tem sido brilhante no seu dia a dia.

Lúcio  F. Passos, empresário (citando mais 11 pessoas)


Romilda e Dilma –

Sugiro  duas mulheres, duas lutadoras que sempre buscam o bem comum, pensam sempre no coletivo e há um bom tempo fazem a diferença nas comunidades onde vivem; sonhadoras, participativas, acolhedoras e guerreiras. Romilda – Tejuco; e Dilma - Parque da Cachoeira

Inês Assis


Idalina

A mulher de mais destaque em Brumadinho é a minha...Idalina
Além de ser uma ótima mulher, uma esposa exemplar, uma companheira, coração de ouro que criou nossos três lindos e honestos filhos, ainda aquenta uma mala assim como eu. Nota 100000000000...

Fernando Moreira


Minha indicação: Iracema Aparecida da Silva, Secretária de Administração, porque ela caminha na dúvida cheia de certeza, enfrenta os obstáculos com galhardia e firmeza, por nada ela se deixa abater. É guerreira, companheira, forte, inteligente, invejada e principalmente altaneira sempre dá outra chance.
Sempre está pronta a ajudar a quem quer que seja, para ela, nada é impossível, afinal, ela é MULHER e como tal tem a capacidade de ser frágil sem jamais se permitir quebrar!



Áurea Cabeleireira

Para mim a mulher de maior destaque é a senhora Áurea Maria Teixeira Tavares _ Áurea Cabeleireira – Por que: primeiro ela é minha mãe e a vejo como um exemplo de mãe, pois nunca deixou de exercer este papel, mesmo nas horas mais difíceis da sua vida e mesmo agora, quando seus 3 “ filhinhos” estão um tanto quanto “ crescidinhos”. Quanto esposa, um ser digno e com uma dedicação incrível  ao marido e ao lar. Quanto profissional, já vi esta mulher se destacando e prosperando  em muitas coisas que se propôs a fazer.
E como ser HUMANO, um amor e humildade  tão grande que tenho certeza que todos que com ela convivem sabem do que falo.
Agradeço ao grande arquiteto do Universo por ter me concedido a honra de ser sua filha. E todas as manhãs peço a Deus para abençoá-la. Para mim esta é a mulher destaque de Brumadinho, de Minas, do Brasil e do mundo.
Obrigado mãe, pela mulher que você me ensinou a ser, e, o que você não deu conta de ensinar, a vida tem me ensinado.

Com amor, sua filha Valéria A Tavares – BH – MG


Ângela Manjela

A Ângela Manjela está em alta e as oito pessoas que estavam comigo adoraram (o show no restaurante D.Carmita). Por isso votamos, eu e as oito pessoas, em Ângela Manjela. Parabéns a Brumadinho pelo celeiro de bons artistas.

Helimar Luiz

Bravas mulheres do Programa Bolsa Família

A mulher é o ponto central das políticas públicas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A maioria delas tem no sexo feminino o foco de suas ações, por considerar que elas tomam a melhor decisão em benefício do grupo familiar. O Programa Bolsa Família, por exemplo, prioriza a mulher como responsável por receber o benefício. Isso significa colocar quase R$ 1,2 bilhão por mês em mãos femininas. São elas que recebem os valores transferidos pelo programa: 93% das 12,9 milhões de famílias atendidas.
A transferência de renda e as oportunidades que surgem, especialmente nas áreas de assistência social e inclusão produtiva, com a inserção no Bolsa Família estão transformando a vida de milhões de mulheres em vários cantos do Brasil. No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o MDS presta uma homenagem a essas mulheres guerreiras que convivem e superam todo tipo de dificuldades com o relato de seis mulheres do município de Boa Vista, capital de Roraima. Elas vão representar as beneficiárias das políticas sociais de todo País e também aquelas que trabalham com os programas para que a parcela pobre da população brasileira tenha um futuro diferente.
O benefício do Bolsa Família pode significar a oportunidade de entrar na faculdade ou passar em um concurso público. Esse é o caso de Ednamar da Silva dos Santos, que aplicava uma parte do recurso recebido no sustento da filha e, com a outra, pagava cursinho para vestibular e concurso de agente administrativo da Prefeitura de Boa Vista. Trabalhava como empregada doméstica e foi aprovada em ambos, quando devolveu o Bolsa Família. Ela considera o benefício do MDS o ponto de partida para as suas conquistas. Ednamar já ganha gratificação por mérito na secretaria municipal que faz a gestão do programa que contribuiu para o seu progresso.

Mais conforto

Em outros casos, a transferência de renda representa o fim da fome, a manutenção dos filhos na escola e o árduo trabalho com mais conforto. Esta situação é vivida por Geovane Ribeiro dos Santos, que aplica a maior parte do benefício na compra de alimentos, uniforme e material escolar. A beneficiária, que não é alfabetizada, conseguiu adquirir uma máquina de lavar roupa e substituiu as cansativas e diárias lavagens no tanque, que ocupavam todos os seus dias, além de provocar alergia em suas mãos. O valor do Bolsa Família e o que arrecada por dois clientes constantes que levam roupas de 15 em 15 dias, a R$ 2 a peça, é praticamente toda a renda de que a família dispõe. O marido não tem ocupação fixa. Já trabalhou com carteira assinada há muitos anos, mas encontra dificuldades para voltar ao mercado formal.

Mais renda

O valor do benefício possibilitou que Neide passasse a investir no artesanato. Comprou revistas, fez cursos na associação de mulheres e também recebeu dicas de quem comprava suas peças. "Com os R$ 60 que recebia do Bolsa Família, R$ 30 eram destinados à compra de alimentos e a outra parte para aquisição de material de artesanato", lembra.
Quatro dos filhos já não moram mais com a mãe, mas trabalham com ela nas peças de artesanato que fazem sucesso em Boa Vista. Com o curso de informática, as filhas criaram uma marca e estão começando a divulgação via internet. No entanto, ainda encontram dificuldade no escoamento da produção. O casamento de uma das filhas foi todo produzido pelas mãos habilidosas e criativas da família, desde o vestido da noiva até os enfeites da igreja. O progresso ainda não foi suficiente para que os Simão deixem o programa. "O Bolsa Família é meu porto seguro, ainda", reforça Neide. Com o dinheiro do benefício, ela pagou cursos de informática e passagens para todos os filhos. Tatiane Simão, uma das filhas, foi mais além: Já fez cursos de relações interpessoais e técnicas de vendas.

Mais qualificação

Maria Juzeuda Souza Nascimento prioriza a alimentação e os cuidados com os nove filhos. Também comprou uma moto que a leva para vários lugares de Boa Vista. Voltar a estudar, terminou o ensino médio e, atualmente, cursa o ensino superior em uma escola privada.

Mais estudos

Patrícia Pereira da Silva incentiva os filhos a estudarem. "Fiz a inscrição em um cursinho de surpresa para o Lidione, de 18 anos, e o comuniquei no dia do aniversário dele", contou a beneficiária do Bolsa Família. Estudioso, o filho não só frequentou o cursinho assiduamente como passou na seleção e cursa o segundo ano na Escola Agrotécnica Federal de Roraima.
No natal de 2010, o presente foi outro: "Guardei, todo mês, R$ 50 do Bolsa Família e o mesmo valor do meu trabalho, e comprei um computador pra ele estudar", comemora a mãe orgulhosa. Além do computador, Patrícia também comprou duas bicicletas para facilitar o transporte da família. Os recursos do programa são usados em alimentação e especialmente nos estudos dos filhos que, com exceção do mais velho, de 22 anos, estão na escola.

Mais sapatos

A gestora municipal do Programa Bolsa Família, Iraci Oliveira da Cunha, titular da Secretaria Municipal de Gestão Participativa e Cidadania, também integra o grupo de mulheres batalhadoras de Boa Vista. Ela também venceu muitas dificuldades e, para estudar, fazia serviços domésticos em casas de família, porque os pais moravam no interior e eram pobres.
Iraci Oliveira destaca as condicionalidades do programa, especialmente na área de educação. "O que o programa tem de mais bonito é a oportunidade para o futuro, com a exigência de que a criança esteja na escola".


As histórias de Boa Vista personificam as mudanças ocorridas na vida de cerca de 50 milhões de pessoas, população atendida apenas pelo Bolsa Família. Entre as mulheres esse efeito é maior. Com o dinheiro, elas passaram a ter maior inserção social e poder de compra. Também aumentaram sua participação no mercado de trabalho, o dobro em relação aos homens. Descobriram espaços em novas profissões. Com o Bolsa Família e o Próximo Passo - qualificação profissional realizada em parceria com o Ministério do Trabalho - as mulheres se tornaram pedreiras, pintoras de parede e conquistaram os empresários do ramo pela delicadeza e atenção nos acabamentos da construção civil.
Outro destaque é a lista de profissões antigamente relegadas aos homens, na área de petróleo e gás. Com reforço escolar no ensino fundamental e médio, elas abrem caminho também nesse setor ao passar nas provas de seleção da Petrobrás em estranhas ocupações, como caldeireira e instrumentista montadora. As mulheres, mesmo as mais pobres, estão começando a acreditar que podem fazer tudo, até ser presidenta da República.
As informações são de Roseli Garcia, da Ascom/MDS.

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