Edição 122-Março/2011
Governo Nenen da ASA acusado de Assédio Moral
Duas trabalhadores da Prefeitura procuraram a reportagem do de fato par denunciar o que consideram assédio moral. Assédio moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. Juridicamente, o assédio moral pode ser considerado como um abuso emocional no local de trabalho, de forma maliciosa, sem conotação sexual ou racial, com o fim de afastar o empregado das relações profissionais, por meio de boatos, intimidações, humilhações, descrédito, isolamento, gritos e ameaças.
Essas situações são mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e antiéticas de longa duração, de um ou de uma ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinados, desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização.
As duas trabalhadores – que prestam serviços na Secretaria de Saúde - pediram para não serem identificadas, com medo de sofrerem perseguições maiores ainda. Segundo elas, uma chefe, que atua na Policlínica Municipal, vem constantemente assediando-as, com gritos, ameaças de “tirá-las da Policlínica” e deixá-las “ à disposição da Prefeitura”, dentre outras ameaças.
Justiça
Para provar na justiça o assédio moral, a vítima deve reunir provas técnicas obtidas de documentos (atas de reunião, fichas de acompanhamento de desempenho, gravaçoes de falas etc), além de testemunhas para falar sobre o assédio moral cometido. Outra boa atitude dos servidores assediados é a denúncia. O trabalhador pode procurar o Ministério Público, o Juizado de Pequenas Causas, a chefia acima da chefe que está assediando, a Câmara e a imprensa local.
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