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sexta-feira, 21 de outubro de 2011


Edição 127-Agosto/2011
Vale investe em reaproveitamento de minério depositado em barragens

A Vale está estudando a implantação de um novo processo de mineração capaz de gerar ganhos econômicos e ambientais. A informação é de sua Assessoria de Imprensa. Segundo ela, avanços tecnológicos variados, somados ao bom momento do mercado mundial, permitem que a empresa reaproveite material depositado durante anos em barragens de rejeitos e o transforme em produto final.
Com a comprovação de um cenário positivo para o novo modelo de produção, será possível extrair até 31 milhões de toneladas de minério de ferro, de 2013 a 2018, em oito barragens que estão sendo avaliadas em Minas Gerais.
As barragens em estudo estão localizadas em cinco municípios mineiros, entre eles, Brumadinho. O material depositado possui, em média, um teor de ferro de 35% e deve atingir o nível de 62% de teor de ferro, após passar pelas novas plantas de concentração que serão instaladas. A tecnologia a ser empregada é a concentração magnética de grande capacidade. Trata-se de um processo já conhecido nas áreas operacionais da Vale para produção de minério de ferro, no entanto, nunca antes utilizado pela empresa para beneficiar material extraído de barragens de Minas Gerais.

Além de ganhos econômicos, benefícios ambientais

“O processo de reaproveitamento do minério de ferro depositado em barragens representa, além de ganhos econômicos e de produtividade, benefícios ambientais”, defende a empresa.
Tradicionalmente nas operações de minério de ferro, o material não aproveitado nas instalações de beneficiamento do minério, chamado tecnicamente de rejeito, é depositado em barragens criadas para abrigá-lo corretamente.  A medida existe, diz a Assessoria, para que o resíduo da operação seja descartado em local adequado e não assoreie cursos d'água vizinhos às operações.
Quando o material é retirado das barragens das unidades operacionais, essas estruturas ganham maior capacidade para receber mais rejeitos, sem que sejam necessariamente criadas novas intervenções para receber o material. A expectativa é que sejam retirados cerca de 35% do material atual das barragens em avaliação.

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