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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Edição 128-Setembro/2011
Silva Prado
Moradores reclamam de obra inacabada

Durante sua campanha eleitoral, o atual prefeito Nenen da ASA (PV) prometeu acabar com o pagamento de 40% a mais na conta de água da COPASA. Apesar da promessa de campanha, a população segue pagando os 40% a mais sem, contudo, ter seu esgoto tratado. Mais do que isso, obras referentes ao tratamento do esgoto estão sendo deixadas pelas metades no Município.
A Associação dos Moradores dos Bairros Silva Prado, Lourdes e São Bento reclama de obra da COPASA que não foi acabada e traz transtornos aos cidadãos daqueles bairros. Depois de firmar contrato com a Prefeitura de Brumadinho, a COPASA é a responsável pela captação e tratamento do esgoto do município. Um pequeno córrego atravessa os três bairros, desaguando em outro que corta o bairro de Lourdes, que cai num terceiro, que atravessa a Av. do Bananal e deságua no Rio Paraopeba. O esgoto dos bairros Silva Prado e São Bento deveria ser canalizado, separados do córrego, para ser lançado em estação de tratamento. No entanto, a COPASA, através da SOCIENGE, empresa contratada para fazer a obra, apenas fez a ligação na rua Reynaldo Pinto Vieira. E o esgoto continua correndo a céu aberto no trecho entre a rua Maria de Lourdes Pereira e Reynaldo Pinto Vieira e nas proximidades da academia Cor e Esportes.

Transtornos

Moradores reclamam da sujeira, da feiura e do mau cheiro. O córrego passa bem ao lado do prédio onde está localizada uma padaria e um “sacolão” – loja de venda de verduras e outros produtos alimentícios. Segundo moradores, o SOCIENGE “foi embora” há muitos meses e a obra ficou pelas metades. No dia14 de setembro, a Associação de Moradores protocolou um ofício na COPASA, solicitando conclusão das obras. No ofício, a Associação solicita informações sobre as casas que ainda não têm rede de esgoto e sem rede de água
Segundo um dos membros da Associação, a SOCIENGE deveria também ter feito a revegetação no trecho em que canalizou e isso não foi feito, outra solicitação feita no ofício enviado à COPASA.

Outro lado

A reportagem do de fato esteve no local quem que a SOCIENGE usa como almoxarifado, na entrada do bairro de Lourdes, a fim de conversar com algum responsável pela empresa. Mas foi informada de que o engenheiro quase não aparece no local, ficando “em uma obra em Piedade do Paraopeba”. A reportagem tentou falar com um engenheiro indicado por um morador, de nome “Luizinho” mas o telefone sempre estava no modo “caixa postal”. O jornal conseguiu falar com um senhor, “Raimundinho”, que era encarregado na obra. Segundo ele, que informou não trabalhar mais para a SOCIENGE, a obra deve continuar ainda este ano. Informou que há impedimentos sobre indenização de terrenos mas não soube informar quem deveria indenizar, se a COPASA ou Prefeitura.      
A reportagem do de fato tentou obter informações também da Prefeitura Municipal. A primeira pessoa que atendeu ao telefone, ao ser informada do assunto, repassou para uma segunda pessoa. Esta nos deu outro telefone para a reportagem falar com um engenheiro que se chamaria Halisson (?!). A reportagem tentou várias vezes sem que o telefone fosse atendido.

COPASA

Antes de fechar sua edição, a reportagem do jornal tentou falar com o representante da COPASA em Brumadinho, Aloísio Eustáquio Fernandes, o Zinho. A reportagem tentou por quatro vezes, de manhã e à tarde, em dois telefones, no dia 4, mas nenhum dos dois foi atendido. 

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