Edição
128-Setembro/2011
Silva
Prado
Moradores
reclamam de obra inacabada
Durante
sua campanha eleitoral, o atual prefeito Nenen da ASA (PV) prometeu acabar com
o pagamento de 40% a mais na conta de água da COPASA. Apesar da promessa de
campanha, a população segue pagando os 40% a mais sem, contudo, ter seu esgoto
tratado. Mais do que isso, obras referentes ao tratamento do esgoto estão sendo
deixadas pelas metades no Município.
A
Associação dos Moradores dos Bairros Silva Prado, Lourdes e São Bento reclama
de obra da COPASA que não foi acabada e traz transtornos aos cidadãos daqueles
bairros. Depois de firmar contrato com a Prefeitura de Brumadinho, a COPASA é a
responsável pela captação e tratamento do esgoto do município. Um pequeno
córrego atravessa os três bairros, desaguando em outro que corta o bairro de
Lourdes, que cai num terceiro, que atravessa a Av. do Bananal e deságua no Rio
Paraopeba. O esgoto dos bairros Silva Prado e São Bento deveria ser canalizado,
separados do córrego, para ser lançado em estação de tratamento. No entanto, a
COPASA, através da SOCIENGE, empresa contratada para fazer a obra, apenas fez a
ligação na rua Reynaldo Pinto Vieira. E o esgoto continua correndo a céu aberto
no trecho entre a rua Maria de Lourdes Pereira e Reynaldo Pinto Vieira e nas
proximidades da academia Cor e Esportes.
Transtornos
Moradores
reclamam da sujeira, da feiura e do mau cheiro. O córrego passa bem ao lado do
prédio onde está localizada uma padaria e um “sacolão” – loja de venda de
verduras e outros produtos alimentícios. Segundo moradores, o SOCIENGE “foi
embora” há muitos meses e a obra ficou pelas metades. No dia14 de setembro, a
Associação de Moradores protocolou um ofício na COPASA, solicitando conclusão
das obras. No ofício, a Associação solicita informações sobre as casas que
ainda não têm rede de esgoto e sem rede de água
Segundo
um dos membros da Associação, a SOCIENGE deveria também ter feito a revegetação
no trecho em que canalizou e isso não foi feito, outra solicitação feita no
ofício enviado à COPASA.
Outro
lado
A
reportagem do de fato esteve no local quem que a SOCIENGE usa como
almoxarifado, na entrada do bairro de Lourdes, a fim de conversar com algum
responsável pela empresa. Mas foi informada de que o engenheiro quase não
aparece no local, ficando “em uma obra em Piedade do Paraopeba”. A reportagem
tentou falar com um engenheiro indicado por um morador, de nome “Luizinho” mas
o telefone sempre estava no modo “caixa postal”. O jornal conseguiu falar com
um senhor, “Raimundinho”, que era encarregado na obra. Segundo ele, que
informou não trabalhar mais para a SOCIENGE, a obra deve continuar ainda este
ano. Informou que há impedimentos sobre indenização de terrenos mas não soube
informar quem deveria indenizar, se a COPASA ou Prefeitura.
A
reportagem do de fato tentou obter informações também da Prefeitura Municipal.
A primeira pessoa que atendeu ao telefone, ao ser informada do assunto,
repassou para uma segunda pessoa. Esta nos deu outro telefone para a reportagem
falar com um engenheiro que se chamaria Halisson (?!). A reportagem tentou
várias vezes sem que o telefone fosse atendido.
COPASA
Antes
de fechar sua edição, a reportagem do jornal tentou falar com o representante
da COPASA em Brumadinho, Aloísio Eustáquio Fernandes, o Zinho. A reportagem
tentou por quatro vezes, de manhã e à tarde, em dois telefones, no dia 4, mas
nenhum dos dois foi atendido.
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