Edição 145 - Dezembro/2012 - 2ª edição
Asno
No Curso de Medicina, o
professor se dirige ao aluno e pergunta:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro! Responde o aluno.
- Quatro? Replica o professor,
arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
- Tragam um feixe de capim, pois
temos um asno na sala. Ordena o professor a seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho!
Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e
expulsou o aluno da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o
'Barão de Itararé'. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o
furioso mestre:
- O senhor me perguntou quantos
rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma
expressão usada para o plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.
Moral da História:
A vida
exige muito mais compreensão do que conhecimento.
A
roupa faz a diferença?
Sem maiores preocupações com o
vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da
ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do
hospital?
Com tranquilidade o médico
respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso
ser útil?
Ríspida, retorquiu:
- Será que o senhor é surdo? Não
ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou
eu, em que posso ajudá-la ?!?!
- Como?!?! O senhor?!?! Com essa
roupa?!?!...
- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei
que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta....
- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É
que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem as coisas como são...-
disse o médico -... as vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi
chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir
educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo "boa
tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...
Moral da História:
Um dos mais belos trajes da alma é a
educação.
Quanta agressividade!
Quando
o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a
entender que eu deveria consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra
coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pelada, a cervejinha com os
amigos, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela
pensou num jeito esperto de me convencer.
Certo
dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em
podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo,
me emocionei bastante e depois entrei em casa.
Em
alguns minutos eu voltei com uma escova de dente e lhe entreguei.
-
Quando você terminar de cortar a grama, eu disse, você pode também varrer
a calçada.
Depois
disso não me lembro de mais nada. Os médicos dizem que eu voltarei a
andar, mas mancarei pelo resto da vida.
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