Edição 150 –
Maio/2013
Alimentação da
futura mamãe
A gravidez é uma
fase especial na vida de uma mulher. Nesse período ocorrem inúmeras mudanças no
sistema olfativo e gustativo, ou seja, o gosto e o cheiro dos alimentos ficam
diferentes. As preferências alimentares também mudam muito, alimentos antes rejeitados
tornam-se prazerosos e o inverso pode ocorrer com os mais consumidos. Os
desejos alimentares podem ser inusitados ou ocorre um fenômeno chamado
picamalácia, caracterizado pelo fato de a gestante querer comer sabão, terra,
tijolo, etc. Esse fenômeno engraçado ainda não foi totalmente esclarecido, mas
cientistas acreditam que ele seria uma manifestação fisiológica do próprio
corpo que estaria necessitando de uma maior demanda de minerais.
As náuseas,
vômitos, azia ou queimação são as situações mais frequentes no primeiro
trimestre de gravidez e elas podem ser aliviadas com mudanças alimentares como:
fazer refeições pequenas mais frequentes (oito refeições ao dia), comer
devagar, mastigar bem os alimentos, evitar estresse na hora das refeições, não
comer alimentos gordurosos, consumir chá de gengibre ou bolos e biscoitos que
possam contê-lo e consumir biscoitos salgados tipo cream cracker antes de levantar da cama.
Comer por dois
também não vale! Cada gestante tem um limite de ganho de peso desejável que é
de acordo com o peso pré-gestacional. Nos três primeiros meses esse ganho deve
ser mínimo, então você que acabou de saber que está grávida não vá comendo a
torto e a direito. Você gestante, que não tem uma alimentação equilibrada, deve
se preocupar muito porque está carregando uma vida, não está sozinha, reflita e
faça a mudança.
Recomenda-se
também que não faça uso de bebidas alcoólicas e do fumo porque essas drogas
estão associadas a consequências deletérias que afetam os olhos, o nariz,
coração, sistema nervoso e retarda o crescimento do bebê. Mães que utilizam
drogas no período gestacional têm filhos com maiores chances de desenvolver
diabetes, hipertensão e doenças cardíacas quando adultos.
Vale lembrar que
o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida é tão importante
quanto os cuidados gestacionais. Na próxima matéria você irá saber um pouco
mais sobre os benefícios do aleitamento materno.
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