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terça-feira, 17 de maio de 2011

Edição 123-Abril/2011
Aécio Neves (PSDB) dá péssimo exemplo
Pego em flagrante em uma blitz no Rio de Janeiro, ex-governador se recusa a fazer teste do bafômetro e é multado
O ex-governador de Minas e senador Aécio Neves (PSDB) teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida em uma blitz da Lei Seca, na madrugada do dia 17 de abril, na Avenida Bartolomeu Mitre, no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro. O político mineiro, senador da República, que deveria ser exemplo de boa conduta e respeito às leis, se recusou a fazer o teste do bafômetro. Além de visivelmente bêbado, o ex-governador do PSDB estava com a CNH vencida. O documento foi apreendido e o senador foi multado em R$ 957,70.
De acordo com o governo do Estado do Rio, o senador chamou um amigo para dirigir a Land Rover que guiava e foi liberado. Mesmo tendo se recusado a soprar o bafômetro, Neves deveria se dirigir ao DETRAN-RJ se quisesse renovar o documento de habilitação e pagar a multa.

Operação Lei Seca

A Operação Lei Seca é uma campanha educativa e de fiscalização, de caráter permanente, que abrange os bairros da capital fluminense, Região Metropolitana do Rio e Baixada Fluminense. A ação visa coibir o consumo de álcool no trânsito. Somando o episódio envolvendo Aécio Neves (PSDB), deste o início da operação, 455.215 motoristas foram abordados, 77.111 foram multados, 20.816 veículos foram rebocados e 32.576 motoristas tiveram a carteira de habilitação apreendida. Os agentes realizaram 428.712 testes com o bafômetro. Desse total, 4.168 condutores sofreram sanções administrativas e 1.501, criminais.
As informações forma publicadas no site da Yahoo no dia 17 de abril.

Passado de “farras”

Embora a grande imprensa não divulgue, Aécio Neves é conhecido como um homem que abusa de festas e farras. Conta-se que, enquanto foi deputado federal constituinte (1985 a 1988), de 100 sessões da Câmara dos Deputados, freqüentou apenas 3. No entanto, era visto em festinhas e farras pela cidade de Brasília.

Outro lado

A assessoria de imprensa de Aécio Neves (PSDB) informou que o senador não sabia que a carteira de habilitação estava vencida. De acordo com a assessoria, o tucano tinha saído da casa de amigos e voltava para sua residência, no Leblon, com a namorada. Apesar de mineiro, mesmo quando era governador, Aécio estava sempre no Rio, daí o fato deter uma “residência” naquele estado.
Ainda segundo a assessoria, os policiais reconheceram o senador e solicitaram a documentação, que foi imediatamente apresentada. Quando os policiais alertaram que a habilitação estava vencida, Aécio Neves disse que não sabia que estava vencida. A assessoria informou que um taxista habilitado conduziu o carro para a casa do senador.
A recusa do teste de bafômetro é considerada uma infração gravíssima, representa 7 pontos na carteira e vale multa de R$ 957. Dirigir com a carteira de habilitação vencida também é uma infração gravíssima e representa 7 pontos. A multa é de R$ 191,54.

Bloco Minas Sem Censura apresenta requerimento de CPI

O Bloco Minas Sem Censura – PT – PC do B – PMDB – na Assembleia Legislativa de Minas Gerais  solicitou aos demais deputados, através de seu líder, Rogério Correia (PT), apoio para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito. A CPI teria por objetivo investigar possíveis repasses de recursos do Governo de Minas Gerais à rádio Arco-Íris. Uma das suspeitas de repasse é a existência de anúncios da CEMIG, empresa sob comando de Aécio Neves quando era governador, na programação da rádio.
A emissora, que transmite a programação da rádio Jovem Pan FM em Belo Horizonte, tem como sócios o senador Aécio e sua irmã,  e braço político, Andrea Neves. “Precisamos apurar se houve uso indevido de dinheiro público e qual a quantia, pelo fato de Andrea Neves integrar a administração estadual e já ter sido responsável pela área de comunicação do Governo”, alertou Rogério Correia.  
O bloco, no entanto, não conseguiu as 26 assinaturas necessárias para a abertura da CPI. Faltaram 3 assinaturas. Mais uma vez a base governista blindou as investigações. Mesmo assim, fontes oficiais do governo confirmaram repasse de R$ 210mil à emissora em 2010.dentre os milhares de veículos de comunicação no Estado, a rádio da família Neves foi a 8ª que recebeu a maior quantidade de recursos.  O Bloco Minas Sem Censura alerta que o assunto cheira a um escandaloso caso de ocultação de patrimônio público na citada rádio, lembrando-se que “rádios provavelmente com maior índice de audiência que a Arco Íris não possuem frota similar àquela da emissora pertencente aos Neves, em termos de luxo e especificação”. E, enquanto isso, a imprensa mineira continua calada...” A rádio possui doze veículos. 

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