Edição 185 – Abril 2016
Dia das Mães
Simplesmente
mãe
Nídia Maria de Jesus
Mãe,
Mulher que chora sorrindo
Ao ver seu filho partindo
Para distantes paragens...
Talvez em ultima viagem.
Mãe,
É aquele amor infinito
Que nos poemas descritos
Incendiado ou remanso,
Traz fortaleza e descanso.
Mãe,
Paixão que se irradia!
Mansa brisa que resfria
Os tumultos mais irados
Entre seus filhos amados.
Mãe,
Que é sempre a mais querida
Também a mais atingida
Pelos que vem em missão
Habitar seu coração.
Mãe,
Paz que nos aprimora!
Mãe,
Que com dores não chora...
Que um dia irá embora!
Mãe, minha nossa senhora.
Hoje, em especial, rogo a Maria de Nazaré que
interceda a Deus por todas as mães deste planeta e em especial as de Brumadinhos,
principalmente aquelas que como eu, por motivos diversos, não subiram a um
altar, não vestiu de branco e, se subiu, e vestiu de branco, já esperavam em
seu ventre o filho querido que criou e cria na boa educação, na moral e bons
costumes, encaminhando-o no bem, mostrando a ele que pureza não está na
aparência e nem na veste, mas, sim, na alma, no pensamento etc. E que Deus ama
todas as mães por igual e que para sermos bons filhos de Deus, só precisamos
praticar o bem e seguir a vida de acordo com as leis divinas. As leis dos
homens são falhas como o homem também é falível.
Que possamos ter serenidade para não nos magoar tanto
com opiniões preconceituosas alheias de desamor e egoísmo dedicados a nós por
alguns machistas arcaicos que ainda não aprenderam o significado da vida e
ainda vivem de aparências.
Que Deus os ajude a fazerem a mudança interior que se
faz necessária para que eles possam ser eles mesmos e não viverem como fariseus
disfarçados de bons samaritanos.
Um feliz dia das mães para todas
Nídia Maria de Jesus
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