Edição 185 – Abril 2016
Reforma dos jardins da Câmara Municipal
Presidente da
Câmara responde a dois Inquéritos do Ministério Público
O Presidente da
Câmara Municipal de Brumadinho, Henerson Rodrigues de Faria, o Ninho (PP), responde a dois Inquéritos
Civis Públicos – ICP’s - do Ministério Público de Minas Gerais, da 2ª
Promotoria de Defesa do Patrimônio Público. Um dos Inquéritos, o de nº
MPMG-0090.16.000106-2, diz respeito a “possíveis irregularidades no Contrato
01/2016 que tem como objeto a execução da reforma dos jardins da Câmara
Municipal de Brumadinho”. A denúncia quanto às “possíveis irregularidades” foi
apresentada à 2ª Promotoria de Justiça e o Inquérito foi instaurado no dia 22
de março.
A “reforma dos jardins do entorno da Sede do Poder Legislativo”, conforme
publicado pelo Presidente no DOM – Diário Ofical do Município – previa gastos
iniciais de R$ 72.130,38 (setenta e dois mil, cento e trinta reais e trinta e
oito centavos). O contrato foi firmado com a Construtora Silveira Prado Ltda,
conforme consta do Contrato.
Os jardins são novos, e não precisavam de reforma.
Inquérito
Civil Público, o de nº 0090.15.000116-3: aumento de salário para vereadores
O Presidente responde também a outro Inquérito
Civil Público, o de nº 0090.15.000116-3. O Inquérito foi instaurado no dia 25
de agosto de 2015. Esse inquérito trata do reajuste dado aos salários dos
vereadores em abril do ano passado, de mais de 13%, elevando os salários para
R$ 7.480,00. “O novo valor foi
decidido pelos próprios vereadores, em Reunião Extraordinária realizada por
eles no dia 16 de abril de 2015. A proposta foi feita pela Mesa Diretora e
aprovada pelos vereadores. Apenas o vereador Reinaldo Fernandes (PT) votou
contra o reajuste que chegou a 13,40%. O salário anterior era de R$ 6.662,00”,
conforme publicou o jornal de fato em sua edição de nº 174 (Mai/2015).
Na
mesma reunião extraordinária, outra lei aprovada e aumentou para até R$
3.900,00 o gasto com os gabinetes de cada vereador. Desses, R$ 2.100,00 foram
em salário direto, dinheiro, e mais R$ 1.800 em tíquete-alimentação, para
vereadores que tinham dois assessores e que poderiam colocar mais três. Se
antes cada gabinete poderia ter até três assessores, a partir da lei pode ter
até cinco. O vereador Reinaldo Fernandes (PT) votou contra esse Projeto de Lei
também. Fernandes, além de votar contra, não se aproveitou da aprovação da Lei.
O vereador do PT não aumentou os gastos de seu gabinete
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