Edição 151 –
Junho/2013
Confusão no PSF Grajaú
A reportagem do jornal de fato foi procurada no dia 19 de
junho pela usuária do SUS Fabíola Fernanda do Nascimento, moradora do bairro
Dom Bosco. A moradora denuncia o que ela considera desrespeito por parte de Maria
Paula Gomes Lopes, enfermeira do PSF – Programa Saúde da Família - do bairro Grajaú.
Segundo relatos de Fabíola, a enfermeira a teria tratado mal por mais de uma
vez.
Fabíola relatou que estava se sentindo mal no dia 17 de junho e
procurou o Posto do PSF para ser atendida. Segunda ela, foi recebida pela
recepcionista de nome Lívia a quem falou de sua situação, pedindo para ser
atendida pelo médico ou pela enfermeira Maria Paula Gomes Lopes, que estavam na
Unidade no momento. A Enfermeira estava na Unidade mas não saiu de sua sala
para conversar, e teria mandado dizer que não ia atendê-la porque a usuária não
tinha consulta marcada e ela, enfermeira, estaria “abarrotada de serviço”.
Fabíola contou que, sem atendimento, procurou, sem ter condições financeiras,
um médico particular, pois estava com o rosto muito inchado e muito preocupada
com seu estado de saúde.
Fabíola Fernanda conta que voltou à Unidade no dia 19 e novamente
foi maltratada pela enfermeira Maria Paula Gomes Lopes. Segundo Fabíola, a
enfermeira disse que não ia atendê-la porque ela teria falado mal do PSF Grajaú
com seus vizinhos, teria “gritado pra todo mundo que a unidade não presta”. A
enfermeira teria dito que a Agente de Saúde da unidade era quem teria dito que
Fabíola estaria falando mal da Unidade no seu bairro. Maria Paula Gomes Lopes
teria encerrado seus desaforos mandando Fabíola procurar um médico particular.
Diante da insistência de Fabíola, a enfermeira teria dito: “Eu te encaminho pra
UPA, pra Policlínica mas aqui você não vai ser atendida!” “Ela me disse que era
ela que mandava na Unidade”, completou a usuária.
Outro lado
A reportagem do jornal de fato procurou a enfermeira Maria Paula
Gomes Lopes para ouvir sua versão dos fatos. A enfermeira negou todas as
acusações, disse que sempre tratou Fabíola com carinho e que, no dia que ela
procurou a unidade, não era possível atendê-la porque ela e o médico não
estavam na unidade. Disse que disponibilizou um veículo para levar Fabíola na
Policlínica mas que a usuária não compareceu para ser conduzida. Disse que não
foi mal-educada com a usuária.
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