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terça-feira, 9 de julho de 2013

Edição 151 – Junho/2013
Confusão no PSF Grajaú
A reportagem do jornal de fato foi procurada no dia 19 de junho pela usuária do SUS Fabíola Fernanda do Nascimento, moradora do bairro Dom Bosco. A moradora denuncia o que ela considera desrespeito por parte de Maria Paula Gomes Lopes, enfermeira do PSF – Programa Saúde da Família - do bairro Grajaú. Segundo relatos de Fabíola, a enfermeira a teria tratado mal por mais de uma vez.
Fabíola relatou que estava se sentindo mal no dia 17 de junho e procurou o Posto do PSF para ser atendida. Segunda ela, foi recebida pela recepcionista de nome Lívia a quem falou de sua situação, pedindo para ser atendida pelo médico ou pela enfermeira Maria Paula Gomes Lopes, que estavam na Unidade no momento. A Enfermeira estava na Unidade mas não saiu de sua sala para conversar, e teria mandado dizer que não ia atendê-la porque a usuária não tinha consulta marcada e ela, enfermeira, estaria “abarrotada de serviço”. Fabíola contou que, sem atendimento, procurou, sem ter condições financeiras, um médico particular, pois estava com o rosto muito inchado e muito preocupada com seu estado de saúde. 
Fabíola Fernanda conta que voltou à Unidade no dia 19 e novamente foi maltratada pela enfermeira Maria Paula Gomes Lopes. Segundo Fabíola, a enfermeira disse que não ia atendê-la porque ela teria falado mal do PSF Grajaú com seus vizinhos, teria “gritado pra todo mundo que a unidade não presta”. A enfermeira teria dito que a Agente de Saúde da unidade era quem teria dito que Fabíola estaria falando mal da Unidade no seu bairro. Maria Paula Gomes Lopes teria encerrado seus desaforos mandando Fabíola procurar um médico particular. Diante da insistência de Fabíola, a enfermeira teria dito: “Eu te encaminho pra UPA, pra Policlínica mas aqui você não vai ser atendida!” “Ela me disse que era ela que mandava na Unidade”, completou a usuária.  

Outro lado


A reportagem do jornal de fato procurou a enfermeira Maria Paula Gomes Lopes para ouvir sua versão dos fatos. A enfermeira negou todas as acusações, disse que sempre tratou Fabíola com carinho e que, no dia que ela procurou a unidade, não era possível atendê-la porque ela e o médico não estavam na unidade. Disse que disponibilizou um veículo para levar Fabíola na Policlínica mas que a usuária não compareceu para ser conduzida. Disse que não foi mal-educada com a usuária. 

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