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sábado, 26 de agosto de 2017

Edição 200 – Julho 2017
Veja como os deputados mineiros votaram a denúncia contra Temer (PMDB)
33 votaram contra a continuidade das investigações; 18 votaram a favor; um absteve-se e outro se ausentou


No último dia 2 de agosto, a Câmara dos Deputados votou o relatório sobre as denúncias contra o golpista michel temer (PMDB). O golpista é acusado de corrupção passiva. Ele pediu dinheiro ao empresário Joesley Batista (JBS) para pagar ao deputado-prisioneiro Eduardo Cunha (PMDB) 500 mil reais por semana para que Cunha não fizesse delação contra ele, temer. Temer conseguiu um parecer a seu favor na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e a oposição precisava de 342 votos para que ele fosse afastado do cargo para ser processado criminalmente pelo Supremo Tribunal Federal.
De acordo com levantamento da ONG Contas Abertas, o temer empenhou R$ 4,1 bilhões para  emendas parlamentares em 2017. Desse montante, R$ 2,1 bilhões foram liberados somente no mês de julho, quando a CCJ votaria o relatório que pedia seu afastamento. 
A liberação de verbas para emendas parlamentares foi o principal recurso de temer (PMDB) para escapar ao seu processo de cassação. Com dinheiro público, ele comprou o apoio dos deputados. De R$ 102 milhões entre janeiro e maio, o governo passou a liberar R$ 2 bilhões em junho e R$ 2,1 bilhões em julho somente até o dia 19. É o habitual balcão de negócios do Estado "democrático" dos patrões e políticos corruptos.
A liberação de verbas para emendas parlamentares é um dos mais frequentes e habituais métodos que o executivo utiliza para comprar apoio dos deputados.
Por isso que após a acusação de Temer passar a representar um perigo para seu mandato, o volume de recursos liberados pelo presidente cresceu em 40 vezes quando comparado aos cinco primeiros meses do ano. Enquanto afirmam não ter dinheiro para saúde, educação, previdência e demais direitos sociais, o dinheiro corre solto no Congresso para garantir tanto a aprovação das reformas que tiram nossos direitos, como a manutenção do golpista no Planalto.

Veja como votaram os deputados mineiros em relação à denúncia contra o presidente Temer:
Contra a investigação, a favor de temer e da continuidade de reformas contra os trabalhadores

Toninho Pinheiro (PP)
Caio Narcio (PSDB)
Tenente Lúcio (PSB)
Marcelo Aro (PHS)
Franklin (PP)
Domingos Sávio (PSDB)
Leonardo Quintão (PMDB)
Rodrigo de Castro (PSDB)
Mauro Lopes (PMDB)
Delegado Edson Moreira (PR)
Saraiva Felipe (PMDB)
Ademir Camilo (PODE)
Aelton Freitas (PR)
Bilac Pinto (PR)
Bonifácio de Andrada (PSDB)
Brunny (PR)
Carlos Melles (DEM)
Dâmina Pereira (PSL)
Diego Andrade (PSD)
Dimas Fabiano (PP)
Fábio Ramalho (PMDB)
Jaime Martins (PSD)
Luis Tibé (PTdoB)
Luiz Fernando Faria (PP)
Marcos Montes (PSD)
Marcus Pestana (PSDB)
Misael Varella (DEM)
Newton Cardoso Jr (PMDB)
Paulo Abi-Ackel (PSDB)
Raquel Muniz (PSD)
Renato Andrade (PP)
Renzo Braz (PP)
Zé Silva (SD)


A favor da investigação
Adelmo Carneiro Leão (PT)
Leonardo Monteiro (PT)
Margarida Salomão (PT)
Padre João (PT)
Patrus Ananias (PT)
Reginaldo Lopes (PT)
Gabriel Guimarães (PT)
Jô Moraes (PCdoB)
Lincoln Portela (PRB)
Luzia Ferreira (PPS)
George Hilton (PROS)
Júlio Delgado (PSB)
Laudívio Carvalho (SD)
Marcelo Álvaro Antônio (PR)
Stefano Aguiar (PSD)
Eros Biondini (PROS)
Subtenente Gonzaga (PDT)
Weliton Prado (PMB)

Abstenção
Rodrigo Pacheco (PMDB)


Ausente
Eduardo Barbosa (PSDB)

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