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quinta-feira, 16 de agosto de 2012


Edição 139-julho/2012
Opinião
Petulância
Por Walter Matosinhos

“A queda acompanha a petulância; a glória acompanha a humildade." Manúcio

Em meio ao ardor do embate político provocado pelo ambiente eleitoral, alguém soltou a detestável pérola: “o pessoal da prefeitura está em nossas mãos”, querendo com isso dizer que os servidores públicos não têm dignidade porque podem ser manipulados.
Há um terrível engano. Em primeiro plano, verifica-se a absurda falta de respeito com as pessoas e com as famílias dos servidores e, em plano outro, contata-se o terrível dano que o poder e os seus fragmentos  provocam nas pessoas psicológicas e moralmente desestruturadas.
Há, sem dúvida, os pusilânimes, aquelas pessoas que são facilmente cooptadas, não para servir o povo, mas para agir como “pau mandado”, invertendo a lógica prevalente do servidor público, que é a de prestar os seus conhecimentos e o seu valoroso trabalho em benefício da população.
Certamente desconhecem o importante trabalho de muitas pessoas, a maioria submetida a concurso público honesto e outras tantas que pela especialidade de sua formação profissional são contratadas com a mesma finalidade: atender o contribuinte com presteza, lealdade e, acima de tudo, com eficiência. Desconhecem também o caráter dessas pessoas, o esforço delas, pais e mães de família, jovens esperançosos, que buscam, pelo trabalho sério, crescer na vida e se tornarem pessoas úteis à sociedade.
Os meios de comunicação não se ocupam da maioria dos servidores públicos, pessoas naturalmente honestas, mas são fartos em noticiar as atividades daqueles que levianamente mancham a reputação da categoria, enriquecendo-se ilicitamente.
Está longe a época em que o poder amedrontava as pessoas fazendo-as massa de manobra.  Hoje, com o incrível avanço das comunidades pelas amplas oportunidades de acesso aos vários campos do conhecimento, as pessoas podem, com tranquilidade e sem receios, exercer o livre arbítrio na condução de suas vidas.
Equivocam-se os que pensam que o coronelismo está de volta. Está sepultada a época do exercício do poder pela força, pela falta de respeito, pela descompostura, pela arrogância e pela submissão  ao poder financeiro. Hoje, a sociedade está submetida ao império da lei e há juízes para aplicá-la.

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