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sábado, 14 de março de 2015

Minas denunciará Aécio e Anastasia ao Ministério Público Federal


O deputado estadual Durval Ângelo, líder da bancada do PT no Legislativo mineiro, declarou recentemente que houve “total corrupção” nas gestões do PSDB iniciadas no Estado em 2003, com a eleição de Aécio Neves para o governo do Estado. Segundo Ângelo, conclusões da uma auditoria sobre os governos anteriores são “estarrecedoras”.
Ângelo afirmou ao jornal O Estado de São Paulo que as irregularidades envolvem os governos anteriores exatamente com as mesmas empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Segundo o petista, há uma investigação em curso com foco na construção do estádio Mineirão – que será alvo de CPI que a bancada estadual do PT pretende abrir –, a construção da Cidade Administrativa pelo governo Aécio Neves, a construção de estradas dadas em concessão à iniciativa privada (empreiteiras citadas na Operação Lava Jato), pagamento de vantagens irregulares a servidores vinculados aos governos tucanos e irregularidades na companhia de saneamento básico de MG, a COPASA. Segundo Ângelo, esses são os focos principais das auditorias dos governos Aécio Neves e Antônio Anastasia (ambos do PSDB) que o governo Fernando Pimentel (PT) está levando a cabo, mas não são todos, haveria muitas outras linhas de investigação.
O deputado petista afirma que já existem “elementos evidentes” sobre corrupção nas gestões tucanas e esses elementos serão tornados públicos no fim de março ou começo de abril.
Ângelo informa que os suspeitos sem foro privilegiado serão denunciados ao Ministério Público Estadual, apesar de ser controlado por um procurador-geral indicado pelo ex-governador Anastasia. Com foro privilegiado só figuram nas investigações os ex-governadores tucanos, que, por conta disso, serão denunciados ao Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.

Operação Lava Jato

O deputado também disse que, durante os governos tucanos, Secretários de Estado, por exemplo, eram denunciados ao MP mineiro pela oposição, mas, como tinham foro privilegiado – só podiam ser investigados pelo chefe do MP Estadual –, as investigações não andavam, pois o procurador-geral “sentava em cima”. Como agora esses servidores não têm mais foro privilegiado por não fazerem mais parte do governo qualquer procurador poderá investigá-los.
Já Aécio e Anastasia, por serem senadores poderão ser investigados pelo MPF, apesar de que a competência para investigá-los seria do procurador-geral do Estado. Mas como algumas supostas irregularidades os vinculam a empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, que tem escopo federal, a denúncia pode ser feita à Procuradoria Geral da República. Na última semana, o Senador Antônio Anastasia foi citado na lista de políticos envolvidos na operação Lava Jato. Anastasia foi incluído na lista pelo Procurador Geral da República, que é também o representante do Ministério Público Federal, Rodrigo Janot. 
O deputado Durval Ângelo diz que, como se trata do PSDB, ele desconfia de que um elemento fundamental em investigações, a pressão da imprensa, não existirá, facilitando a vida dos acusados. Mas afirma que o que cabe ao governo Pimentel fazer, está sendo feito.


Fonte: Brasil 247

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