Edição 107 – Outubro/2009
Inhotim demite uma centena
O mês de outubro não foi bom para os trabalhadores de Brumadinho: 80 funcionários efetivos e 18 estagiários foram demitidos pelo Instituto Inhotim. Em uma cidade em que a maioria dos trabalhadores são de pequenas e microempresas, quando uma grande empresa demite, há sempre um desconcerto. Inhotim trem sido um dos maiores empregadores, junto com a Prefeitura Municipal, o Estado de Minas Gerais e a Vale, e tem sido um espaço importante para a juventude. Os demitidos estão de diversos setores do Museu.
Entre os demitidos está Ana Lúcia Gazzola, então diretora executiva do Inhotim. O cargo foi assumido por Hugo Vocurca, que antes exercia a função de diretor executivo adjunto da instituição.
Reestruturação interna
Nossa reportagem entrou em contato com Inhotim para saber o motivo das demissões. Segundo a Assessoria de Imprensa, o que aconteceu foi “uma grande reestruturação interna”, com a reafirmação da vocação em três grandes áreas: como museu de arte contemporânea, parque ambiental e vetor de desenvolvimento sócio econômico da região. Segundo Isabela Marschner, foram extintas “algumas diretorias e departamentos, como as diretorias de Comunicação e Gestão do Conhecimento.” Ainda segundo a Assessoria de Imprensa, as demissões se deram “em decorrência de um ajuste financeiro inadiável”.
Realocação
“O Instituto Inhotim está trabalhando na realocação dessas pessoas”, disse Marschner. “Até o momento, 35 ex-funcionários, moradores de Brumadinho, estão novamente empregados ou estão participando de processos seletivos em outras empresas de Brumadinho”, declarou a Assessora.
E em 2014 a história se repete no Inhotim.
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