Edição 107 – Outubro/2009
Opinião
ELABORAÇÃO DO MURAL
DA NOSSA VIDA!!!
Margarida de Mello Silva
Adm - Margarida de Mello Silva CRA 32988 - Administradora de Empresas. MBA-FGV Gestão de Pessoas com Ênfase
Nossa opinião de hoje vem do meio dos nossos melhores sentimentos, pois pensamos que muitas vezes podemos ajudar alguém ou sermos ajudados se houver compartilhamento ou entrega com sinceridade. Temos uma vida dedicada com qualidade, visando proporcionar valores significativos nas áreas em que temos conhecimento, mas, acima de tudo, preocupados com o bem-estar das pessoas, suas realizações, suas aspirações, suas frustrações, seus sonhos em todas as áreas da vida, sua realidade. E aí somos perguntados por que a vida apresenta oportunidades desiguais? Por que muitas e muitas vezes sofre-se tanto por motivo simples? Por que se abate tanto com descobertas negativas? Por que se valoriza tanto uns e outros melhores não? Por que as pessoas perseguem? Porque a prática da justiça para muitos não está incluída em suas ações. Porque não abrimos o coração e nos expressamos. Porque somos humanos e temos fraquezas. Porque se tem muita vergonha de dizer “não sei” e abrir-se para o aprendizado. Porque se sente constrangido de discordar. Porque se prefere esquivar, deixar passar a lutar, buscar e encarar a realidade, a verdade e ser verdadeiro. Isso é essencial, pois a busca da verdade nada mais é do que uma tentativa de explicar a realidade. Precisamos trazer conosco que, na medida em que compreendemos essa realidade, mais condições teremos para agir sobre ela. Porque se se deixa outro decidir por nós, não fazemos o nosso momento. Espera-se.
Porque trazemos em nosso comportamento traços de desprendimento e por não sermos capazes de fazer coisas ruins com os outros pensamos que não farão conosco: ledo engano. Muitas vezes ainda porque não nos achamos capazes de não deixar o errado prevalecer. Importante é não aceitar o errado como se fosse comum, natural. Se seguirmos a linha normal do raciocínio, veremos o quanto somos envolvidos pelos acontecimentos. Devemos ter a humildade para reconhecer que falhamos; que esperamos de quem não devia. Porém se formos raciocinando com mais cautela e frieza, perceberemos que as coisas, os acontecimentos têm o valor que a eles atribuímos e muitas vezes tomados pelo impacto ou por surpresa fazemos uma avaliação de valores exagerados porque não nos preparamos para tal; Ou fomos pegos em momentos de fragilidade. Não podemos valorizar em demasia as coisas que recebemos ou que os outros fazem contra nós. Partamos de um pensamento simples, eles não merecem o nosso sofrimento. Tenhamos coragem e fé para ultrapassarmos as fases negativas, e não nos deixemos desanimar. Para não nos tornarem amargos e nos desencantarmos com a vida. Talvez não sejamos os únicos a pensar dessa maneira, contudo sabemos o quanto é duro termos que engolir as injustiças ou ainda termos que nos valer da força interior guardada no âmago de nossa alma para que saibamos nos retirar, recuar, desconhecer o praticado, o recebido. A nossa melhor oportunidade com certeza não será o ataque em mesmo nível e tomado pelo descontrole; recuar é preciso para que se possa se fortificar e separar do nosso caminho o lixo até mesmo humano que se interpõe por ser mesquinho, vulgar, egoísta e despido de valores morais e éticos. Isso é ter lucidez!
Não devemos desistir nunca! Clarice Lispector nos proporciona grande momento de reflexão e sabedoria quando roga: “Senhor, daI-me a perseverança das ondas do mar que fazem de cada recuo o recomeço de um novo avanço.” Isso de deixar o singular para sermos plural nas nossas ações, atos e comportamentos deve ser real, limpo, verdadeiro. Não podemos mascarar as nossas reais intenções. Não podemos usar de subterfúgios para machucar a outro que não entra em sua vida para isso. Importantíssimo, não podemos deixar nas mãos de outro ou de alguém a construção da nossa felicidade. Cabe a nós sermos responsáveis por ela, comprometidos com ela; cabe a nós encontrarmos outras variáveis; cabe a nós atar ou desatar as nossas amarras! O importante é termos certeza do que queremos, buscamos e repartimos. Sentimentos maiores devem ocupar a nossa existência para que possamos, aliados à razão e coração, valorizar a vida e vivê-la e não ter a “vergonha de ser feliz”. Espero ter podido ser útil ao nosso debate e principalmente ter respondido ou proporcionado outras variáveis aos meus queridos solicitadores, muito especialmente para a turma super jovem dos estudantes, pois pensamos que sentimentos indeléveis como o amor, a justiça e a partilha devem fundamentar a nossa vida, a nossa existência. Somos passageiros, porém podemos ser produtivos do bem.
Agradecimento. Agradeço a Deus pelo dom da Vida e a alegria de ter meu filho Gustavo aniversariando comigo 18/10; Minha filha Yolanda, pela promoção do jantar e as surpresas do encontro. Parecia um sonho com chuva de prata e música ao vivo, com aproximadamente oitenta amigos/amigas e crianças que por lá passaram, celebrando a vida e os sentimentos. Cartões, telefonemas e e-mails. Sensibilizada: Obrigada a todos.
Lembremo-nos dos nossos mortos pela Oração.
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