Edição 160 –
Março/2014
Editorial
Educação
no trânsito já!
O Secretário
Bones já não é mais secretário. Dele foi a coragem de mexer no trânsito,
agradando a uns, desagradando a outros. Nem tudo está resolvido, e seria de
muito bom grado, sem querer fazer trocadilhos, que a Administração,
especialmente o novo Secretário e o serviço de trânsito ouvissem atentamente as
reclamações da população para buscar o melhor para o maior número de cidadãos.
Melhorou?
Melhorou, principalmente quanto aos engarrafamentos, mesmo que os veículos
tenham que andar um pouco mais.
Mas há algo no
trânsito no centro da cidade que precisa ser urgentemente pensado: a educação!
O SETRANB precisa, urgentemente, fazer uma intervenção educativa, colocar gente
na rua para orientar a motoristas e pedestres, distribuir panfletos, algo nesse
sentido. A falta de educação está grande: nem mesmo as autoridades, policiais
inclusive, andam respeitando as leis de trânsito em Brumadinho.
Não raro a gente
vê um carro ou caminhão parado na rua Pres. Vargas onde o estacionamento é
proibido. Na Av. do Bananal, motoristas estão colocando carros em cima das
faixas de proibição sem o menor escrúpulo. Na mesma avenida, e em outras ruas,
pedestres recusam-se terminantemente a passar sobre a faixa de pedestres,
enquanto motoristas recusam-se terminantemente a parar e esperar o pedestre,
calmamente, como manda a lei: o pedestre tem preferência! Ele é mais frágil na
relação, precisa da proteção. E quando um motorista para, o outro costuma não
parar – especialmente os motoqueiros - e por pouco não atropela quem já está no
meio da travessia. A propósito, a Prefeitura precisa repintar as faixas, muitas
delas quase invisíveis!
Tem gente muito
irritada porque, ao vir do São Conrado para o Canto do Rio, deve fazer um
retorno longo pela Bananal. Outros, ao irem para o São Conrado, porque devem
fazer um retorno de 100 metros depois da ponte. E estão descumprimento a regra,
e ultrapassando a barreira de “olho-de-gato”, em nome de uma pressa que bagunça
a vida dos outros cidadãos, que, diga-se de passagem, também, têm pressa (êta
vida apressada essa nossa!)
Reinaldo Fernandes
Editor
|
Depois da
Educação, é preciso pensar em multas. Infelizmente, há muitos de nós que só
aprendem quando o bolso dói! Se não há punição, e se a “cara de pau” não tem
limites, muitos motoristas vão continuar fazendo o que bem entendem – ou seja,
o que é melhor unicamente para eles, o que lhes é mais cômodo, como parar na
pista dupla em frente ao seu banco.
Por fim, que tal,
especialmente os que moram nos bairros mais próximos do Centro, colocarmos na
ordem do dia sairmos mais a pé do que de carro?
Nenhum comentário:
Postar um comentário