Edição 168 – Outubro
Galo é campeão da Copa do Brasil
Não deu outra: os
atleticanos mais apaixonados reuniram-se no Centro da cidade dia seguinte ao
último jogo para comemorar a conquista inédita de Campeão da Copa do Brasil
2014. E a comemoração não era apenas por causa da conquista, mas também porque
o título foi conquistado em cima do maior rival, o Cruzeiro. E foram duas
vitórias seguidas, 2 X 0, no Independência, com apenas atleticanos nas
arquibancadas. Depois, 1 a 0, diante de
37 mil cruzeirense, e apenas 1.800 atleticanos, em pleno Mineirão.
A festa foi
comandada por Toninho de Piedade do Paraopeba - um dos atleticanos mais
apaixonados de Brumadinho -, o eterno Adão Mexerica, Guati e Renato campos. Na
Praça da bandeira teve de tudo: chopp, “pelada”, exposição de galo e muita
animação o dia 28 todo.
Moção
Já a Câmara de
Vereadores aprovou, no mesmo dia 28, “Moção de Congratulações” proposta pelo
vereador Reinaldo Fernandes (PT), que será entregue à direção da Galoucura de
Brumadinho.
Campanha
Da tranquilidade das vitórias contra o
Palmeiras ao título diante do Cruzeiro, passando pelas épicas viradas em cima
de Corinthians e Flamengo. A história que o Atlético-MG escreveu na conquista
da Copa do Brasil de 2014 é contada em oito partidas contra quatro adversários,
todos campeões do torneio anteriormente, superação dos desfalques que surgiram
ao longo da campanha, além da consolidação de promessas da base, como Jemerson
e Carlos, e da afirmação definitiva de Luan. Ao todo, foram seis vitórias, duas
derrotas e um item a mais para a sala de troféus do clube.
Uma das vitórias mais significativas foi
sobre o Corinthians. Depois de perder em SP por 2 a 0, o Galo precisava vencer
no Mineirão contra um time que toma poucos gols (o Corinthians
tem a segunda melhor defesa do Campeonato Brasileiro). Parecia impossível.
Apenas parecia. O Galo meteu 4 a 1. Quando Guerrero abriu o placar para o
Corinthians no Mineirão, poucos acreditavam que o Timão pudesse levar quatro
gols. Entre esses poucos, certamente, estavam os jogadores do Galo, que em
nenhum momento deixaram de pressionar. A recompensa veio com um gol de Luan, dois
de Guilherme (melhor jogador em campo) e o gol da classificação marcado por
Edcarlos, aos 41 do segundo tempo. Além de levar a vaga, o Galo espantou um
fantasma, pois em seis disputas anteriores contra os corintianos no mata-mata,
havia perdido todas.
Outra belíssima vitória foi sobre seu
segundo maior rival, o Flamengo. No primeiro jogo, o Flamengo, fez 2 a 0, e o
placar só não foi maior porque Victor fez uma grande partida. Mais uma vez, a
classificação atleticana parecia impossível. E o time, naquele momento, já
sofria com lesões de jogadores importantes, como Guilherme. Tudo conspirava
contra a classificação do Atlético-MG na semifinal da Copa do Brasil. A
diretoria dispensou três jogadores por indisciplina entre uma partida e outra
contra o Flamengo: Jô, André e Emerson Conceição. A desvantagem já era imensa e
aumentou após o gol de Everton, no primeiro tempo. Mas Carlos, ainda no
primeiro tempo, empatou. Maicosuel, Dátolo e Luan, este aos 39 minutos do
segundo tempo, garantiram mais um milagre e a vaga do Galo na final contra o
Cruzeiro.
Na
decisão, o adversário do Galo foi o arquirrival, o time que, antes do primeiro
jogo, estava prestes a se tornar campeão brasileiro. E o Atlético-MG, jogando
no Independência, venceu com autoridade: fez 2 a 0, criou as melhores chances
de gol da partida e praticamente não deixou o time celeste atacar. Construiu
uma vantagem importantíssima para o jogo de volta. Luan e Dátolo fizeram os
gols do triunfo.
O
segundo jogo da decisão foi muito parecido com o primeiro. O domínio atleticano
foi evidente desde o início, e o gol marcado por Diego Tardelli, no fim do
primeiro tempo, praticamente encerrou a disputa. No segundo tempo o Galo
administrou a imensa vantagem que tinha. O título veio sem sobressaltos, sem o
drama das quartas de final e da semifinal, mas nem por isso foi menos
comemorado.
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Guati, Toninho Piedade do Paraopeba e Adão Mexerica: no comando preto e branco |
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