Edição 169 – Dezembro
Talvez nunca mais surja um país esquisito
assim, que tem mais médico, poeta, músico, ator e físico nuclear do que
agricultor, feirante ou excluído. Em que a saúde pública e gratuita é um
direito de verdade. Que obteve os melhores resultados escolares em Linguagem,
Matemática e Ciências Naturais nas provas organizadas em nível latino-americano
pela Unesco.
Cuba é desses lugares de sonho. Fascinou o
menino Federico “verde que te quiero verde” García Lorca (1898-1936), que
colecionava as tampas das caixas de charutos cubanos que chegavam a Granada,
onde nasceu. As litogravuras coloridíssimas, carregadas de palmeiras,
plantações, céus pintados de turquesa e medalhas de ouro faziam-no sonhar com
uma Cuba distante e onírica.
Quais serão os
próximos sonhos que a ilha irá embalar? É o povo cubano quem dirá. Se não virar
Miami, a humanidade já estará no lucro.
Jornalista Laura Capriglione, no texto “Adiós Coppélia, Viva o McDonald’s! Um
drama cubano depois do fim do embargo econômico”
“É importante frisar que não estou tomando partido por este ou aquele partido/candidato.
Falo o que penso, sou funcionário do Estado e não dependo de política. Mas
gosto de verdade da minha cidade, e a inércia está imensa. Indago pra onde vai
tamanho faturamento da cidade se não estamos vendo nem sequer o básico
acontecer?”
Tiago
Morais, morador do Canto do Rio, em postagem no facebook
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