Edição 170 –
Janeiro
Editorial
Em busca do equilíbrio
Nem tanto o céu, nem tanto o mar. O
equilíbrio, esse talvez seja o nosso maior desafio no dia-a-dia. Nem falar
demais, nem falar de menos; nem reclamar demais, nem reclamar de menos; nem
aceitar demais, nem aceitar de menos. Nem rir demais, nem ser sério demais.
Nesta edição, trazemos, como matéria
central, “A crise da água”. Quando o problema da falta de água já nos atingia,
o governo Aécio Neves/Anastasia censurou a imprensa, que, também com
conivência, não falou um “a” sobre o assunto.
O resultado está aí, o terror espalhado por Minas Gerais, o risco
iminente de falta d´água até para beber. Na discussão sobre a economia, todo o
fardo nas costas da população. E a indústria, o agronegócio e as mineradoras?
Também delas é necessário que se cobre economia. O Governo de Minas falou de
menos, enganou nossa população.
Reinaldo Fernandes
Editor
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Quem falou demais foi o cidadão Maurício
Oliveira Chaves. Falou o que não devia. Usando a rede social facebook, falou “o
diabo” a respeito de um vereador da cidade. Achou que, atrás de um computador,
poderia falar qualquer coisa, impunemente. Fez falsas acusações, chamou de
criminoso, caluniou, injuriou, difamou. Não soube manter o limite entre a
crítica própria e necessária dos sistemas democráticos e descambou para o
individual, o pessoal, os ataques gratuitos. Agindo de forma desiquilibrada,
foi condenado a indenizar o vereador, uma condenação com “efeito
pedagógico-sancionador“, ou seja, para ensinar ao cidadão que ele não pode
causar danos morais às pessoas de bem, sair por aí caluniando, difamando e
injuriando as pessoas de bem. Numa cidade em quem há bandidos que gostam de
sair por aí de madrugada, colocando carta anônima nos portões, pode servir
também como um alerta. “A indenização deve servir como
alerta para o demandado proceder com maior cautela em casos semelhantes”, nas
palavras da Juíza.
E, em nome do
equilíbrio, não falaremos demais. Paremos por aqui. Boa leitura dessas nossa
edição de nº 170.
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