Edição 196 – Março 2017
Reforma da Previdência
Luta
também em Brumadinho
Brumadinho é, historicamente, uma cidade que não se mobiliza nas grandes
lutas nacionais e nas locais. Os trabalhadores do Estado de MG já chegaram a fazer
greves de mais de mês enquanto os professores daqui trabalhavam normalmente,
como se nada estivesse acontecendo. No entanto, isso vem mudando
gradativamente. Já no ano de 2016, estudantes patrocinaram bate-papo, aulão e
até passeata contra a PEC 241/55.
Neste ano, quem está dando show são os trabalhadores e alunos do Grêmio
da Escola Estadual Paulina Aluotto Ferreira. Esses trabalhadores, agindo como
deve ser na democracia, respeitaram a decisão da Assembleia Estadual da
Educação e aderiram à greve. Mas não ficaram só nisso.
Muitos professores, tendo à frente a direção do Sind-UTE (Lilian
Paraguai, Mario Celeste, Zelinha, Sandra Cristina, Eudes e outros) ainda
tentaram mobilizar outros trabalhadores que, mesmo sendo professores, ainda não
perceberam a gravidade do momento. Mesmo sendo destratados numa ou noutra
escola mesmo sendo tratados como inimigos por colegas, se mantiveram firmes.
Debate com deputada
No dia 17 de fevereiro, o SindUTE promoveu
um debate com a deputada estadual Marília Campos (PT). Marília estava acompanhada
pelo economista José Prata Araújo, colaborador do mandato que fez a palestra
sobre a Reforma da Previdência.
Participação
nos atos em BH
Diversos professores estiveram presentes nas manifestações em BH, sempre
acompanhados de estudantes da Paulina que fazem parte do Grêmio Estudantil.
Reunião com pais, roda de conversa e coleta de assinaturas
Preocupados em esclarecer aos pais os motivos da greve e sobre a Reforma,
Sindicato, professores e grêmio fizeram mais dois eventos na Paulina. Em um
deles, reuniu os pais para um bate papo sobre as propostas do governo Temer.
Noutro, convidaram toda a cidade – e professores que estavam “furando” a greve
– para uma roda de conversa sobre o assunto.
Já no daí 31 de março, Dia de Mobilização Nacional, professores e alunos
estiveram na Praça da Bandeira coletando assinaturas contra as reformas do
Governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB/PSDB).
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