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terça-feira, 11 de dezembro de 2018


Edição 215 – Novembro 2018
Nenen da Asa decreta “Estado de Emergência” e dá férias para todos os servidores
Vereador Max Barrão questiona o destino do dinheiro público e acusa o prefeito de ser “mentiroso”

Os servidores públicos municipais estão de férias coletivas desde o dia 1º de dezembro. A decisão foi tomada pelo prefeito Nenen da ASA (PV), que fez publicar um Decreto de Emergência. No Decreto, o prefeito alega que a culpa é do governo de Minas, que está com repasses atrasados ao Município. O Prefeito esqueceu-se de dizer que seu partido apoiou o Golpe de Estado contra a Presidenta que obteve quase 55 milhões de votos nas urnas. Esqueceu também de dizer para a população que seu partido votou pelo congelamento de gastos, por 20 anos, com a Saúde e outros serviços municipais, e que o governo temer (PMDB) deve milhões e milhões a MG e a outros estados da Federação.

42ª maior arrecadação de MG

Brumadinho é uma cidade rica. Dentre os 853 municípios mineiros, apenas 41 deles são mais ricos do que Brumadinho. Enquanto Nenen da ASA (PV) reclama falta de dinheiro, o vereador Max Barrão (PP) grava vídeo e o espalha nas redes sociais, mostrando que a arrecadação do Município é maior do que R$ 13 milhões a cada mês, e questiona ao Prefeito sobre o destino desses milhões.  A média dos 9 últimos meses de arrecadação é de mais de R$ 13 milhões, informações repassadas pelo próprio Tribunal de Contas de Minas Gerais. Em novo vídeo, Barrão acusa ao prefeito de não sabe matemática e sugere a Nenen que peça ajuda ao Secretário de Fazenda. Barão ainda afirmou que acionaria a Justiça contra o Prefeito por tê-lo chamado de mentiroso. “Mentiroso é você, ou o Tribunal de Contas”, acusa Barrão.

Não é crise, não, é má gestão!”

Existe, sim, uma má gestão! Não é crise, não, é má gestão!”, acusa Max Barão ao Prefeito. E lhe lembra que, em 2017, os cargos comissionados do prefeito teriam consumidos mais de 6,275 milhões de reais do dinheiro público.   
Na campanha eleitoral de 2016, Nenen da ASA garantiu que não faltava dinheiro na Prefeitura de Brumadinho, dizendo que em sua gestão nunca tivera arrecadação maior do que 10 milhões mensais. Nenen disse, naquela oportunidade, que o problema era “falta é competência”, referindo-se à gestão de Antônio Brandão (PSDB). Vídeo com essa fala do atual prefeito circulou pela internet nos últimos dias, mostrando a importância das redes sociais na difusão de informações e de memória.
    

Sind-UTE diz que decreto é ilegal

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de MG, Sind-UTE, subsede Brumadinho garante que o Decreto Municipal nº 216/2018, que declarou “Estado de Emergência Financeira no Município de Brumadinho”, é ilegal. Segundo a Coordenadora da entidade, Lílian Paraguai, o Decreto não teria legalidade, uma vez que não foi devidamente reconhecido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais – ALMG, e conforme prevê a Lei Complementar 101/2000, em seu artigo 65.
A informação foi dada em reunião da entidade com alguns vereadores. Na reunião, o representante do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese, Diego Severino Rossi de Oliveira, apresentou dados do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais – TCE-MG que indicam que o Município possuía, até 30 de setembro de 2018, um saldo de R$ 21.081.280,36 (vinte e um milhões, oitenta e um mil, duzentos e oitenta reais e trinta e seis centavos).

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