de fato

Edição 111-Março/2010

Usuários reclamam do transporte da Secretaria de Saúde

Usuários estão reclamando do transporte da Secretaria Municipal de Saúde, quando o caso é de consulta do CISMEP – Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Vale do Paraopeba. Nesses casos, os pacientes têm que se deslocar para cidades vizinhas para fazerem consultas especializadas. “É muita desorganização, marcam um horário, chega lá é outro horário de saída”, diz um usuário que prefere não ser identificado, com medo de represálias da Administração Municipal.

Outra usuária conta que recentemente teve que ir numa consulta em Betim. Sua consulta era às 13e30hs e esperou até mais de seis horas da tarde para vir embora. Segunda ela, quando a van alugada pela Prefeitura chegou – o ônibus não foi porque estaria quebrado -, não cabia todo mundo e teve que esperar outro veículo, que também não chegou.

Outro lado

O de fato procurou o Coordenador de Transporte da Secretaria de Saúde, Alyson da Costa Couto, para que a Secretaria de Saúde pudesse dar sua versão da reclamação. O Coordenador de Transporte se mostrou bastante irritado com as perguntas do jornal, feitas pelo telefone, respondeu-as mas exigiu que fossem feitas por escrito. Apesar da irritação inicial, o Coordenador se mostrou cordial quando nos recebeu pessoalmente. Em resposta escrita, o Coordenador alegou que “o agendamento das consultas é feito ‘on line’ entre o setor de marcação de consultas da SMS e o CISMEP, e a partir desde momento é impresso uma passagem que é anexada a documentação de cada paciente, com horário de saída do transporte e de consulta no CISMEP, impossibilitando qualquer troca de horários.”

Sobre o microônibus quebrado, o Coordenador disse que o fato deve ter acontecido no dia em que ele “estava em manutenção preventiva (manutenção esta agendado pelo estado) onde a Secretaria já havia agendado 50 pacientes”. Ele declara que mesmo assim foi possível “efetuar o translado de todos com uma Van e uma Kombi, sem ter que demarcar (sic!) nenhuma consulta. O Coordenador insistiu em que “os veículos no daí relatado terminaram sua jornada de serviços às 17:30 horas e 17:50 horas, no pátio da policlínica com o restante dos pacientes que foram no decorrer do dia, e sem deixar nenhum paciente sem condução.”