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terça-feira, 15 de junho de 2010

Edição 113-Maio/2010
Mais problemas no transporte da Secretaria de Saúde

Dona Isaura Rodrigues Alves, moradora do bairro Silva Prado, tem 67 anos, sofre com o diabetes, toma remédio controlado e se locomove com dificuldades, segurando em uma bengala. No dia 31 de maio, tinha uma consulta no CISMEP em Betim. No dia 28, sexta-feira, recebeu telefonema do PSF Jota, avisando-lhe que o ônibus passaria para pegá-la às 5 horas e 40 minutos da manhã. Mas não passou. Nem às 5:40, nem às 6, nem às 7. Quando conseguiu falar na Policlínica e reclamar do descaso, recebeu a resposta: “A senhora foi esquecida pra trás.”
Uma idosa, 67 anos, com diabetes, esquecida pela Secretaria de Saúde de Brumadinho. “Levantei às 5 horas e fiquei na friagem, esperando para ser esquecida”, reclama dona Isaura à reportagem do de fato.
Ela conta que depois das sete horas, um carro apareceu para pegá-la. Era o carro que vai à cidade de Betim, todos os dias, para buscar e levar de volta o Secretário de Saúde. Dona Isaura não soube explicar se o Secretário, como ela, já foi esquecido “pra trás” alguma vez. 

Abandono duplo

Dona Isaura foi à consulta ao Oftalmologista e conta que por volta das 10 horas estava de volta a Brumadinho. Elogia o PSF Jota e fala à reportagem que, no ônibus, a funcionária estava bem atenta, anotando tudo, verificando se todos estavam no veículo. No entanto, o profissionalismo da funcionária do ônibus não se repetiu no setor de transporte da Secretaria de Saúde. A usuária relata que ficou longo tempo esperando o transporte para voltar para casa. “Fiquei na policlínica mofando desde as 10 horas”, diz. Quando reclamava, diziam que um veículo apareceria para pegá-la, mas a promessa não se cumpria. “Você sabe como é diabetes, a gente fica suando frio, tem que comer de 3 em 3 horas mas não pode comer qualquer coisa”, relata, explicando que “chegava e saía carro o tempo todo” e ela continuava “mofando”. Dona Isaura, mesmo com seus problemas de locomoção, saiu de onde estava para reclamar. Só assim conseguiu ser atendida em sua necessidade. “Havia carro parado e eu esperando para vir embora”, finaliza ela.  

Outro lado

Pelo telefone, a reportagem do de fato contatou Alyson Couto, Chefe do Setor de Transportes da Secretaria de Saúde. O jornal comunicou que enviaria um e-mail, solicitando um posicionamento da Secretaria, como foi feito. Até o fechamento da edição,o jornal não recebeu nenhum retorno.    

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